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O Estado de Israel completará 70 anos de existência, este ano, em Yom Ha’Atzmaut, Dia da Independência. Por um lado, o Estado Judeu é um país muito jovem.
Por outro, o vínculo entre o Povo Judeu e a Terra de Israel é muito antigo: judeus vivem ininterruptamente na Terra de Israel há mais de 4000 anos. Desde a queda da antiga Israel até a fundação do Estado renascido, a Terra Santa nunca se tornou um estado independente e Jerusalém nunca foi considerada a capital de nenhum outro país. Assim como nosso povo sempre sonhou em voltar à sua antiga pátria e capital, a Terra de Israel e Jerusalém esperaram ansiosamente o retorno de seus filhos. Esse sonho se tornou realidade há 70 anos.
A geração que sofreu a maior catástrofe na história judaica – o assassinato de sete milhões de judeus, foi também a que testemunhou a realização de um sonho
de 2000 anos: o retorno do Povo Judeu à Terra de Israel e a Jerusalém.
A breve história do Estado de Israel é extraordinária – quase inacreditável. Somos um povo que se reergueu das cinzas de Auschwitz para retornar à sua antiga pátria e lá construir um país moderno, forte e vibrante.
David Ben-Gurion, fundador do Estado de Israel, afirmou que “Em Israel, para ser realista, é necessário acreditar em milagres”. É um milagre que um país desprovido de recursos naturais e que teve de lutar tantas guerras e conflitos conseguisse absorver milhões de imigrantes – a maioria deles, refugiados – enquanto construía um estado próspero e democrático.
Mas o Estado de Israel é muito mais do que uma superpotência militar e um país inovador e vibrante. É, também, o lar eterno e o sonho coletivo de todo um povo.
Além de ser a pátria eterna do Povo Judeu, a Terra de Israel está entrelaçada com a alma coletiva de seus filhos. Há dois mil anos, todos os dias, sem exceção, oramos pelo retorno de nosso povo à Terra de Israel e à Jerusalém. Há dois mil anos concluímos todo Seder de Pessach com as palavras, “Ano que vem, em Jerusalém”. Nossa convicção de que retornaríamos ao nosso lar eterno e à “mais bela das cidades” manteve-nos vivos durante uma longa e dolorosa diáspora. Foi também esse anseio que deu aos judeus a coragem para lutar e perseverar apesar de todos os sofrimentos aos quais fomos submetidos, mantendo nosso povo de pé até mesmo nos campos de extermínio.
O profeta Zacarias declarou: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: idosos e idosas voltarão a sentar-se nas ruas de Jerusalém... e as ruas da cidade estarão cheias de meninos e meninas brincando” (Zacarias 8:4-5).
Com a fundação do Estado de Israel, cumpriu-se essa profecia. Hoje, judeus de todas as idades vivem em Jerusalém e falam a mesma língua que falavam os Profetas. O retorno do Povo Judeu a sua Terra ancestral é prova de que as profecias bíblicas, cedo ou tarde, realizam-se.
A fundação do Estado de Israel é, portanto, significativa não apenas para o Povo Judeu, mas para toda a humanidade, pois constitui o início de um processo que levará à Era Messiânica – a tão sonhada utopia – o dia em que haverá paz não apenas em Jerusalém, mas em todo o mundo. Quando chegar esse dia, a humanidade não mais conhecerá guerras ou conflitos: não haverá nenhum tipo de sofrimento ou pobreza, e a morte será apagada do mundo.
Em poucas semanas, o jovem Estado de Israel celebrará seu 70º aniversário. No judaísmo, o número sete e todos os seus múltiplos são altamente significativos.
O número sete indica o fim de um ciclo e o início de outro. Simboliza, também, a paz. Nossa esperança é que um novo ciclo se inicie em Israel e se espalhe por todo o mundo: uma era de paz e segurança para todos os seus habitantes.
Chag Pessach Sameach!
O Estado de Israel completará 70 anos de existência, este ano, em Yom Ha’Atzmaut, Dia da Independência. Por um lado, o Estado Judeu é um país muito jovem.
Por outro, o vínculo entre o Povo Judeu e a Terra de Israel é muito antigo: judeus vivem ininterruptamente na Terra de Israel há mais de 4000 anos. Desde a queda da antiga Israel até a fundação do Estado renascido, a Terra Santa nunca se tornou um estado independente e Jerusalém nunca foi considerada a capital de nenhum outro país. Assim como nosso povo sempre sonhou em voltar à sua antiga pátria e capital, a Terra de Israel e Jerusalém esperaram ansiosamente o retorno de seus filhos. Esse sonho se tornou realidade há 70 anos.
A geração que sofreu a maior catástrofe na história judaica – o assassinato de sete milhões de judeus, foi também a que testemunhou a realização de um sonho
de 2000 anos: o retorno do Povo Judeu à Terra de Israel e a Jerusalém.
A breve história do Estado de Israel é extraordinária – quase inacreditável. Somos um povo que se reergueu das cinzas de Auschwitz para retornar à sua antiga pátria e lá construir um país moderno, forte e vibrante.
David Ben-Gurion, fundador do Estado de Israel, afirmou que “Em Israel, para ser realista, é necessário acreditar em milagres”. É um milagre que um país desprovido de recursos naturais e que teve de lutar tantas guerras e conflitos conseguisse absorver milhões de imigrantes – a maioria deles, refugiados – enquanto construía um estado próspero e democrático.
Mas o Estado de Israel é muito mais do que uma superpotência militar e um país inovador e vibrante. É, também, o lar eterno e o sonho coletivo de todo um povo.
Além de ser a pátria eterna do Povo Judeu, a Terra de Israel está entrelaçada com a alma coletiva de seus filhos. Há dois mil anos, todos os dias, sem exceção, oramos pelo retorno de nosso povo à Terra de Israel e à Jerusalém. Há dois mil anos concluímos todo Seder de Pessach com as palavras, “Ano que vem, em Jerusalém”. Nossa convicção de que retornaríamos ao nosso lar eterno e à “mais bela das cidades” manteve-nos vivos durante uma longa e dolorosa diáspora. Foi também esse anseio que deu aos judeus a coragem para lutar e perseverar apesar de todos os sofrimentos aos quais fomos submetidos, mantendo nosso povo de pé até mesmo nos campos de extermínio.
O profeta Zacarias declarou: “Assim diz o Senhor dos Exércitos: idosos e idosas voltarão a sentar-se nas ruas de Jerusalém... e as ruas da cidade estarão cheias de meninos e meninas brincando” (Zacarias 8:4-5).
Com a fundação do Estado de Israel, cumpriu-se essa profecia. Hoje, judeus de todas as idades vivem em Jerusalém e falam a mesma língua que falavam os Profetas. O retorno do Povo Judeu a sua Terra ancestral é prova de que as profecias bíblicas, cedo ou tarde, realizam-se.
A fundação do Estado de Israel é, portanto, significativa não apenas para o Povo Judeu, mas para toda a humanidade, pois constitui o início de um processo que levará à Era Messiânica – a tão sonhada utopia – o dia em que haverá paz não apenas em Jerusalém, mas em todo o mundo. Quando chegar esse dia, a humanidade não mais conhecerá guerras ou conflitos: não haverá nenhum tipo de sofrimento ou pobreza, e a morte será apagada do mundo.
Em poucas semanas, o jovem Estado de Israel celebrará seu 70º aniversário. No judaísmo, o número sete e todos os seus múltiplos são altamente significativos.
O número sete indica o fim de um ciclo e o início de outro. Simboliza, também, a paz. Nossa esperança é que um novo ciclo se inicie em Israel e se espalhe por todo o mundo: uma era de paz e segurança para todos os seus habitantes.
Chag Pessach Sameach!
Com o objetivo de tentar apagar páginas trágicas da história de seu país e de sufocar o debate e a pesquisa, o governo polonês aprovou uma lei que prevê até 3 anos de prisão a quem apontar cumplicidade polonesa em crimes cometidos durante o Holocausto. A ofensiva provocou forte reação internacional, capitaneada por Israel e entidades judaicas.
Queiram os historiadores ou não; queiram os acadêmicos ou não; queiram os cientistas políticos, analistas, jornalistas e intelectuais ou não; queiram os antissemitas ou não; queiram os antissionistas ou não, mas o ressurgimento de um Estado Judeu em sua terra de origem foi um dos mais extraordinários acontecimentos históricos de todos os tempos.
Recentemente os historiadores passaram a considerar o número de judeus brutalmente assassinados pelo Terceiro Reich em torno de 7milhões – e não mais 6 milhões. A pergunta muitas vezes feita é por que estes não resistiram? Por que não lutaram? Por que se deixaram levar “como ovelhas”? Quem pergunta tem a objetividade do tempo transcorrido desde então e nenhuma vivência pessoal de um horror que a mente humana não consegue assimilar. Mas a pergunta precisa ser respondida.
Varsóvia, abril de 1943, véspera de Pessach. Há 75 anos, jovens judeus com poucas armas e sem experiência militar decidiram não se curvar e enfrentar, de peito aberto, o poderio militar alemão que colocara a Europa de joelhos. Sua escolha não era entre viver ou morrer, mas “como morrer”. Lutaram até o fim para preservar sua dignidade e a honra de nosso povo.
Os judeus figuravam entre os primeiros habitantes da recém-criada Fez, no final do século 8. Rapidamente, se tornaram parte integral da cidade, exercendo importante papel em todas as áreas. Sua vida e bem-estar, no entanto, estavam sempre à mercê dos governantes, e eles viveram períodos de estabilidade e prosperidade e outros de grande sofrimento. Importantes rabinos, sábios e cabalistas viveram em Fez, entre outros o Rabi Yitshak Al-Fassi e o próprio Maimônides. Hoje, apenas cerca de 150 judeus vivem na cidade.
Na porção de Mishpatim, no Livro de Shemot (Êxodo), a Torá apresenta as leis dos Quatro Shomrim – os Quatro Guardiães. O Shomer é aquele que é responsável por guardar a propriedade de outro.
Judeu polonês naturalizado americano, Ilya Schor foi um artista de várias facetas. Pintor, escultor, ourives, ilustrador, era conhecido por seu trabalho em peças de arte judaica, entre as quais, coroas de Torá (Keter Torá), candelabros, mezuzot e joias, e por suas ilustrações de valiosos textos de filosofia judaica religiosa e literatura folclórica. Suas obras estão expostas em museus do mundo todo, além de constarem em coleções particulares.
“Há muito tempo atrás, em um deserto árido, no sopé de uma montanha no Sinai, D’us transmitiu a um povo pequeno, fragmentado e obstinado, com nada que o pudesse distinguir especificamente, um “algoritmo”. Era chamado de Torá, e esse algoritmo fez deles o povo mais notável, tenaz e inconformado com seu destino como jamais se viu...”.
Rabi J. Sacks
Cúpula 2017 da OLAMI, Londres, 4 de janeiro de 2018
Um dos temas centrais do Seder de Pessach são os quatro filhos - suas perguntas e as respostas fornecidas pela Hagadá: o Chacham – filho sábio; o Rashá – filho malvado; o Tam – filho tolo; e o She’einó Yodea Lishol – aquele que não sabe perguntar.