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abril 2020
Ed. 107

Carta do leitor

ANO XXVII
N. 107
abril 2020
CARTA AO LEITOR: ANO XXVII N.107 abril 2020

A festa judaica que celebra a liberdade é o ritual mais antigo do mundo. Celebrada anualmente, Pessach nunca perdeu seu poder de inspirar a imaginação de sucessivas gerações de judeus com sua dramática história revivida ano a ano.

Quando tudo parecia perdido para nosso povo, quando a intensidade da escravidão chegou ao ápice, iniciou-se o processo de libertação dos Filhos de Israel. D’us enviou Moshé para os libertar e os levar de volta à nossa pátria ancestral – a Terra de Israel.

Antes de deixar o Egito, Moshé reuniu nosso povo para lhes dizer que, em breve, íamos partir em direção à liberdade. Mas, nessa hora, Moshé não falou sobre liberdade, mas sobre educação. Dirigiu seu olhar não ao futuro imediato, mas ao futuro distante; não aos adultos, mas às crianças. Fez uma constatação fundamental: pode ser difícil escapar da tirania; no entanto, é ainda mais difícil construir e manter uma sociedade livre. E, a longo prazo, há uma maneira, apenas, de o fazer. Para defender um país, é preciso um exército; mas para defender uma civilização, é necessário haver instrução. É necessário transmitir aos nossos descendentes nossos conhecimentos, valores e história.

Muitas nações alcançaram grandes alturas quando confrontadas com perigos e dificuldades. O verdadeiro teste para uma nação, no entanto, não é sobreviver às crises, mas poder fazê-lo quando tudo corre bem.

Esse é o desafio que derrota todas as civilizações. Não deixe que seja a causa de sua derrota, diz Moshé. Ele ensinou, também, como essa situação poderia ser evitada; e sua percepção foi tão relevante na época quanto o é em nossos dias. Ele falou da importância da memória para a saúde moral da sociedade. As civilizações começam a morrer quando se esquecem.

Ao Povo Judeu foi ordenado recordar o sofrimento da servidão egípcia e os 40 anos que passaram no deserto. E, em cada geração, somos obrigados a considerar como se cada um de nós tivesse realmente saído do Egito. Como Yossef Chaim Yerushalmi observou em seu tratado Zachor: “Somente a Israel D’us ordenou ‘Zachor, lembra-te’ como um imperativo religioso para todo um povo”.

Israel recebeu ordem de “Nunca esquecer”. E, somos moralmente obrigados a nunca esquecer o episódio mais doloroso em nossa História e que não ocorreu há mais de três milênios – quando éramos escravos no Egito – e, sim, há menos de um século.

Durante o Holocausto, o Povo de Israel sofreu uma campanha de genocídio muito mais cruel do que a enfrentada por nossos antepassados no Egito.

Na época muitos acreditavam estar presenciando o fim do Povo Judeu e da Fé Judaica. Mas, tal qual ocorreu no Egito, e apesar de 6 milhões de nossos irmãos terem sido mortos, após a derrota alemã e o fim da 2ª Guerra, a escuridão terminou e Israel sobreviveu. Reconstruiu sua nação e voltou a brilhar.

Assim como a geração de judeus cujos filhos foram lançados ao Nilo testemunhou, no Monte Sinai, os milagre e a Revelação Divina – a geração que passou pelo Holocausto presenciou o milagre do retorno do Povo de Israel à Terra de Israel e à sua capital sagrada.

Não foi apenas em janeiro deste ano, quando os líderes de todo o mundo livre se reuniram e discursaram em Jerusalém, no Fórum Mundial do Holocausto, nem tampouco em Auschwitz, quando Ronald Lauder, Presidente do Congresso Judaico Mundial, alertou contra o ressurgimento do ódio antissemita, e anti-Israel, que o mundo celebrou a força, a resiliência e a fé do Povo Judeu e a fidelidade de D’us ao Seu Povo. Celebramos isso todos os dias, e especialmente durante o Seder de Pessach, quando relembramos e relatamos aos nossos filhos a turbulenta, mas triunfante, história milenar do Povo Judeu.

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