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2 Heshvan 5786 | 24 outubro 2025

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Curiosidades

O costume de abençoar os filhos na noite de Shabat tem origem nos Patriarcas: Yaacov abençoou seus filhos e netos antes de falecer, estabelecendo o modelo dessa tradição. Desde então, pais e mães transmitem semanalmente bênçãos aos filhos, dizendo:  “Que D’us te torne como Efraim e Menashe” (para meninos) ou “Que D’us te torne como Sarah, Rivka, Rachel e Leah” (para meninas).

Os Mestres Chassídicos ensinam que esse momento não é apenas simbólico — nele, o amor dos pais desperta a misericórdia Divina sobre a criança. Assim, o lar judaico se torna um espaço de brachá viva, onde a palavra humana se une à bênção de D’us para sustentar e iluminar as gerações.

De acordo com a tradição, Rosh Chodesh é considerado um pequeno Yom Tov, especialmente significativo para as mulheres, que foram recompensadas por não participarem do pecado do Bezerro de Ouro. Por isso, muitas têm o costume de se abster de certos trabalhos e dedicar o dia à oração e à introspecção.

Os Mestres Chassídicos ensinam que, assim como a lua se renova a cada mês, também a alma possui a capacidade de recomeçar sem fim. O novo mês de Cheshvan, sem festas, convida à continuidade silenciosa da vida judaica: transformar o cotidiano em serviço Divino.

Assim, Rosh Chodesh não é apenas uma marca no calendário, mas um lembrete de que a santidade pode ser continuamente renovada — mês após mês, alma após alma.

Segundo a tradição, o mês que segue Tishrei é Cheshvan — o único mês do calendário judaico sem festas ou jejuns. Os Mestres Chassídicos ensinam que essa aparente “ausência” de santidade em Cheshvan é, na verdade, um convite: D’us nos concede a oportunidade de levar a luz adquirida em Tishrei para dentro da vida cotidiana.

É um mês de ação silenciosa, no qual a devoção se expressa não por meio de celebrações, mas através do serviço constante — transformando a rotina em sagrada e o cotidiano em um reflexo da presença Divina.

O Shabat que segue Simchat Torá é conhecido como Shabat Bereshit — o “Shabat da Criação”. Nele, inicia-se novamente a leitura da Torá. Os Mestres Chassídicos ensinam que Shabat Bereshit possui uma força singular: a forma como ele é vivido influencia todo o ano. Por isso, costuma-se dizer: “Como vai o Shabat Bereshit, assim será o ano inteiro.” É um tempo de renovação espiritual e de compromisso com o estudo da Torá, lembrando que a criação do mundo não é apenas um evento do passado, mas um processo contínuo — e que, a cada dia, D’us renova a existência com propósito e amor.

Em Simchat Torá, que segue imediatamente Shemini Atseret, celebra-se a conclusão e o reinício do ciclo anual de leitura da Torá. Durante essa festa, homens, mulheres e crianças dançam com os rolos da Torá, expressando uma alegria que ultrapassa o entendimento intelectual — é a alma que se regozija por estar unida à Sabedoria Divina.

Os Mestres Chassídicos explicam que, enquanto o estudo da Torá envolve a mente, Simchat Torá revela a ligação da essência da alma com a essência da Torá. Por isso, dançamos com os rolos fechados — para mostrar que a conexão com D’us não depende apenas do conhecimento, mas do vínculo profundo e simples que une cada judeu à Torá em todos os momentos.

Na véspera de Shabat durante Sucot, é costume preparar a sucá com especial beleza e honra — arrumando a mesa com toalhas finas e pratos festivos, como se fosse uma extensão do lar. Essa preparação reflete o princípio de que o Shabat, mesmo em Chol HaMoed, deve ser recebido com dignidade e alegria. Os Mestres Chassídicos explicam que o Shabat de Sucot possui uma energia espiritual singular: ele sela a alegria da festa com serenidade e paz interior. Ao partilhar a refeição na sucá, a pessoa experimenta a união entre a luz do Shabat e a sombra protetora da sucá — um momento em que o mundo inteiro parece repousar sob a bênção Divina.

Durante Chol HaMoed Sucot, é costume realizar o Simchat Beit Hashoevá — uma celebração que remonta ao Templo Sagrado, quando a água era retirada do poço de Shiloach para ser oferecida no altar. O Talmud ensina: “Quem nunca viu a alegria do Simchat Beit Hashoevá nunca viu alegria verdadeira”. Os Mestres Chassídicos explicam que a água, símbolo de pureza e humildade, representa a alegria simples e essencial que nasce do vínculo com D’us. Ao celebrar com música e dança durante Chol HaMoed, expressamos que a santidade não se revela apenas nos momentos solenes, mas também na alegria espontânea e sincera que brota do coração.

Durante Sucot, há o costume de dormir e realizar todas as refeições dentro da sucá, transformando-a em um verdadeiro lar sagrado. Os Mestres Chassídicos explicam que, ao contrário de outras mitzvot — nas quais apenas uma parte do corpo participa —, a sucá envolve a pessoa por completo, corpo e alma, criando um espaço de santidade que a envolve inteiramente. Essa experiência ensina que a espiritualidade não deve permanecer restrita à sinagoga ou ao estudo, mas abranger todos os aspectos da vida cotidiana. Assim, ao comer, conversar e descansar na sucá, a pessoa aprende que a Presença Divina pode habitar em cada detalhe da existência, tornando Sucot uma celebração da fé viva que permeia toda a vida.

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