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18 Kislev 5785 | 19 dezembro 2024

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Dezembro 2024
Ed. 125

Carta do leitor

ANO XXXI
N. 125
Dezembro 2024
CARTA AO LEITOR: ANO XXXI N.125 Dezembro 2024

Chanucá, a festa de oito dias que, este ano, se inicia na noite de 25 de dezembro, celebra uma vitória militar do Povo Judeu ocorrida na Terra de Israel há quase 2.200 anos. Embora o principal mandamento de Chanucá seja o acendimento da Chanuquiá – o candelabro de oito braços – muitos associam a festividade apenas ao milagre do azeite, quando uma quantidade suficiente para apenas um dia, manteve acesa a Menorá do Templo Sagrado de Jerusalém por oito dias. No entanto, o verdadeiro propósito do milagre do azeite foi sinalizar que foi D’us quem garantiu a vitória dos judeus sobre as poderosas forças sírio-gregas que ocupavam a Terra de Israel.

Apesar de ter sido milagrosa a vitória judaica na guerra, a mesma foi longa e árdua. Os Macabeus, que lideraram a resistência contra os sírio-gregos, estavam em ampla desvantagem numérica e militar. Mas, munidos de sua coragem e de sua fé inabalável em D’us, enfrentaram os inimigos. O levante judaico foi uma resposta à severa opressão imposta pelos sírio-gregos, que buscavam erradicar a identidade nacional e religiosa do Povo de Israel.

A Guerra de Chanucá não foi motivada por uma disputa territorial, mas pela determinação dos sírio-gregos em erradicar a identidade judaica da Terra de Israel. De forma semelhante, a guerra que Israel enfrenta há mais de um ano, iniciada em 7 de outubro de 2023, não tem como foco disputas territoriais. Seu verdadeiro objetivo é destruir o Estado Judeu.

Assim como seus antepassados, os Macabeus, as Forças de Defesa de Israel (FDI) enfrentam adversários muito mais numerosos e que ocupam territórios muito maiores que Israel. Apesar das adversidades, guerras e campanhas terroristas que marcaram o Estado Judeu desde sua fundação, Israel tem demonstrado uma resiliência inabalável. Após o massacre de 7 de outubro – o ataque mais letal contra judeus desde o Holocausto – Israel, cercado por ameaças de todos os lados, respondeu com uma determinação extraordinária.

Desde a Guerra de Independência, Israel não enfrentava uma luta tão decisiva por sua sobrevivência. Além disso, vê-se obrigado a defender seu direito de existir como um Estado Judeu. Para aqueles que negam ou questionam o direito de Israel existir, é crucial destacar que o Estado Judeu não é apenas um local onde os judeus podem viver conforme sua religião e tradições milenares. Israel também representa uma salvaguarda contra o sofrimento que os judeus enfrentaram por quase dois milênios, culminando no Holocausto. Este ano marca o 80º aniversário da libertação de Auschwitz – o campo de extermínio nazista onde foram assassinadas 1,1 milhão de pessoas, das quais aproximadamente 90% eram judeus. Auschwitz, símbolo do Holocausto, continuará a ser um lembrete inquestionável da necessidade de uma pátria judaica segura e soberana. Assim, lamentar o Holocausto enquanto se nega o direito de Israel de existir ou de utilizar sua força militar para proteger seus cidadãos é uma contradição alarmante, que revela uma grave ignorância histórica e, muitas vezes, um antissemitismo velado.

A resposta militar de Israel ao ataque de 7 de outubro no qual judeus – homens, mulheres, crianças e idosos – foram brutalmente atacados e assassinados em atos de selvageria desumana, constitui a concretização da promessa solene que o Estado de Israel fez ao Povo Judeu em sua fundação: “Nunca Mais”. Essa frase não é apenas um slogan – é um compromisso inabalável de garantir que os judeus jamais voltem a ser deixados indefesos diante de ameaças à sua segurança.

O objetivo da atual guerra de Israel vai além de neutralizar a ameaça imediata representada pelos responsáveis pelo massacre de 7 de outubro e de resgatar os reféns mantidos por terroristas. Trata-se de defender a própria existência do Estado Judeu e de proteger nosso Povo, em todo o mundo, contra aqueles que estão determinados a destruí-lo. É uma luta para garantir que Israel continue sendo um lugar onde todo judeu possa viver livremente em segurança.

O tema central de Chanucá, uma das festividades mais alegres do calendário judaico, é a celebração de milagres. Na festa de Chanucá deste ano, ao acendermos a Chanuquiá e recitarmos as bênçãos em agradecimento a D’us pelos milagres que garantiram a vitória dos Macabeus, rezemos para que Israel triunfe nesta guerra.

As luzes de Chanucá simbolizam nossa confiança inabalável de que D’us estará ao lado dos valentes soldados do Estado Judeu, assegurando que o retorno do Povo de Israel à Terra de Israel seja eterno.

Chanucá Sameach!

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