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As memórias que uma criança guarda da noite do Seder nunca serão esquecidas. Se queremos realmente deixar em nossos filhos e netos algo duradouro, devemos dar-lhes a oportunidade de viver momentos especiais que possam transformar-se em lembranças inesquecíveis. A memória é como uma âncora de estabilidade na vida dos indivíduos. Ajuda-os a se situar e a estabelecer metas para seu futuro. Na noite do Seder, quando todos os nossos sentidos estão voltados para a vivência imorredoura de nossos irmãos que partiram do Egito após séculos de tirano domínio, devemos contar a nossos filhos e com eles reviver a epopéia do Êxodo, como se nós mesmos estivéssemos saindo da escravidão.
Sob o jugo egípcio, os judeus haviam perdido não apenas a sua liberdade mas a sua espiritualidade, distanciando-se de suas raízes. O libertar-se da escravidão no Egito não representou, portanto, apenas o início do nacionalismo judeu, mas também o momento de criação de uma nação que tinha uma missão universal. Por essa razão, devemos aprofundar-nos nos acontecimentos ligados ao Êxodo para poder entendê-los dentro de uma perspectiva mais ampla.
Tanto a escravidão de nosso povo no Egito quanto a sua libertação devem ser entendidas como componentes do propósito maior da formação de uma nação espiritual. Cada fato, cada momento – desde os dias amargos da escravidão até a milagrosa divisão das águas – tudo o que fizemos e tudo o que , por nós, foi feito nada mais é do que um guia para a espiritualidade. É por isso que devemos pensar no Êxodo como sendo o vetor que impulsiona a nossa espiritualidade. Esta é a função e o espírito da Hagadá – muito mais do que uma simples narrativa histórica, serve de verdadeiro manual indicando as etapas que levaram ao surgimento do povo judeu livre, organizado como uma entidade, chefiado por nosso líder, Moshé, nosso Mestre.
Há várias formas de escravidão, sendo a pior delas a escravidão interna, que cada um de nós cria para si mesmo e que nos cerceia - são os nossos mitzraim - os nossos “Egitos” particulares. Na noite de Pessach, somos lembrados que devemos libertar-nos das correntes exteriores, e muito especialmente das nossas “prisões” individuais. E isto podemos fazer enfrentando os nossos conflitos. Isto, sim, é um dos maiores desafios no processo de liberdade individual, pois como disse o rabino e psiquiatra Dr. Abraham Twerski, o homem parece ter perdido a capacidade de lidar com os conflitos e, ao primeiro problema ou crise, apela a soluções drásticas, desesperadas. Somente ao enfrentar tais obstáculos, o homem consegue descobrir a sua força espiritual.
A história da saída do Egito é contada especialmente às crianças. Moisés foi o primeiro pai que contou a seus filhos os milagres que D’us realizara para os hebreus, nossos antepassados na terra do Faraó, e, desde então, ano após ano, a história é recontada durante o Seder. A noite de Pessach é uma noite diferente, uma noite na qual podemos repassar a nossos filhos a sua identidade judaica, pois é nesta noite que nossa memória individual se funde com a memória coletiva do povo judeu, ao qual orgulhosamente pertencemos.
A Mishná diz que na noite do Seder, “devemos começar o relato com a parte ruim e terminar com a boa”. Devemos dizer a nossos filhos, “Sim, comemos o pão da aflição, mas também bebemos o vinho da liberdade”. Pois o judaísmo é muito mais do que uma sucessão de sofrimentos escritos em lágrimas salgadas. É também a história de realizações, de sobrevivência , de grandes contribuições para toda a humanidade. É uma história de júbilo pela liberdade e pela fé. Saibamos, pois, instilar em nossos descendentes o brio da nação judaica, que carrega em seu seio a missão universal de transmitir os ensinamentos recebidos no Monte Sinai. Criemos ambientes judaicos que, complementando o forte papel da família judaica, possam dar a nossos filhos o sentimento de pertencer a este povo forte e temente a D’s, o povo judeu.
Um Pessach Casher ve-Sameach para nossos leitores e suas famílias!
As memórias que uma criança guarda da noite do Seder nunca serão esquecidas. Se queremos realmente deixar em nossos filhos e netos algo duradouro, devemos dar-lhes a oportunidade de viver momentos especiais que possam transformar-se em lembranças inesquecíveis. A memória é como uma âncora de estabilidade na vida dos indivíduos. Ajuda-os a se situar e a estabelecer metas para seu futuro. Na noite do Seder, quando todos os nossos sentidos estão voltados para a vivência imorredoura de nossos irmãos que partiram do Egito após séculos de tirano domínio, devemos contar a nossos filhos e com eles reviver a epopéia do Êxodo, como se nós mesmos estivéssemos saindo da escravidão.
Sob o jugo egípcio, os judeus haviam perdido não apenas a sua liberdade mas a sua espiritualidade, distanciando-se de suas raízes. O libertar-se da escravidão no Egito não representou, portanto, apenas o início do nacionalismo judeu, mas também o momento de criação de uma nação que tinha uma missão universal. Por essa razão, devemos aprofundar-nos nos acontecimentos ligados ao Êxodo para poder entendê-los dentro de uma perspectiva mais ampla.
Tanto a escravidão de nosso povo no Egito quanto a sua libertação devem ser entendidas como componentes do propósito maior da formação de uma nação espiritual. Cada fato, cada momento – desde os dias amargos da escravidão até a milagrosa divisão das águas – tudo o que fizemos e tudo o que , por nós, foi feito nada mais é do que um guia para a espiritualidade. É por isso que devemos pensar no Êxodo como sendo o vetor que impulsiona a nossa espiritualidade. Esta é a função e o espírito da Hagadá – muito mais do que uma simples narrativa histórica, serve de verdadeiro manual indicando as etapas que levaram ao surgimento do povo judeu livre, organizado como uma entidade, chefiado por nosso líder, Moshé, nosso Mestre.
Há várias formas de escravidão, sendo a pior delas a escravidão interna, que cada um de nós cria para si mesmo e que nos cerceia - são os nossos mitzraim - os nossos “Egitos” particulares. Na noite de Pessach, somos lembrados que devemos libertar-nos das correntes exteriores, e muito especialmente das nossas “prisões” individuais. E isto podemos fazer enfrentando os nossos conflitos. Isto, sim, é um dos maiores desafios no processo de liberdade individual, pois como disse o rabino e psiquiatra Dr. Abraham Twerski, o homem parece ter perdido a capacidade de lidar com os conflitos e, ao primeiro problema ou crise, apela a soluções drásticas, desesperadas. Somente ao enfrentar tais obstáculos, o homem consegue descobrir a sua força espiritual.
A história da saída do Egito é contada especialmente às crianças. Moisés foi o primeiro pai que contou a seus filhos os milagres que D’us realizara para os hebreus, nossos antepassados na terra do Faraó, e, desde então, ano após ano, a história é recontada durante o Seder. A noite de Pessach é uma noite diferente, uma noite na qual podemos repassar a nossos filhos a sua identidade judaica, pois é nesta noite que nossa memória individual se funde com a memória coletiva do povo judeu, ao qual orgulhosamente pertencemos.
A Mishná diz que na noite do Seder, “devemos começar o relato com a parte ruim e terminar com a boa”. Devemos dizer a nossos filhos, “Sim, comemos o pão da aflição, mas também bebemos o vinho da liberdade”. Pois o judaísmo é muito mais do que uma sucessão de sofrimentos escritos em lágrimas salgadas. É também a história de realizações, de sobrevivência , de grandes contribuições para toda a humanidade. É uma história de júbilo pela liberdade e pela fé. Saibamos, pois, instilar em nossos descendentes o brio da nação judaica, que carrega em seu seio a missão universal de transmitir os ensinamentos recebidos no Monte Sinai. Criemos ambientes judaicos que, complementando o forte papel da família judaica, possam dar a nossos filhos o sentimento de pertencer a este povo forte e temente a D’s, o povo judeu.
Um Pessach Casher ve-Sameach para nossos leitores e suas famílias!
A dupla Sharon-Peres transmite à população israelense a sensação de que, graças a essa combinação, homens com mais experiência comandam o país, o que seria uma condição necessária para navegar nos mares revoltos da política interna de Israel, do Oriente Médio e da diplomacia internacional.
Era um simples pedaço de papelão perfurados de cerca de treze centímetros de comprimento e oito centímetros de largura. Mas desde a publicação nesta semana do livro IBM e o Holocausto, estes cartões processados pelas máquinas Holleriths-os precursores dos nossos computadores-ganharam um significado sinistro.
Mais de 50 anos depois, o enigma do desaparecimento de Raoul Wallenberg ainda não foi solucionado de maneira a satisfazer todas as partes envolvidas, principalmente os seus familiares e as autoridades suecas, apesar de dois relatórios divulgados no final do ano passado sobre o caso.
Um artigo publicado na edição 31 da Revista Morashá, intitulado “O trem das crianças”, motivou alguns leitores a relatarem através de cartas as suas experiências neste episódio da história. Esta carta de autoria da Sra. Inge Marion Rosenthal foi enviada para a Sra. Bianca Gordon, membro da Associação dos judeus refugiados e relata a vivência de uma das crianças do trem.
A vida dos judeus nos Estados Unidos, desde as primeiras imigrações, foi marcada pela tolerância religiosa, ainda que sem o mesmo reconhecimento a seus direitos civis. Apesar de entremeada por episódios de anti-semitismo, diferencia-se bastante do ciclo de violência e perseguições do Velho Mundo.
Sobre suas ruínas restauradas surge um museu que visa preservar a memória da vida judaica na história colonial do Brasil.
A invasão de Pernambuco foi minuciosamente planejada e melhor sucedida (14 de Fevereiro de 1630). Parte do sucesso da operação é atribuída à ajuda recebida de Antônio Dias Paparrobalos (judeu que viveu em Pernambuco e fugiu para Amsterdã).
No final do século XVIII, Yakovlev, um dos melhores ourives da Europa Oriental, vivia em Cracow. Especializado em trabalhar a prata, produzia verdadeiras obras de arte. Suas peças eram inconfundíveis e tão apreciadas, que ainda que o dia tivesse 48 horas, mesmo assim ele não conseguiria produzir o suficiente para satisfazer todos os pedidos que recebia.
“E tomou Míriam, a profetisa, irmã de Aarão, um tamborim na sua mão e saíram todas as mulheres atrás dela, com tamborins e dançando; e respondeu-lhes Míriam:Cantemos ao Eterno porque gloriosamente Se enaltece, o cavalo e seu cavaleiro que Ele lançou ao mar” (Êxodo, 15:20).
“E tomou Míriam, a profetisa, irmã de Aarão, um tamborim na sua mão e saíram todas as mulheres atrás dela, com tamborins e dançando; e respondeu-lhes Míriam:Cantemos ao Eterno porque gloriosamente Se enaltece, o cavalo e seu cavaleiro que Ele lançou ao mar” (Êxodo, 15:20).
Elie Wiesel, escritor e Prêmio Nobel da Paz em 1986, esteve no Brasil em março, para mais uma etapa de sua missão: atuar como uma espécie de “consciência crítica”, iluminando com idéias e análises comunidades judaicas espalhadas pelo planeta e a opinião pública internacional.
Com uma autobiografia íntima e sonhadora, sua arte conta histórias mágicas que exaltam a eterna floração do amor. O herói moderno que cantou a lua, a alma, a união dos amorosos, o casamento, os seres voadores, os sonhos, as lendas e os mitos do homem... Chagall é esta presença luminosa no céu da nossa época. Imigrante, judeu, poeta, pintor, homem amoroso.
Trazido para a América por imigrantes da Alemanha e da Europa Oriental, o teatro ídiche brilhou durante anos nos palcos de Nova York, ajudando os judeus a manter viva a lembrança de sua terra natal. Não conseguiu, no entanto, sobreviver à destruição dos judeus pelos nazistas, nem à assimilação no Novo Mundo.
O Dr. Abraham J. Twerski é o fundador e diretor-médico emérito do Centro de Reabilitação Gateway, na Pensilvânia, Estados Unidos. A entidade, especializada no tratamento de dependentes químicos, é citada por publicações americanas como um dos doze melhores centros para tratamento anti-álcool e drogas do mundo. Ele é, também, um dos fundadores do JACS (Jewish, Alcoholics, Chemically Dependent Persons and Significant Others).
A fortaleza de Massada foi o último foco de resistência contra os romanos e caiu em 73 E.C., três anos após Jerusalém. Desde o início do século XX, Massada é considerada um símbolo do heroísmo nacional judaico, exercendo um forte apelo à liberdade e à independência de Israel.
Os prêmios Nobel tornaram-se a recompensa mais prestigiosa nos meios acadêmicos do planeta. Os laureados, além de modelos em pesquisa científica, são também os mais dignos representantes no campo da defesa dos direitos do homem.
No princípio, D’us criou o céu e a terra, mas para o cientista que é movido por sua fé no poder da razão, a história termina como um pesadelo.
“O propósito da Criação é fazer com que Israel aceite e cumpra os preceitos da Torá” (Rashi; comentário sobre Bereshit 1:1).
“Contarei para vós a partir da véspera da segunda noite de Pessach, quando o omer de grãos deve ser trazido como oferenda, por sete semanas completas. O dia seguinte depois da sétima semana da tua contagem deverá ser o 50°.” (Levítico 23:15-16)
“Contarei para vós a partir da véspera da segunda noite de Pessach, quando o omer de grãos deve ser trazido como oferenda, por sete semanas completas. O dia seguinte depois da sétima semana da tua contagem deverá ser o 50°.” (Levítico 23:15-16)
Neste ano, o dia 14 de Nissan, véspera de Pessach, cai no pôr-do-sol do dia 7 de abril, um Sábado. Isto significa que o primeiro Seder vai ser realizado imediatamente após o término do Shabat e, por este motivo, há algumas modificações nos preparativ