Esta edição de Morashá comemora o 30° aniversário da publicação. Assumimos a responsabilidade deste projeto sem muita experiência, mas com muita determinação, certas de que, pela propagação do conhecimento de nossas leis e ricas tradições, conseguiríamos combater efetivamente a assimilação. Abraçamos esta missão com muito empenho e coragem.
Desde então, nossos objetivos sempre foram os mesmos: a divulgação do Judaísmo em todas as suas facetas – religiosa, nacional, histórica e cultural – e o combate ao antissemitismo, muitas vezes resultante da falta de conhecimento.
Meu marido, Joseph Safra, nosso grande incentivador, acreditou em nós e nos apoiou ao longo de nossa jornada. Desejava que a revista levasse nossa religião e tradições para o coração do lar de todos os judeus brasileiros, onde quer que estivessem, em particular aqueles situados nas áreas mais remotas do país, nas quais, em muitos casos, não havia comunidade organizada. Com isso, almejava fomentar a conexão deles com suas próprias raízes judaicas. Sua intenção era que a Morashá fosse um marco no Judaísmo brasileiro e atingisse um universo cada vez maior de leitores.
Para toda a nossa equipe, é motivo de honra, orgulho e muita emoção comemorar 30 anos de existência. Ao longo das três últimas décadas, todos os envolvidos no Projeto Morashá se empenharam, sem cessar, para que a revista crescesse continuamente não só em tiragem e em número de páginas, mas também em qualidade – espiritual, intelectual e estética. Edição após edição, não poupamos esforços para nos superarmos. Quero agradecer a toda a nossa equipe por esses muitos anos de dedicação e comprometimento.
Trinta é um número de grande significado no Judaísmo, pois, segundo nossos Sábios, é com essa idade que se alcança a plena força. Além disso, está ligado à renovação, e nosso compromisso para o futuro é prosseguir em evolução constante. Buscamos alcançar cada vez mais leitores, judeus e não, tanto através de nosso formato impresso quanto pelo eletrônico.
Esta edição comemorativa coincide com nossas Grandes Festas, iniciadas com Rosh Hashaná, que, muito mais que a celebração de um novo ciclo no calendário judaico, é um tempo de introspecção e renovação. É um momento para refletir sobre o período que passou e planejar aquele que está por vir.
A Cabalá oferece uma perspectiva fascinante sobre a progressão do tempo segundo a qual o ano judaico pode ser representado por uma espiral. Existe uma qualidade cíclica, pois sempre observamos e celebramos as mesmas cerimônias e festividades religiosas. No entanto, essa repetição não constitui um círculo fechado, um mero retorno preciso ao ponto inicial. Tem um sentido mais profundo uma vez que a espiral está em constante ascensão. Cada ciclo traz consigo uma oportunidade de desenvolvimento e aperfeiçoamento. A cada volta, chegamos a um patamar mais elevado que o anterior. Portanto, cada Ano Novo Judaico é simultaneamente um retorno e um avanço, um momento para honrar o passado e acolher novas possibilidades de crescimento.
Essa sempre foi a linha mestra da nossa publicação ao longo de suas três décadas de existência, uma jornada em espiral na qual resgatamos, de maneira contínua, nossa missão original enquanto nos empenhamos para que o futuro do nosso projeto seja cada vez mais significativo. De fato, o próprio nome “Morashá” – “herança espiritual” em hebraico – reflete sua essência e missão: ajudar todo judeu a fortalecer seus laços com a rica herança espiritual que por direito lhe pertence.
Shaná Tová Umetucá
Lançado no ano 2000, o portal da revista Morashá, morasha.com.br, tornou-se um repertório vasto e diversificado de informações sobre o Judaísmo. Atualmente, reúne cerca de 1300 artigos sobre uma ampla gama de tópicos, entre os quais ...
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