bandeira bbr bandeira es bandeira us

*Tradução: Google Translate

13 Elul 5784 | 16 setembro 2024

A | A

pesquisar

A | A

Junho 2024
Ed. 123

Carta do leitor

ANO XXX
N. 123
Junho 2024
CARTA AO LEITOR: ANO XXX N.123 Junho 2024

Tishá b’Av, o 9º dia do mês de Av, que este ano cai em 13 de agosto, é o dia nacional de luto para o Povo Judeu. Nesta data, foram destruídos o Primeiro e o Segundo Templos Sagrados de Jerusalém.

Nossos Sábios ensinam que a falta de união em meio ao Povo de Israel resultou na queda do Segundo Templo, destruição essa que marcou a perda da soberania judaica na Terra de Israel. Desde a derrota frente ao Império Romano, no ano 70 E.C., o Povo Judeu foi enfrentando uma série de catástrofes que culminariam no Holocausto. Somente em 1948, com a fundação do Estado de Israel, o Povo de Israel recuperou a soberania sobre a Terra de Israel.

O Estado de Israel é o lar de todos os judeus. É a única garantia de que nunca mais um judeu será apátrida e que nosso povo jamais ficará indefeso diante daqueles que busquem destruir-nos. Nossa resiliência e tenacidade emergem da simples verdade de que o Povo Judeu é uma família, e Israel é o seu lar. Assim sendo, devemos sempre protegê-lo para garantir a segurança da nossa família – Am Israel, o Povo de Israel.

Em 7 de outubro de 2023, o Estado de Israel sofreu o maior ataque de sua história. Foi o dia mais trágico na história do Povo Judeu desde o Holocausto. Nos meses anteriores a esse ataque, a população de Israel estava mais dividida politicamente do que nunca. Militares, jornalistas e especialistas em geopolítica demonstraram preocupação, alertando tanto o governo quanto seus adversários que essas divisões estavam tornando o Estado Judeu mais vulnerável a ataques externos.

Nos dias que se seguiram ao ataque de 7 de outubro, presenciamos atônitos um aumento do antissemitismo, alcançando níveis não vistos desde a 2ª Guerra Mundial. Em muitos países europeus e nos Estados Unidos, o ódio aos judeus explodiu nas ruas, universidades e, acima de tudo, nas redes sociais. Como afirmou o presidente do Congresso Judaico Mundial, Ronald S. Lauder: “Por um breve momento após 7 de outubro, o mundo mostrou empatia pelo Estado Judeu. Mas, poucos dias após o ataque – enquanto Israel ainda contava seus mortos – vimos o mundo voltar-se contra nós. Mal percebemos que estávamos testemunhando o desenrolar da primeira guerra premeditada e completa nas redes sociais contra um povo e uma nação – a nossa. Os inimigos de Israel estavam bem preparados para lançar sua campanha global culpando as próprias vítimas do ataque terrorista”.

As mentiras e infâmias que foram ditas sobre nós, judeus, ao longo dos milênios – são hoje propagadas sobre o Estado de Israel. Culpar a vítima é uma prática comum em diversas formas de preconceito e racismo. As falsas e injustas condenações contra Israel são claramente manifestações de antissemitismo.

A tragédia ocorrida em 7 de outubro fez com que os israelenses se unissem para defender seu povo e sua pátria e também fortaleceu os laços entre os judeus do país e os da Diáspora. A guerra que Israel enfrenta por sua própria sobrevivência demonstra ao Estado Judeu o quanto depende do apoio da Diáspora. Quando a guerra começou, muitos judeus que moravam fora de Israel retornaram imediatamente ao país, seja para lutar ou para ajudar a população. Por outro lado, a explosão de antissemitismo no mundo confirma o que a História Judaica nos ensina há dois milênios: nenhum judeu, no mundo, está verdadeiramente seguro sem um Israel forte e soberano.

No fechamento desta edição recebemos a emocionante notícia de que, numa operação conjunta planejada meticulosamente, as forças israelenses conseguiram resgatar, com incrível bravura e precisão, quatro reféns em Gaza. Infelizmente nessa heróica operação,  o comandante Arnon Zamora – chefe de antiterrorismo na Polícia – foi gravemente ferido e não resistiu. A notícia do resgate deu um alento a nosso povo depois de tantos meses de sofrimento e nos lembrou de que unidos somos mais fortes.

Mas, não devemos nos unir apenas em momentos de crise ou quando somos atacados, principalmente porque a História Judaica nos ensina repetidamente que a desunião do Povo Judeu nos torna vulneráveis. A única forma de combater as ameaças a Israel e às comunidades judaicas, fora do Estado Judeu, é através da união. Portanto, hoje, mais do que nunca, há um chamado coletivo para que todos os judeus do mundo se unam para, juntos, superarmos esses tempos difíceis. Am Israel Chai!

Destaques dessa edição

Perguntas e respostas sobre Antissemitismo e Antissionismo

“Em 1945, eu acreditava que o antissemitismo houvesse morrido em Auschwitz, mas estava errado. Suas vítimas pereceram, o antissemitismo não”. – Elie Wiesel.

Ahad ha’am – o pioneiro número um

Nos anos ‘80 do séc. 19, o filósofo, ensaísta e ativista Asher Zvi Hirsch Ginsberg adotou o pseudônimo hebraico de Ahad Ha’am – “Alguém Deste Povo”, conforme tradução literal de uma passagem do Gênesis. Há também quem tr ...

Jerusalém à época do Primeiro Templo

Um novo ramo de estudo conhecido como microarqueologia possibilitou um feito inédito: o desenvolvimento de uma cronologia absoluta de Jerusalém no período do Primeiro Templo, durante a Idade do Ferro, entre 770 e 420 a.E.C. As descoberta ...

Mudança nos livros didáticos da Arábia Saudita

Um relatório elaborado pelo Instituto de Monitoramento da Paz e Tolerância Cultural na Educação Escolar (IMPACT-se), organização não governamental que monitora os conteúdos didáticos de países do Oriente Médio e da África, revel ...

Perseguição e êxodo dos judeus da Tunísia e da Argélia

Os Judeus viveram por mais de 2.500 anos em países do Oriente Médio e do norte da África. A partir da chegada do Islã, no século 7 de nossa Era, os judeus podiam viver em domínios islâmicos como dhimmis, condição legal e social de ...

A ONU e o palco contra Israel

Adversários de Israel encontraram em estruturas da ONU espaço propício para implementar a sua estratégia, em ações reforçadas sobretudo depois da Guerra do Yom Kipur, em 1973, e que ganharam ainda mais intensidade nos últimos meses. ...

A sinagoga El Ghriba

Centro da vida judaica da ilha de Djerba, a alguns quilômetros da costa da Tunísia, El Ghriba é a sinagoga mais antiga desse país e provavelmente de toda a África. Hoje, os 1.100 judeus que vivem na localidade são praticamente tudo o ...

A Cruz Vermelha e o Holocausto

Ao analisar as circunstâncias que permitiram o extermínio de seis milhões de judeus, entre os quais 1,5 milhão de crianças, além de milhões de outras pessoas, todos assassinados em massa nas “fábricas de morte” da Alemanha nazi ...

O rabino Menahem Mendel Diesendruck

Da pequena cidade na Galícia Oriental, onde nasceu, até sua chegada a São Paulo, em 1952, o caminho do rabino Menahem Mendel Diesendruck z’l envolveu vários países. Sua formação rabínica e seus amplos conhecimentos judaicos e laic ...

As Três Semanas – Bein Hametzarim

As Três Semanas entre o 17º dia do mês de Tamuz e o nono de Menachem Av, conhecidas como Bein Hametzarim (denominação traduzida como “entre os lugares estreitos”), constituem um período anual de luto no qual lamentamos o rompiment ...

Os 12 Espiões, Tishá b’Av e a Terra de Israel 

Um dos episódios de maior consequência na Torá – que mudou o curso da História Judaica e cujos efeitos continuam a reverberar até nossos dias – é o relato dos 12 homens que Moshé enviou à Terra Prometida para espioná-la. Esta n ...

Acendimento das velas

Ícone

Carregando

Carregando

Carregando

Ícone

Carregando

Carregando

Carregando

Acendimento das velas