No mês passado, a Escola Beit Yaacov recebeu a visita do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg. O prefeito lidera a cidade mais internacional do mundo, é um judeu consciente e um dos homens mais bem sucedidos dos Estados Unidos. Além de se dedicar à filantropia e à proteção do meio ambiente, Bloomberg decidiu entrar na política para usar seu talento em benefício de outros. Na palestra que proferiu durante a visita, perante um público de 700 pessoas, o prefeito contou sua história, falando de seu lar, onde lhe foram transmitidos os valores do judaísmo. Seus pais mantinham as tradições judaicas e respeitavam as leis da Cashrut.
Os temas centrais abordados nessa palestra – a educação, a tradição e a responsabilidade coletiva do Povo Judeu – encontram eco na seguinte mensagem, de grande importância e relevância para todos os judeus, proferida recentemente pelo Grão-Rabino do Reino Unido, Jonathan Sacks: “Há culturas que se esquecem do passado e há culturas que são aprisionadas pelo passado. Nós não fazemos nem isto nem aquilo. Levamos conosco as leis de D’us e também todos os fragmentos de nossa história milenar. Assim tem sido ao longo da história judaica. Esses fragmentos da memória nos fazem definir nossa identidade, dando-nos força para permanecer unidos e recusar-nos a sermos intimidados pelo anti-semitismo, que voltou à Europa, ou pelos ataques constantes contra Israel, o único lugar na Terra onde os judeus são capazes de se defender. Não podemos deixar-nos enganar, pois o novo anti-semitismo é diferente do antigo apenas pelo fato de não focar nos judeus como indivíduos, e sim, como uma nação em sua terra”.
Apesar de todas as formas de anti-semitismo e das dificuldades sofridas pelos judeus na Diáspora, sobrevivemos como povo porque sempre vivemos de acordo com leis Divinas, tradições milenares e ideais que estão acima de quaisquer obstáculos. Há mais de 3.000 anos, o Povo Judeu valoriza não apenas a educação – o estudo constante e o aprendizado – mas também o uso do conhecimento adquirido em benefício da sociedade e da humanidade como um todo.
Nossa missão como nação não é apenas disseminar o monoteísmo – ensinar ao mundo que existe apenas um D’us único – mas ser, como declarou o profeta Isaías, “uma luz entre as nações”.
Que possamos continuar disseminando a cultura judaica e universal e transmitindo as leis de D’us e os fragmentos de nossa história milenar de geração em geração.
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