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Chanucá se aproxima e, ao acender as velas recordaremos os acontecimentos que cercaram os Hashmonaim e sua heróica luta para preservar o espírito de Israel e sua herança. Esta festividade celebra, primordialmente, a firmeza e a resiliência do Povo Judeu frente aos maiores desafios.
Sabemos que a preservação desta herança nem sempre foi possível. Dispersos entre outros povos, os judeus estiveram durante séculos sem um Lar Nacional e, ao longo da história, perseguições, expulsões, segregação e até a morte pontuaram nossa trajetória. O Tribunal de Nuremberg, que há 60 anos, pela primeira vez, levou a julgamento os horrores cometidos pelos nazistas durante o Holocausto, é prova disso, como pode ser constatado em matéria desta edição.
Somente no século passado os pioneiros judeus das primeiras aliot voltaram para Eretz Israel. Levavam consigo unicamente coragem e determinação. E, com isto, eles e os que se seguiram, ergueram um país. Construíram cidades, estradas, universidades, hospitais.Transformaram o deserto num jardim, onde vicejam árvores e flores. Graças à tecnologia avançada desenvolvida por Israel, este país é hoje um grande produtor agrícola e industrial. Comprovam-no os artigos sobre o verdejante Golã, cujos vinhedos produzem os famosos vinhos, e Sodoma, região geologicamente estéril e amaldiçoada em tempos bíblicos, extremamente produtiva em nossos dias.
Para que ocorresse tamanha transformação, fez-se necessária a superação, a busca de respostas para vencer o inóspito, o desconhecido. Colhemos os frutos da determinação de nosso povo em várias áreas, entre estas, as ciências. Dos dois agraciados com o Prêmio Nobel de Economia para 2005, um deles é o acadêmico israelense Robert Aumann. Figura fascinante, este professor da Universidade Hebraica de Jerusalém é um dos maiores matemáticos da atualidade. Administra de forma harmoniosa sua intensa vida profissional com sua herança religiosa. É um exemplo de que se pode conciliar as ciências exatas com o judaísmo, as leis da Torá com o mundo científico, os estudos talmúdicos com os pós-doutorados. É a comprovação de que é plenamente possível interagir com o mundo enquanto judeus e cidadãos universais.
Protegido por essa união que irmana o de dentro com o de fora, o de hoje com o de ontem, o povo judeu venceu os obstáculos, sobreviveu às intempéries e criou seu Estado. O símbolo escolhido para representar esta soberania, um dos mais antigos da fé judaica, foi a Menorá do Templo Sagrado de Jerusalém - um grande candelabro de sete braços, com o propósito de disseminar a Luz sobre toda a humanidade.
Ao acender as velas de Chanucá, este ano, rezemos para que essa Luz reforce a capacidade do povo judeu de se renovar, constantemente.
Chanucá Sameach !
Chanucá se aproxima e, ao acender as velas recordaremos os acontecimentos que cercaram os Hashmonaim e sua heróica luta para preservar o espírito de Israel e sua herança. Esta festividade celebra, primordialmente, a firmeza e a resiliência do Povo Judeu frente aos maiores desafios.
Sabemos que a preservação desta herança nem sempre foi possível. Dispersos entre outros povos, os judeus estiveram durante séculos sem um Lar Nacional e, ao longo da história, perseguições, expulsões, segregação e até a morte pontuaram nossa trajetória. O Tribunal de Nuremberg, que há 60 anos, pela primeira vez, levou a julgamento os horrores cometidos pelos nazistas durante o Holocausto, é prova disso, como pode ser constatado em matéria desta edição.
Somente no século passado os pioneiros judeus das primeiras aliot voltaram para Eretz Israel. Levavam consigo unicamente coragem e determinação. E, com isto, eles e os que se seguiram, ergueram um país. Construíram cidades, estradas, universidades, hospitais.Transformaram o deserto num jardim, onde vicejam árvores e flores. Graças à tecnologia avançada desenvolvida por Israel, este país é hoje um grande produtor agrícola e industrial. Comprovam-no os artigos sobre o verdejante Golã, cujos vinhedos produzem os famosos vinhos, e Sodoma, região geologicamente estéril e amaldiçoada em tempos bíblicos, extremamente produtiva em nossos dias.
Para que ocorresse tamanha transformação, fez-se necessária a superação, a busca de respostas para vencer o inóspito, o desconhecido. Colhemos os frutos da determinação de nosso povo em várias áreas, entre estas, as ciências. Dos dois agraciados com o Prêmio Nobel de Economia para 2005, um deles é o acadêmico israelense Robert Aumann. Figura fascinante, este professor da Universidade Hebraica de Jerusalém é um dos maiores matemáticos da atualidade. Administra de forma harmoniosa sua intensa vida profissional com sua herança religiosa. É um exemplo de que se pode conciliar as ciências exatas com o judaísmo, as leis da Torá com o mundo científico, os estudos talmúdicos com os pós-doutorados. É a comprovação de que é plenamente possível interagir com o mundo enquanto judeus e cidadãos universais.
Protegido por essa união que irmana o de dentro com o de fora, o de hoje com o de ontem, o povo judeu venceu os obstáculos, sobreviveu às intempéries e criou seu Estado. O símbolo escolhido para representar esta soberania, um dos mais antigos da fé judaica, foi a Menorá do Templo Sagrado de Jerusalém - um grande candelabro de sete braços, com o propósito de disseminar a Luz sobre toda a humanidade.
Ao acender as velas de Chanucá, este ano, rezemos para que essa Luz reforce a capacidade do povo judeu de se renovar, constantemente.
Chanucá Sameach !
A ligação entre o povo judeu e as Colinas do Golã remonta aos tempos bíblicos. Diz a tradição judaica que foi no Monte Havtarim, na região do Monte Hermon, a 1.296m acima do nível do mar, nos declives de Katef Sion, que D-us prometeu a Abrão que lhe daria a terra para seus descendentes. Um antigo túmulo marca o local e um robusto carvalho ergue-se, ao lado.
O termo "Sabra" costuma ser utilizado para definir os indivíduos nascidos em Israel. No entanto, é também o nome, em hebraico, de uma fruta da família das cactáceas, abundante no Golã, assim como no resto de Israel. E, por ser espinhosa por fora e muito doce por dentro, tornou-se a metáfora perfeita para definir o caráter do israelense: áspero e resistente, em sem exterior, mas extremamente terno em seu coração.
Além de um dos maiores expoentes da matemática, o professor da Universidade Hebraica de Jerusalém, Robert Aumann, é um homem profundamente apegado ao judaísmo. Em sua opinião, não há contradições entre religião e ciência. São duas visões diferentes que podem perfeitamente coexistir.
Há 60 anos, no dia 20 de novembro de 1945, foi instalado na cidade de nuremberg, alemanha, o tribunal aliado que, ao fim do conflito mundial, julgou os líderes nazistas por seus crimes de guerra e contra a humanidade, com ênfase no assassinato de milhões de judeus.
No gueto de Veneza, cinco sinagogas barroco-renascentistas retratam a chamada Idade de Ouro do judaísmo veneziano. A suntuosidade de seus interiores provoca intensa emoção nos visitantes.
Destruída há quatro mil anos, sodoma se tornou símbolo de perversão e decadência moral. E seu destino vem suscitando temor e curiosidade.
De uma espantosa beleza, Veneza é uma cidade única, verdadeiro museu a céu aberto. Foi nessa cidade, construída sobre ilhas, que, durante o renascimento, floresceu uma comunidade judaica cosmopolita, das mais importantes da Europa. Apesar de entre Veneza e os judeus as relações sempre terem sido marcadas por relativa tolerância, foi lá que surgiu o primeiro gueto.
As mulheres judias têm seu merecido lugar no palco da bravura e do heroísmo judaicos, entre elas está Yehudit. A história da fé e coragem desta mulher de valor tem passado de geração em geração. Em Chanucá relembramos as proezas dessa filha do povo de Israel cujos pensamentos e atos só tinham um objetivo: seu povo e seu D'us.
Um homem dedicado a décadas de luta e responsável por uma herança indelével na história. Simon Wiesenthal, morto em setembro passado, aos 96 anos, dedicou sua vida à busca por justiça e à defesa dos direitos e da dignidade humana. Sua fama de "caçador de nazistas" percorreu o planeta, assim como sua mensagem universal para o futuro, sobre a importância de preservar a memória do Holocausto, combater o ódio e evitar novos genocídios no mundo.
Se tivéssemos que escolher um epicentro da cultura judaica americana, apontaríamos para os palcos da Broadway. Não resta dúvida de que a criação e a evolução dos musicais estão intrinsecamente ligadas a centenas senão milhares de judeus talentosos.
Músicos e cantores têm uma dívida com Emile Berliner, judeu alemão inventor do microfone, gramofone e disco plano. Vejamos a história de um homem que democratizou a música, tornando-a acessível a todos.
Cabalista, escritor e filósofo, poeta e dramaturgo, o Ramchal, revolucionou o pensamento judaico. Suas obras contam-se entre os mais profundos e respeitados estudos de Torá. Homem de múltiplos talentos, cuja mente prodigiosa alcançava o que outros de sua geração não conseguiam perceber, resolveu compartilhar sua sabedoria na Cabalá com seu povo - e, ao fazê-lo, sacudiu o mundo judaico.
Israel era dominada pelos filisteus quando nasceu Sansão. Sua mãe, Zlelponith, era uma mulher boa e humilde. Chegava a tal ponto sua humildade que era conhecida como "a esposa de Manoah, da tribo de Dan". Passava a vida trabalhando e nunca sorria, não porque estivesse cansada, mas pela tristeza de não ter filhos.
A festa de Purim, que recorda a milagrosa salvação dos judeus da Pérsia, é celebrada no décimo quarto dia de Adar - neste ano, em 14 de março de 2006. É o dia mais alegre do calendário judaico. Aquele, segundo nossos sábios, em que devemos alegrar-nos mais do que em qualquer outra de nossas festividades. Segundo o Midrash, Purim nunca deixará de existir e ninguém está isento de sua observância - homens, mulheres e crianças.
A festa de Chanucá inicia-se no dia 25 de Kislev, este ano dia 25 de dezembro, à noite, e o acendimento das velas vai até 2 de Tevet - 1º de janeiro à noite. Desde a histórica vitória dos macabeus sobre os assírios ocorrida em 165 aEC, os judeus celebram Chanucá durante oito dias.
A história de Chanucá remonta a uma época muito anterior ao milagre do frasco de óleo.