Certa vez, durante as orações de Rosh Hashaná, na sinagoga, o Baal Shem Tov parecia preocupado, algo totalmente inusitado para esse grande místico judeu. Sentado a um canto estava um menino que não sabia ler e era incapaz de recitar as orações, mas que desejava fortemente se conectar com D’us. Ele então começou a assobiar com todo o coração. Os congregados se voltaram para o menino para pedir que parasse de assobiar, mas o Baal Shem Tov lhes disse para deixá-lo em paz. As pessoas perceberam que repentinamente a ansiedade desapareceu do rosto do Baal Shem Tov, e ele explicou por que estava radiante: “Hoje é Rosh Hashaná, o Dia do Julgamento. Enquanto orávamos, vi que havia um terrível Decreto Celestial contra nós. Nossas orações não estavam conseguindo anular o decreto; mas quando o menino assobiou do fundo do coração, D’us rescindiu o decreto negativo e fomos todos salvos.”
O Judaísmo ensina que a oração é extremamente poderosa. Um dos temas centrais de Rosh Hashaná é que Tefilá (a oração), Teshuvá (o arrependimento) e Tzedaká (atos de generosidade) podem anular decretos negativos. Mas, às vezes, precisamos mais do que proferir palavras sagradas com nossos lábios: precisamos clamar a D’us do fundo do coração.
Por meio do toque do Shofar – mandamento fundamental de Rosh Hashaná – o Povo Judeu clama a D’us do fundo de sua alma. Há muitas razões para o fazermos nos dois primeiros dias do ano que podem definir o nosso destino e o de todo o mundo. Uma delas é que foi em Rosh Hashaná que D’us criou o primeiro homem. Está escrito na Torá que D’us criou o Universo com palavras – Ele falou, e tudo veio a ser –, mas o ser humano Ele formou ao soprar Sua essência dentro dele. Esse sopro Divino é nossa alma. Em Rosh Hashaná, aniversário da humanidade, agradecemos o Sopro Divino ao tocar o Shofar com toda a nossa essência.
Há outras razões pelas quais tocamos o Shofar em Rosh Hashaná. Esse toque é um símbolo do vínculo eterno entre D’us e o Povo de Israel, uma vez que seus sons reverberaram no Monte Sinai quando D’us se revelou ao Povo Judeu para nos dar a Torá. Ademais, o Shofar é o chifre de um carneiro – o animal que foi sacrificado por nosso primeiro Patriarca, Avraham, no lugar de seu filho Yitzhak. Esses sons evocam, portanto, o mérito de Akedat Yitzhak – o sacrifício de Yitzhak – que aconteceu em Rosh Hashaná. Como a Torá nos ensina, os sons do Shofar constituem uma maneira de D’us Se lembrar favoravelmente de nosso povo, o Povo de Israel. Isso é particularmente importante nesses dias sagrados, os dias em que a Corte Celestial decide o destino de todas as criaturas.
Mas o Shofar é tocado não apenas para relembrar os eventos mais significativos da história de nosso povo e evocar uma lembrança Celestial favorável. Há ideias, emoções e desejos que estão além das palavras. Só podemos expressá-los com sons – com um clamor dos recessos mais íntimos de nosso coração. “Feliz é a nação que conhece o clamor do Shofar” (Salmo 89:16), escreveu o Rei David.
Tocamos o Shofar em Rosh Hashaná clamando para que D’us em breve toque o grande Shofar e que o sonho supremo da Humanidade, a Era Messiânica, se realize: que todos os judeus retornem à Terra de Israel, que a paz finalmente chegue ao mundo e que todas as formas de sofrimento deixem de existir.
Que os toques do Shofar neste Rosh Hashaná façam com que o Rei do Universo Se levante do Trono da Justiça e Se sente no Trono da Misericórdia, para decretar um ano bom e doce para todos nós, para todo o Povo de Israel e para toda a humanidade.
Shaná Tová Umetuká!
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