Criada há 80 anos, sua história está diretamente ligada à do Estado de Israel, tendo desempenhado um papel fundamental para sua construção e consolidação.
Nas últimas oito décadas, a Agência Judaica uniu as comunidades e instituições judaicas do mundo com um único propósito: garantir o futuro do Povo Judeu. Foi uma longa jornada, pautada por grandes desafios e muitas realizações.
No dia 14 de agosto de 1929, durante uma tocante cerimônia que contou com a presença de inúmeras personalidades judias, foi celebrada a constituição da Agência Judaica. Entre os líderes sionistas e do Ishuv (como era então chamada a comunidade judaica de Eretz Israel) presentes, estavam Chaim Weizmann, David Ben Gurion, Haim Arlozoroff, Chaim Nachman Bialik. Lá estavam, também, grandes nomes da elite financeira, políticos, cientistas e artistas, como Louis Marshall, Felix Warburg, Edmond de Rothschild, Oscar Strauss, Albert Einstein, Leon Blum, Herbert Samuel, Lord Melechett, Cyrus Adler, Sholem Asch e Marc Chagall, entre outros. Era uma impressionante demonstração de unidade em torno de uma causa: a reconstrução do Lar Nacional Judaico na Terra de Israel. Não tinha sido fácil, no entanto, chegar a esse dia.
Executiva Sionista
Os primeiros passos que levaram à criação da Agência Judaica haviam sido dados dois anos após a Declaração Balfour. No documento datado de 2 de novembro de 1917, o governo britânico afirmava ver "com simpatia o estabelecimento de um Lar Nacional para os judeus". Era o primeiro documento oficial em que se reconhecia a possibilidade da criação de um Lar Nacional na Terra de Israel, então parte do Império Otomano. Em Chanucá daquele mesmo ano, o general Edmund Allenby entra vitorioso em Jerusalém e, nos meses seguintes, o exército inglês toma posse da então Palestina, a mais desolada província do levante otomano. Abrira-se para os judeus uma oportunidade histórica.
Ciente do momento favorável que vivia o movimento sionista, Weizmann organizou em Londres, em fevereiro de 1919, o primeiro encontro pós-guerra; e, em julho do ano seguinte, uma conferência da qual participaram representantes do sionismo mundial, inclusive americanos, liderados por Louis Brandeis (V. Morasha no 55). Nessa ocasião foi criada a Executiva Sionista e Weizmann é eleito presidente da Organização Sionista Mundial - OSM. Os debates giravam em torno dos rumo a ser tomado pelo movimento sionista após a Declaração Balfour, tendo em vista que durante a Conferência de San Remo, realizada em abril de 1920, o Conselho Aliado, que entregara o mandato da Palestina à Grã-Bretanha, incluíra uma cláusula sobre o Lar Nacional Judaico.
A idéia de um "Conselho Judaico" foi apresentada por Weizmann, em agosto de 1920, à Executiva Sionista. O plano era criar uma nova entidade, composta de sionistas e não-sionistas, para representar o Povo Judeu perante as autoridades britânicas e concentrar em suas mãos as responsabilidades que recairiam sobre o lado judaico. A idéia surgira em Londres, no final de 1918, durante encontros entre líderes sionistas e sir Herbert Samuel, o primeiro judeu declarado a servir no Gabinete, e o primeiro a ser indicado para o cargo de Alto Comissário Britânico na Palestina.
Weizmann queria que uma conferência judaica mundial se responsabilizasse pelo projeto sionista em Eretz Israel e elegesse um Conselho. Louis Brandeis e os lideres sionistas americanos se opuseram à idéia. Argumentavam que a partir do momento em que a Liga das Nações havia encarregado os britânicos de implantar a Declaração Balfour em Eretz Israel encerrara-se a era do sionismo político. O trabalho da OSM deveria girar, doravante, em torno de um sionismo prático, atuando sob os auspícios do poder mandatário inglês. Todos os judeus, sionistas ou não, que quisessem participar na construção do Lar Nacional Judaico deveriam engrossar as fileiras da OSM, uma entidade que deveria tornar-se apolítica. Weizmann e seus aliados não concordavam, com Brandeis. Acreditavam que apenas uma mobilização constante desencadearia uma onda sionista poderosa o suficiente para assegurar a concretização do Lar Nacional Judaico.
A idéia de criar um Conselho Judaico foi descartada. Ficou decidido que a própria Executiva Sionista representaria os interesses judaicos perante a Grã-Bretanha. A decisão, que recebeu o aval do Conselho da Liga, mostrou-se positiva, porque, ao se tornar parceira ativa do governo britânico, a OSM podia continuar seu trabalho em Eretz Israel, sem precisar do aval de outros grupos judaicos.
No entanto, os líderes sionistas sabiam que para concretizar o sonho de uma pátria judaica seriam necessários vultosos recursos. E, tendo em vista o pouco caso da Grã-Bretanha em desenvolver a economia da então Palestina, a tarefa caberia, principalmente, à própria OSM. Além de recursos para investimentos em infra-estrutura básica, era necessário atender as crescentes necessidades de habitação e emprego para os milhares de imigrantes que chegavam a Eretz Israel desde o início da 3ª aliá, em 1919. Os recursos arrecadados pelo KKL - Fundo Nacional Judaico - eram insuficientes, além de que só podiam ser utilizados para a compra de terras.
Perante a premente necessidade de conseguir a colaboração financeira da Diáspora, foi criado o Keren Hayesod, Fundo para a Fundação, em 1920, na Conferência Sionista realizada em Londres, que passou a ser o braço oficial da OSM para a arrecadação de recursos.
Divergências internas
O projeto de uma Agência Judaica expandida não fora abandonado por Weizmann, que argumentava que a Liga das Nações determinara a criação de uma entidade que falasse em nome de todos os judeus. Era bem verdade que o Keren Hayesod tornara-se um razoável veículo de arrecadação entre aqueles judeus que queriam auxiliar o Ishuv sem, no entanto, comprometer-se politicamente. Mas o Fundo era apenas um instrumento.
Parecia, no entanto, uma tarefa impossível unir as várias facções que dividiam o mundo judaico numa única entidade. Durante a década de 1920 era grande a tensão entre sionistas e não sionistas; as divergências ideológicas pareciam intransponíveis. Os não-sionistas viam a emancipação civil como um processo através do qual os judeus obtinham direitos iguais ao restante da população dos países onde viviam. Além do mais, temiam que o projeto de um Estado Judaico e, até mesmo a idéia de que constituíssem uma nação e não apenas uma religião, provocasse dúvidas quanto à sua lealdade ao país em que residiam. Para os sionistas, no entanto a única maneira de o Povo Judeu ter seus direitos assegurados era retornando à terra de seus ancestrais e construindo um Estado soberano.
Para Weizmann, as dificuldades financeiras que a OSM enfrentava em Eretz Israel eram prova de que, para evitar um colapso econômico no Ishuv, era necessário unir forças. Queria, principalmente, convencer os líderes do judaísmo americano, conhecidos por sua generosa filantropia, a participar da construção do Lar Judaico. Um de seus grandes feitos foi estabelecer laços de amizade com Louis Marshall, líder do judaísmo americano e presidente do American Jewish Commitee, com o qual manteve prolongadas negociações para a entrada dos não-sionistas em uma Agência Judaica expandida. Conseguiu, também, o apoio de outros importantes judeus americanos, como Nathan Strauss, Jacob Schiff, Samuel Untermeyer e, principalmente, Felix Warburg.
Em 1923, o 13º Congresso Sionista aprova a inclusão de representantes de outras organizações judaicas na Agência Judaica. Paralelamente, durante duas conferências lideradas por Marshall, os não-sionistas decidem cooperar com a OSM no projeto Eretz Israel. Iniciam-se longas e difíceis negociações marcadas por conflitos entre os dois grupos para apoiar a formação e ação da Agência Judaica expandida. Mas as crescentes pressões econômicas aplicadas sobre a Organização Sionista pelo desmedido aumento nas carências do Ishuv, deram nova urgência à criação da Agência Judaica.
O Congresso Sionista de 1925 elaborou uma fórmula aceitável para todos. Estabelecia como objetivos da Agência: o aumento contínuo da imigração judaica, compra da terra como propriedade pública dos judeus, colonização agrícola baseada no trabalho dos mesmos, restabelecimento da língua e da cultura hebraica. Chegou-se, ainda, a um acordo segundo o qual seu Conselho incluiria, em igual número, representantes da OSM e das demais organizações judias da Diáspora. No entanto, foram necessários mais quatro anos de reuniões de intenso trabalho e árduas negociações para que o projeto se tornasse realidade.
Finalmente, foi concluído um acordo entre Marshall, representando os não-sionistas e Weizmann, o lado sionista. Os primeiros aprovaram o documento em outubro de 1928, e os segundos, em agosto de 1929, durante o 16º Congresso Sionista, na Basiléia. Logo a seguir, reúne-se uma Assembléia Constituinte, no dia 10 de agosto, em Zurique. O encontro, que durou quatro dias, foi memorável, pois entre os delegados presentes estavam as mais importantes figuras do mundo judaico. Chaim Weizmann é eleito presidente da Agência e Louis Marshall, do Conselho. Quando os dois publicamente se abraçaram, em uma união simbólica da liderança judaica em nome do Lar Nacional, muitos foram às lagrimas.
Atuação na década de 1930
Logo após sua criação, a Agência Judaica, em hebraico Ha'Sochnut Ha'Iehudit, foi oficialmente reconhecida como representante do Ishuv e do mundo judaico pela Liga das Nações, pelas autoridades do Mandato e por outras nações. Abriram-se de pronto escritórios em Jerusalém, Londres e Genebra. A Organização Sionista, no entanto, mantinha uma indiscutível primazia na Sochnut, sendo, inclusive seu presidente também o presidente desta última.
Além de representar o Ishuv perante outras nações, a entidade era responsável pela imigração judaica, criação de assentamentos, desenvolvimento econômico, construção de hospitais e serviços de saúde, educação e cultura. Após a criação do Estado de Israel, em 1948, seus departamentos de finanças, imigração, trabalho, política, indústria e comércio tornaram-se embriões de futuros ministérios.
No final da primeira década do Mandato Britânico, já viviam na Terra de Israel 162 mil judeus, representando 17% da população. A Agência cada vez mais assumia sua função de centralizadora da vida judaica na então Palestina, desempenhando, no quase-governo do Ishuv, um papel bem mais significativo do que a Assembléia Nacional.
Na década de 1930, enquanto o resto do mundo afundava na depressão, o Ishuv se encontrava num período de intenso crescimento econômico e a qualidade de vida também melhorava. Cresciam, também, os problemas relacionados com a questão árabe e as atitudes da Grã Bretanha, a potência mandatária. Logo após os distúrbios árabes de 1929, o governo de Sua Majestade revelou sua disposição de fazer praticamente naufragar, sob pressão árabe, o Lar Nacional Judaico. Os distúrbios apontaram para a necessidade de autodefesa e, em 1931, a Haganá passa a ser subordinada à Agência Judaica.
Com o crescimento do anti-semitismo na Europa e a ascensão de Hitler ao poder, em 1933, aumentara o número de imigrantes que buscavam refúgio em Eretz Israel . Em 1931, a população judaica somava 4 mil habitantes e, em 1933, chegava a 37 mil ; saltando para 67 mil em apenas dois anos, em 1935.
Esforços incalculáveis estavam sendo feitos pela Agência para ajudar o maior número de judeus a deixar a Europa. Foi criada a Organização para Imigração Ilegal (Mossad l'Aliyah Bet) e a Aliá Juvenil (Aliat Hanoar), para resgatar jovens judeus da Alemanha nazista. A Agência conseguiu, também, negociar com a Alemanha a saída de 50 mil judeus e o envio de valor equivalente ao de seu patrimônio para a então Palestina, sob o chamado Ha'avará, ou Acordo de Transferência.
Em Eretz Israel. a situação também se complicava, à medida que os britânicos se aproximavam dos governantes árabes e, atendendo suas reivindicações, reduziam as cotas para a imigração judaica. Em maio de 1939, o governo britânico emite um novo Livro Branco, limitando em 75 mil o número de imigrantes judeus nos cinco anos seguintes. Após essa data, a imigração dependeria da autorização dos árabes. Foram, também, impostas restrições à venda de terras para judeus. A estes restavam poucas opções. David Ben Gurion, presidente do Executivo da Agência desde 1935, estava determinado a criar uma política militante de resistência. É quando a Agência Judaica decide organizar secretamente a imigração clandestina.
Com a eclosão da 2ª Guerra Mundial, a Agência cria um comitê especial para ajudar os judeus da Europa, entre outras ações, a obter certificados de emigração para a então Palestina. Mobilizou, também, recursos agrícolas e industriais do Ishuv para ajudar no esforço de guerra aliado. Jovens do Ishuv se alistaram para lutar ao lado dos aliados.
Com o fim da guerra, os judeus fizeram o terrível balanço. O judaísmo europeu havia sido mortalmente atingido: mais de seis milhões de judeus haviam sido mortos e 250 mil sobreviventes viviam em condições estarrecedoras. Em termos materiais as perdas eram também imensas; judeus da Europa haviam sido destituídos de suas casas,e de suas posses, assim como de suas sinagogas e instituições. Mesmo assim, as cotas de imigração dos países não haviam sido abrandadas e, apesar de o Ishuv ter colaborado com o esforço aliado, a Grã Bretanha não estava disposta a modificar o Livro Branco: as portas de Eretz Israel continuavam incompreensivelmente fechadas para eles.
Após a Inglaterra ter recusado inúmeros pedidos internacionais de admissão para 100 mil sobreviventes, em outubro de 1945, a Agência Judaica aprova, pela primeira vez, medidas de resistência física aos ingleses. No mês seguinte, consegue unir Haganá, Irgun e Lehi no Movimento de Resistência Unida. Durante oito meses o movimento realizou uma série de operações conjuntas contra os britânicos. Como retaliação, em 29 de junho de 1946, data que se tornou conhecida como Shabat Negro, os ingleses prendem, junto com outras lideranças, membros do Executivo da Agência e invadem a sede da organização. No mesmo ano, a Agência ordena que a Haganá defenda todos os assentamentos judaicos, criando, também o Palmach, suas unidades especiais.
A Agência organiza a Berihá (em tradução literal, fuga), uma ação fundamental para resgatar os mais de 250 mil sobreviventes do Holocausto . Delegações da Agência Judaica passam a ir aos campos de Pessoas Deslocadas, onde eram mantidos os sobreviventes da Shoá, para lhes fornecer auxílio. Em novembro de 1945, Ben Gurion visita Bergen-Belsen, campo de concentração nazista transformado pelos aliados em campo para Pessoas Deslocadas. Em emocionante discurso ele promete aos sobreviventes que, em breve, veriam nascer a tão almejada Pátria judaica.
De 1945 a 1948, 65 barcos carregando imigrantes "ilegais" deixam a Europa rumo a Eretz Israel, mas a grande parte deles foram interceptados pelos britânicos e, seus passageiros, deportados para campos de detenção em Chipre. Em claro desafio às restrições britânicas, entre 1934 e 1948, uns 115 mil judeus conseguiram entrar na Terra de Israel, e 51 mil foram detidos pelos ingleses.
Líderes do Ishuv sabiam que a Agência precisaria de grandes recursos para construir o futuro Estado de Israel, que surgiria com o final do Mandato Britânico. Nos meses de agosto-setembro de 1945, Ben Gurion viaja para Nova York para fazer contato com as lideranças judaicas, pois precisava levantar milhões de dólares para a compra de material bélico. O sionismo americano mudara muito desde os idos de 1930. A liderança não estava mais em mãos de famílias judaicas tradicionais, mas de imigrantes ou descendentes de imigrantes do Leste europeu. Além do mais, as revelações sobre os campos de morte chocaram os americanos; a maioria deles sentiam-se mortificados por não terem feito o suficiente para salvar seus irmãos na Europa. Determinados a não repetir o mesmo erro, envolveram-se profundamente na luta pela criação do Estado judeu.
Logo após a Partilha da Palestina, em 29 de novembro de 1947, a Agência Judaica e o Va'ad Le'umi formaram um Conselho e uma Administração Nacional, que, com a declaração da independência, em 1948 tornou-se o governo e o parlamento provisórios. David Ben Gurion, como presidente do Executivo da Agência, torna-se primeiro-ministro.
Papel da Agência Judaica após a criação do Estado
Nos primeiros anos que seguiram a criação do Estado Judeu, a Agência assumiu a responsabilidade principal pela absorção e assentamento dos imigrantes que chegavam ao país. Levou para Eretz Israel 239 mil sobreviventes da Shoá, ajudando-os a reconstruir suas vidas, provendo-lhes, entre outros, moradia, aulas do idioma hebraico e treinamento vocacional. Durante os quatro primeiros anos de existência, enquanto ainda lutava por sua sobrevivência, o Estado de Israel recebeu cerca de 700 mil imigrantes vindos da Europa e do Oriente Médio.
Uma lei aprovada pelo Knesset, o Parlamento, em novembro de 1952, determinou que a imigração, a distribuição de terras, o trabalho com jovens e as relações com o mundo judaico continuariam sob a responsabilidade da Agência. E, em julho de 1954, um acordo formal foi assinado entre o Governo e a Agência Judaica, reconhecendo esta última como representante do mundo judaico no tocante às funções acima citadas. Para cumprir sua missão, a Agência Judaica dividiu-se em diferentes áreas de atuação: Aliá, resgate e absorção, educação judaico-sionista e fortalecimento da sociedade israelense.
Até hoje a Agência levou mais de 3 milhões de judeus de volta ao lar, alguns através de resgates emocionantes e audaciosos. Mais de 1 milhão de Olim foram resgatados desde a abertura da ex-URSS, em 1989. E ainda 45.000 do Iêmen, 26.000 etíopes através das operações Moisés e Salomão, 120.000 do Iraque e ainda outros tantos da Albânia, Argentina, Iêmen, Kosovo, Geórgia, Sarajevo, Irã e Cuba.
Até hoje, dezenas de brasileiros fizeram aliá. O Brasil é, hoje, o país com o maior número de emigrantes na América do Sul, cerca de 300 ao ano, sendo a maioria deles universitários, atraídos pelo alto nível do ensino superior em Israel. No Brasil a Agência Judaica atua desde 1948 juntamente com o Keren Hayesod, representado pelo Fundo Comunitário.
O compromisso da Agência Judaica não é apenas levar os judeus a Israel, mas também ajudá-los em todas as etapas da sua absorção, para que se integrem da forma mais satisfatória possível. Os imigrantes são vitais para o crescimento e desenvolvimento de Israel. São, também, essenciais para manter a maioria demográfica judaica no Estado de Israel. Suas habilidades, experiências, talento, diversidade e riqueza cultural contribuem para transformar este jovem Estado em um país industrial, pujante e moderno.
Uma das áreas de atuação da Agência é fortalecer na Diáspora a educação judaica e sionista. A melhor forma de transmitir o espírito judaico-sionista aos jovens judeus da Diáspora é levando Israel para o centro de sua vida. Isto é feito mediante programas educacionais e de experiência de trabalho voluntário, bem como lhes oferecendo a oportunidade de conhecerem Israel. Mais de 200 mil jovens judeus do mundo todo já participaram de programas de vivência em Israel, como o Taglit e Masa, e, graças à atuação da Aliá Juvenil, acima de 300 mil jovens receberam instrução nas escolas profissionalizantes das Aldeias Juvenis existentes em vários pontos do país. Além dos programas extensivos em Israel, de curta e longa duração, a Agência opera em 80 países, em cinco continentes, e seus programas educativos têm ajudado na educação judaica de dezenas de milhares de jovens, ao redor do mundo.
Bibliografia:
Sachar, Howard M. The Course of Modern Jewish History, Ed. Vintage;
Revised edition, www.historylearningsite.co.uk
http://www.jafi.org.il/