Estes últimos meses foram extremamente difíceis para os judeus do mundo todo. Há praticamente um ano, Israel sofreu um ataque em seu território, sem precedentes, em pleno Simchat Torá, tradicionalmente um dos dias mais alegres do ano judaico. Foi o ataque terrorista mais brutal e devastador de sua história. E, desde então, vem enfrentando a guerra mais prolongada e desafiadora desde a Guerra de Independência.
Esse conflito tem imposto um alto custo à população israelense. Seus bravos soldados estão lutando por todos nós, os judeus do mundo. Além de arriscar a vida para proteger o povo e garantir a sobrevivência do Estado Judeu, eles têm que deixar para trás – por tempo indeterminado – suas famílias, seus empregos, seus negócios.
Ao mesmo tempo, Israel também enfrenta uma intensa campanha de difamação na mídia e redes sociais que “parecem ter-se esquecido” das atrocidades que foram cometidas no dia de 7 de outubro.
Todos esses acontecimentos nos levam a uma reflexão. Estabelecido apenas três anos após o Povo Judeu emergir dos horrores do Holocausto, o Estado de Israel é o único lar do Povo Judeu. Desde o dia de sua histórica criação, raramente viveu um ano sem guerra ou ameaça terrorista. Hoje, se tornou o principal alvo do antissemitismo global e sua própria legitimidade – seu direito de existir, viver em paz e se defender – está sob ataque. As mesmas acusações infundadas que outrora eram dirigidas ao Povo Judeu, ao longo da história, agora são também lançadas contra Israel. Mais uma vez, muitos judeus, principalmente na Europa, estão sendo forçados a esconder sua identidade.
É difícil não ver isso como a continuação, sob uma nova vestimenta, de uma história antiga e terrível sobre a qual, após o Holocausto, o mundo declarou, em uníssono: “Nunca mais”.
Contudo, existe uma diferença fundamental. Hoje, Israel, com suas poderosas forças armadas, possui os meios para se defender. Como afirmou o Rabino Lord Jonathan Sacks, Zt”L: “Preferimos ter o Estado de Israel e a condenação do mundo do que, D’us nos livre, não ter o Estado de Israel e ter a simpatia do mundo”. O Rabino Sacks também ensinou que “A paz chegará ao Oriente Médio e ao mundo quando os pais pararem de ensinar seus filhos a odiar aqueles com quem um dia precisarão aprender a conviver”. De fato, para que haja paz no Oriente Médio, é imprescindível que, antes de tudo, os países que rodeiam Israel reconheçam o direito do Povo Judeu de viver em paz em sua terra ancestral.
Logo estaremos celebrando Rosh Hashaná, o dia em que D’us criou a humanidade. Como devemos nos preparar para o novo ano judaico, especialmente após um ano tão desafiador para o Povo Judeu? A resposta está em manter viva a sabedoria judaica de que depois de um periodo de escuridão, surge a luz.
Que o próximo ano seja profundamente diferente deste que ora termina. Ansiamos para que a paz verdadeira e duradoura prevaleça no Oriente Médio e no mundo todo.
Que D’us inscreva e sele, a todos nós, no Livro da Vida e da Paz.
Shaná Tová Umetucá!
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