Em fevereiro deste ano, num discurso na Conferência Européia sobre o Anti-semitismo, o rabino Jonathan Sacks alertou os presentes sobre o perigo desse movimento, dizendo: “Não estamos em 1942, nem tampouco em 1933. Mas dia após dia vemos serem plantadas sementes que um dia poderão dar frutos carregados de puro veneno. Tais sementes provêm de diferentes partes do mundo, disseminadas em e-mails, por televisão a satélite e pela Internet, e todas usam imagens inflamatórias e linguagem incendiária. Dezenas de milhões de crianças estão sendo instruídas de que, isolado entre as demais nações, Israel não tem o direito de existir e que todos os males do mundo são causados pelos judeus. Todos os velhos mitos, desde o infame “Libelo de sangue” aos “Protocolos dos Sábios de Sion”, estão sendo reciclados – e isto depois de mais de 50 anos do refrão de que “Nunca mais”…
Lamentavelmente, a perseguição ao povo judeu não terminou com o Êxodo do Egito – que, dentro em breve, celebraremos – nem mesmo com a morte de Hitler. Ainda existem aqueles que buscam extinguir da face da Terra qualquer reminiscência da existência judaica.
Nossos irmãos israelenses são alvo de ataques, onde quer que estejam. Por isso, muitos relutam em deixar suas casas. Temem ir a um restaurante, um shopping ou a um cinema de bairro. Nos últimos anos, homens-bomba suicidas tiraram a vida de um número demasiado grande de inocentes que apenas desfrutavam algumas horas de lazer com amigos, em local outrora pacífico e inofensivo.
A preocupação com o ressurgimento do anti-semitismo e a certeza de que a disseminação da informação é a melhor arma para combater esse mal, levou-nos a incluir nesta edição a brilhante e profunda análise histórica de Natan Sharansky, “Sobre o ódio aos judeus”, publicada na conceituada revista Commentary, sobre este pernicioso mal e seus múltiplos disfarces, e pronunciada pelo autor na Conferência sobre o Anti-semitismo, realizada em Paris, em maio de 2003, e no Fórum Mundial do American Enterprise Institute, logo a seguir.
Dentro de alguns dias celebraremos Pessach. Este ano, como em todos os outros e em todas as gerações, ao consumir as ervas amargas e o pão não fermentado, recordaremos que a paz pela qual ansiávamos para Israel, ainda não é uma realidade.
No entanto, nós, judeus, também olhamos para o futuro. A noite de Pessach é única e extraordinária, é a época de contar nosso passado, mas também de pensar em renovação. Morashá escolheu justamente esta época para lançar uma nova diagramação! Se por um lado a revista está mais dinâmica e atual, por outro mantém seu compromisso com o conteúdo. O judaísmo e suas inúmeras facetas continuam sendo nosso objetivo primordial, pois é cada vez mais importante fortalecer nossa própria identidade judaica e a de nossos filhos.
Atendendo pedidos de nossos leitores e internautas, o site Morasha.com também passou por alterações. Três novas seções foram adicionadas e diariamente são lançados on-line conceitos e curiosidades sobre nossa história, leis e tradições. Trata-se apenas de uma abordagem diferente para um mesmo e único objetivo.
Finalmente, após um ano de pesquisa e dedicação, o Centro de Memória Morashá marcou para junho a sua primeira exposição, na qual serão exibidos fotografias, documentos e objetos que a comunidade sefaradita trouxe consigo de seus países de origem. Estarão também disponíveis depoimentos em vídeo de alguns dos imigrantes.
Durante o Seder, este ano, ao pronunciarmos as palavras “no próximo ano, em Jerusalém”, juntemos uma prece pela paz e segurança de nossos irmãos em Israel e em todas as partes do mundo. Por simples questão de humanidade, é preciso tomar uma posição. Pois, “se não formos nós, quem o será? E se não for agora, quando, então?”
Amigos, Pessach casher ve-sameach para todos!
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Naquele dia contarás a teu filho, dizendo: É isto pelo que o Senhor me fez, quando saí do Egito (Êxodo 13:8).
No dia 18 de fevereiro de 1947, o gordo e macilento Ernest Bevin, ministro das relações exteriores do Reino Unido, num tom de voz que aliava resignação e indignação, declarou à Câmara dos Comuns: "Chegamos à conclusão de que o ún ...
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Uma narrativa do Talmud de Jerusalém: Rabi Akiva, ao ordenar seus dois alunos mais destacados...
Quase não se ouve falar sobre deles. Não ocupam muito espaço nas manchetes de jornais nacionais e internacionais, nem nos fóruns de debates sobre direitos de minorias perseguidas ao longo da história.
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Acendimento das velas