No século XII, o espanhol Benjamin de Tudela viajou todo o mundo estudando as comunidades judaicas. Ao chegar a Paris, chamou-a de Ha-ir Hagedolah - Esta Grande Cidade. Há comunidades judaicas em toda Paris...
Vista interna da sinagoga La Victoire. No século XII, o espanhol Benjamin de Tudela viajou todo o mundo estudando as comunidades judaicas. Ao chegar a Paris, chamou-a de Ha-ir Hagedolah - Esta Grande Cidade. Há comunidades judaicas em toda Paris, mas uma das mais interessantes está no 4º arrondissement (distrito), no qual estão as áreas mais importantes e historicamente ricas do ponto de vista judaico. |
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Vista externa da sinagoga La Victoire. A Ile de la Cite Os judeus moravam em uma rua chamada La Juiverie. Anos depois, a maioria mudou-se para o local no qual se desenvolveria a futura Paris. Catedral de Notre Dame Notre Dame de Paris é um dos locais mais famosos e, certamente, o mais espetacular de toda a capital francesa. Apesar de ser um símbolo do catolicismo francês desperta, também, o interesse dos judeus: em frente à catedral há duas estátuas femininas, conhecidas como Ecclesia e Sinagoga. A primeira, uma bela mulher usando uma coroa, representa o Cristianismo. A segunda, Sinagoga, enrolada por uma serpente sobre seus olhos, representa o judaísmo. Em suas mãos aparecem as tábuas com os Dez Mandamentos. Estas duas figuras são muito comuns na arquitetura de igrejas em toda a Europa e representam o conflito religioso ente Cristianismo e Judaísmo. Memorial dos Deportados Atrás de Notre Dame está l´Ile de France. Ali há um portão que conduz ao pequeno memorial no qual se encontram as tumbas de deportados desconhecidos. Lá também estão inscritos os nomes dos campos de extermínio nazistas nos quais 200 mil crianças, mulheres e homens franceses - judeus e cristãos - foram mortos. Na saída do memorial lêem-se as palavras "Perdoar, sim; esquecer, jamais!". Pletzel (Metrô St. Paul) Pletzel significa "pequeno lugar", em ídiche. É um centro vibrante da vida judaica parisiense, sobretudo sexta-feira à tarde, quando os habitantes estão se preparando para a chegada do Shabat. Domingo é um belo dia para passear, apesar de a estreita Rue des Rosiers estar tão cheia que mal dá para andar. |
Passeios
A partir da estação de metrô St. Paul, vá até a rue Pavée, nº 10. Ali está Agudath Hakehilot, onde fica uma congregação ashquenazita ortodoxa, a maior sinagoga do Pletzel. Em Yom Kipur de 1940, esta foi dinamitada pelos alemães. Posteriormente restaurante, transformou-se em um monumento nacional.
Ao longo da Rue des Rosiers, uma rua estreita e antiga, encontram-se restaurantes kosher (ver relação abaixo), livrarias judaicas e pequenas sinagogas, entre outros locais de interesse.
Na Places des Vosges, nº 14, está a sinagoga Temple des Vosges, uma sinagoga ashquenazita.
O Memorial dos Mártires Judeus Desconhecidos, um museu em homenagem aos seis milhões de judeus exterminados pelos nazistas, é um dos lugares mais emocionantes de Paris.
Na rue de Temple, 71, (Metrô Hotel de Ville) está o Museu de Arte e História Judaica (Tel. 0153018653) que, com suas pinturas e coleções de objetos rituais, é dedicado à celebração da vida judaica..
Comida Kasher
No que diz respeito a comida kosher, há talvez mais estabelecimentos em Paris do que em Nova York, Estados Unidos. A maior parte destes locais está sob a supervisão do Beth Din de Paris, outros sob a hashgachá de rabinos.
A seguir, alguns estabelecimentos judaicos em Paris:
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