Na tenebrosa década de 1940, uma jovem judia americana ajudou milhares de judeus atuando nos três continentes em guerra como representante do American Jewish Joint Distribution Committee. Em Xangai sua atuação foi fundamental para a sobrevivência de milhares de refugiados. Sua coragem e ousadia fizeram dela uma lenda.
Os primeiros anos
Laura nasceu em Istambul em 1903. Era a primeira dos dois filhos de Cecilia e Herman Margolis. Este, sionista fervoroso, ao deixar a Rússia não seguiu com sua família para os Estados Unidos, mas foi para Eretz Israel, na época parte do Império Otomano.
Herman conheceu Cecilia Schwartz em Istambul, para onde havia sido enviado em 1900 pelo movimento sionista, para preparar jovens para fazerem aliá. Casaram-se dois anos mais tarde. Após o nascimento de Otto, em 1907, Herman decide visitar sua família, nos Estados Unidos. Uma vez lá, resolve se estabelecer na América, mandando buscar Cecilia e seus filhos. No ano seguinte, a família se estabelece em Cleveland, Ohio. Laura passa sua infância e juventude nessa cidade, onde havia uma comunidade judaica numerosa e engajada.
Idealismo, independência, inteligência e determinação eram as características que definiam a personalidade de Laura, que dominava vários idiomas e de quem se pode dizer que era uma mulher muitos anos à frente de seu tempo. Aos 23 anos, obtém o bacharelado pela Universidade do Estado de Ohio e, no ano seguinte, gradua-se em Assistência Social pela Universidade Western Reserve, de Cleveland. Era o primeiro passo de uma carreira centrada na ajuda a seus semelhantes, mais precisamente a seus irmãos judeus. Ao longo da década de 1930, ela trabalha em diversas organizações judaicas nessa cidade, além de Nova York e Búfalo.
Sua longa carreira no American Jewish Joint Distribution Committee, mais conhecido como o Joint Distribution Committee (JDC), teve início em 1939, quase que por acaso, quando é convidada a integrar o Serviço Nacional de Refugiados, órgão vinculado a essa instituição. Desliga-se então da Sociedade de Assistência Social de Búfalo, onde trabalhava, e se une ao JDC, que a envia para Havana, onde havia cerca de 5 mil judeus alemães. Era a primeira mulher a servir como agente de campo na instituição. Como a maioria dos refugiados estava à espera de um visto de entrada para os Estados Unidos, além de auxiliá-los, ela teria que ajudar o Consulado americano a processar as solicitações de visto.
Laura estava em Havana quando as autoridades cubanas não autorizaram o desembarque dos judeus a bordo do "St. Louis". Durante os angustiantes dias que se seguiram, trabalhou junto com outros representantes do JDC para encontrar alguma solução para que os 930 passageiros judeus do "St. Louis" não fossem levados de volta à Alemanha nazista.
Sua atuação chamou a atenção dos dirigentes do JDC, em Nova York, e, em 1941, ela é escolhida para uma missão na China. Em suas memórias, ela conta que Moses Leavitt, na época secretário do JDC, telefonou-lhe para perguntar se queria ir para Xangai, onde havia 20 mil refugiados judeus, dos quais 8 mil dependiam dos recursos enviados pela instituição para sobreviver. O Departamento de Estado norte-americano solicitara mais uma vez ao JDC que enviasse alguém experiente para agilizar o trabalho de seu Consulado, pois a maioria estava à espera de um visto de entrada para os Estados Unidos.
Xangai, uma porta aberta
Um dos maiores portos marítimos da Ásia, Xangai, desde 1842, quando foi aberto ao Ocidente, era uma junção de áreas juridicamente independentes. Na época, Grã-Bretanha, Estados Unidos, França, Itália e Portugal obtiveram direitos extraterritoriais nas assim-chamadas concessões estrangeiras da cidade, a Shangai International Settlement e a Concessão Francesa. A primeira era administrada por um Conselho Municipal do qual faziam parte as potências ocidentais e a segunda pelo Cônsul Geral da França. As áreas chinesas, distritos e bairros criados em volta dos enclaves estrangeiros estavam sob jurisdição da China. Em agosto de 1937, o Japão, que invadira a China em julho daquele ano, obtém o controle de vastas áreas de Xangai, inclusive do porto e de Hongkew, ou Hongkou.
Até 1937, os judeus de Xangai – cerca de 7.500 pessoas – eram um dos menores grupos étnicos da cidade. Havia cerca de 1.000 bagdadis, sendo que a maioria descendia de judeus iraquianos chegados à cidade nas primeiras décadas do século 19. Abastados e influentes, os mais proeminentes eram os Sassoon, Kadoori e Hardoon. Os judeus russos – que haviam começado a chegar a Xangai no início do século 20 – eram mais de 6.000. Havia também 500 judeus alemães, estabelecidos na cidade após a subida de Hitler ao poder.
A chegada de um grande número de refugiados judeus a Xangai após 1938 foi resultado da campanha nazista de terror e da determinação de Eichmann de forçar esse êxodo judaico para a China. Poucas eram as opções abertas aos judeus que tentavam desesperadamente deixar a Alemanha e a Áustria para qualquer país que os aceitasse. Xangai foi um desses.
Desde meados de 1937 a agosto de 1939 não era necessário ter visto para entrar em Xangai. Após a tomada da cidade pelos japoneses, o controle de passaportes, até então a cargo do governo chinês, deixara de funcionar. Como nenhum outro país com representação na cidade estava autorizado a exercer tal controle, a prática simplesmente desapareceu. É bem verdade que ainda era necessário visto de saída para que um judeu pudesse deixar a Alemanha nazista, e várias companhias marítimas também exigiam sua apresentação na hora da reserva, mas todos os refugiados conseguiam desembarcar em Xangai. Um dos líderes judeus locais assim descreveu a situação: “Não há autoridade, no momento, em Xangai, que possa interferir no desembarque de refugiados, exceto as autoridades militares japonesas, que somente podem atuar nesse sentido sob ordens expressas e unânimes de todo o Corpo Consular. E uma tal solicitação está totalmente fora de questão”.
Quando, em março de 1938, desembarcou a primeira grande leva de refugiados vindos da Áustria, foi prontamente acudida pela comunidade judaica local. Providenciaram-se alimentos e alojamento e as crianças foram matriculadas em escolas. Uma comissão se responsabilizou em ajudá-los a encontrar emprego ou a montar algum pequeno negócio. Duas entidades estavam encarregadas de ajudar os refugiados - o Comitê Internacional para Imigrantes Europeus (IC) e o Comitê para Assistência aos Judeus Europeus Refugiados em Xangai.
Num primeiro momento, os recursos eram levantados entre os judeus de Xangai, principalmente entre as famílias bagdadi. Sir Victor Sassoon, por exemplo, disponibilizou um prédio de escritórios e contribuiu com US$ 22.000 para o fundo de ajuda.
De novembro de 1938 e agosto de 1939, cerca de 14.000 judeus, em sua maioria austríacos e alemães, desembarcaram no porto de Xangai, e outros 6.000 chegaram após o início da 2ª Guerra, a maioria vindos da Europa do Leste. À medida que os números cresciam, as organizações judaicas locais iam percebendo que não tinham condições estruturais para absorver tão grande fluxo de refugiados.
Os líderes comunitários pediram auxílio a órgãos do judaísmo mundial, mas esses ainda não haviam percebido a importância do porto aberto de Xangai. O crescente fluxo de refugiados judeus preocupava também as autoridades locais. Os cônsules inglês, americano e francês chamaram “a atenção de seus governos para a situação dos refugiados, particularmente para a necessidade de fundos de assistência”. O governo americano recorreu ao JDC, que, ao longo do ano de 1938, destinou a soma de US$ 5.000 para o trabalho junto aos refugiados, em Xangai. O Conselho pró Judeus Alemães, em Londres, também forneceu ?5.000. Mas, com os números de refugiados aumentando constantemente, o maior encargo recaiu sobre o JDC, que remeteu US$ 60.000 a Xangai antes de setembro de 1939.
Houve tentativas de interromper o fluxo de refugiados dirigido a Xangai, mas como respondera o Hilfsverein, o Comitê de Ajuda, em Berlim, em março de 1939, “Não podemos diminuir a emigração da Alemanha, e a única possibilidade de evitar que nosso povo vá para Xangai seria encontrar outros destinos para emigração”.
Para a maioria dos judeus, a chegada a Xangai era um choque, principalmente ao chegar a Hongkou, área superlotada e parcialmente destruída, onde as organizações de ajuda haviam transformado várias escolas, depósitos e outras propriedades de Hongkou em moradias temporárias, chamadas de Heimes (lares, em alemão). Sob controle militar japonês, o local era o único em Xangai onde havia propriedades disponíveis, a preços acessíveis. O JDC estimava que, dos 20.000 refugiados que viviam na cidade em 1941, 11.000 estavam em Hongkou, não mais de 4.000 no setor francês e 1.500 no internacional. Apesar de todas as dificuldades, em Xangai os refugiados criaram uma dinâmica vida comunitária.
A atuação em Xangai
Ao desembarcar em Xangai, em maio de 1941, Laura se depara com uma situação caótica. A vida dos refugiados alojados no Heime era particularmente difícil. Além da escassez de alimentos e da precária situação sanitária em que viviam, poucos logravam ganhar alguns trocados. Os primeiros a chegar, conseguiram montar pequenos negócios, mas a maioria tinha dificuldade em encontrar emprego.
Decidida a estruturar um plano assistencial, Laura telegrafou para a direção do JDC, em Nova York, pedindo permissão para montar um escritório temporário e tornar-se responsável pela coordenação da ajuda. Quando, finalmente, recebe a aprovação, solicita o envio de mais uma pessoa para o escritório, pois não havia ninguém qualificado para a auxiliar. O JDC decide enviar Manuel Siegel, com quem Laura já trabalhara em Cuba.
Rapidamente, ela conseguiu vencer a desconfiança dos refugiados que logo passam a admirar “a americana, mulher talentosa e extraordinária, muito sensível ao seu destino”. Tarefa mais difícil, porém, foi vencer a resistência das lideranças judaicas locais, nada dispostas a abdicar de sua autoridade e do controle sobre a alocação dos recursos, muito menos a uma mulher. Sua primeira sugestão de reuni-los em um único fundo de auxílio foi recebida com resistência. Mas Laura não desistia facilmente. Nos seis meses seguintes, conseguiu estruturar um programa de assistência. Manuel Siegel chegou à cidade em novembro, poucos dias antes de a situação dos refugiados se tornar periclitante.
No dia 8 de dezembro de 1941, após o ataque japonês a Pearl Harbor, no Havaí, os Estados Unidos ingressam na 2ª Guerra Mundial. Em Xangai, a um só tempo, as forças japonesas tomam de assalto navios norte-americanos e britânicos ancorados no porto, além da parte internacional e francesa da cidade.
Laura Margolis e Manuel Siegel sabiam que os recursos disponíveis naquele momento não eram suficientes para atender as necessidades dos 8.000 refugiados, que dependiam dessa ajuda para sobreviver. Eles já não podiam contar com os recursos enviados mensalmente pelo JDC, pois a lei norte-americana proibia a remessa de fundos para países inimigos – e Xangai agora era território inimigo. Tampouco poderiam contar com as doações das famílias bagdadi, pois sendo a maioria de cidadãos britânicos, os japoneses não tardariam a interná-los, congelando seus bens e contas bancárias. Laura, no entanto, tinha um trunfo nas mãos. Ela recebera do JDC, para o caso de os Estados Unidos entrarem no conflito, uma autorização para arrecadar fundos em nome da organização e garantir o pagamento dos empréstimos ao término do conflito, o que de fato aconteceu.
Com as autoridades japonesas então em controle de toda Xangai, Laura sabia que era imprescindível obter a aprovação japonesa para seu plano. Consegue um encontro com o capitão Koreshige Inuzuka, oficial da força-tarefa da marinha japonesa, baseada em Xangai. Inuzuka era também encarregado do Escritório de Assuntos Judaicos, “especialista” em assunto judaicos, e um dos idealizadores do “Plano Fugu”. (V. Morashá n. 59).
Em suas memórias, ela relembra: “Lá estávamos nós. Ele, um japonês, e eu, uma norte-americana. Nossos países estavam em guerra – e eu estava ali, tomando chá. Depois de um tempo, confrontei Inuzuka: ‘Você e eu representamos dois países em guerra, mas temos um trabalho a fazer. Você precisa manter a calma entre os refugiados, pois seria desastroso eclodirem distúrbios por falta de alimentos. Eu tenho como ajudá-lo a manter a calma. Mas você precisa me autorizar a levantar empréstimos garantidos pelo JDC”. Inuzuka concordou desde que recebesse uma lista com o nome dos doadores, condição que causou grande preocupação.
Após o encontro, Inuzuka liberou os recursos do JDC que haviam sido retidos, além de 5.000 sacos de farinha que Laura requisitara junto à Cruz Vermelha. Mais do que simpatia pelos judeus, os japoneses queriam manter a calma na cidade, já bastante tumultuada.
Com a maioria dos bagdadis internados, Margolis tentou levantar os empréstimos junto aos judeus russos. Enquanto esperava alguma manifestação, avaliou a situação, que se revelou dramática: os recursos disponíveis permitiriam alimentar 8.000 pessoas durante quatro dias, ou 4.000 durante oito dias. Uma decisão difícil que só poderia ser tomada pelos próprios refugiados. Então, em 9 de janeiro de 1942, Laura convocou uma reunião de emergência da liderança da Juedische Gemeinde, associação dos judeus alemães criada em 1938, para colocá-los a par da desesperada situação, pedindo que tomassem uma decisão. No dia seguinte, 4.000 pessoas foram cortadas do programa de ajuda. O Juedische Gemeinde divulgou um comunicado informando que a fome e as doenças estavam ameaçando a vida de muitos refugiados e que as medidas tomadas eram necessárias para administrar os poucos recursos que ainda restavam. Laura organizou um comitê especial – o Consórcio do Fundo de Cozinha para enfrentar a situação de emergência.
Conforme transcorria o tempo sem que chegassem os recursos, Laura decidiu que tempos desesperados careciam de medidas igualmente desesperadas. Até então, ela e Siegel tinham evitado qualquer tipo de publicidade acerca da situação dos refugiados, principalmente para não entrar em atrito com os japoneses. Naquele momento, no entanto, ainda que pondo em risco sua própria segurança, os dois representantes do JDC decidem provocar uma reação por parte dos residentes judeus.
No dia 16 de janeiro de 1942, o Shangai Times publica a seguinte manchete: “Refugiados famintos em Hongkou”. O jornal revelava que os refugiados morreriam de inanição se não recebessem ajuda. A reação japonesa foi a esperada. Inuzuka telefonou à Laura furioso por ela ter vazado informações sobre a “desordem” em Xangai e as autoridades japonesas exigiram explicações sobre o ocorrido. Uma ordem de prisão chegou a ser emitida, mas, graças à intervenção de amigos influentes, a mesma acabou sendo revogada.
A estratégia de Laura acabou dando resultados. Quatro dias após a manchete do Shangai Times, um judeu alemão concedeu o primeiro empréstimo. E, em poucos dias, Laura levantou os US$ 180.000 necessários para alimentar os refugiados por aproximadamente seis meses.
O respeito que Laura conquistara entre os militares japoneses fez com que sua internação em campos de prisioneiros de guerra fosse sucessivamente adiada. Mas ela acaba sendo detida em fevereiro de 1943. Nesse mesmo mês, as autoridades japonesas, pressionadas pela Alemanha, ordenaram que os judeus que haviam chegado após 1937 mudassem, até o dia 15 de maio, residência e negócios para Hongkou, “Área Designada para Refugiados Apátridas”. Mantidos em regime semi-interno e com os fundos de ajuda rapidamente chegando ao fim, a situação dos refugiados tornara-se ainda mais difícil.
Em julho, ao receber a informação de que o JDC havia encontrado uma forma de remeter fundos para Xangai, Laura se faz de doente e é levada para o Hospital Geral de Xangai. No hospital, apesar da vigilância japonesa, ela se comunica com o JDC e com os comitês de ajuda locais e assegura o envio de mais recursos. Em setembro de 1943, numa troca de prisioneiros entre o Japão e os Estados Unidos, Laura foi libertada. Siegel, no entanto, ficou no campo até a libertação da cidade. Imediatamente após o seu retorno, fez um relatório detalhado sobre o drama que se desenrolava em Xangai e sobre o fato de ter dado à liderança judaica de Xangai como garantia de empréstimos meio milhão de dólares do JDC.
Presença marcante na Europa
Ao tomar conhecimento do que ocorria com os judeus na Europa, Laura pede ao JDC para ser enviada ao Velho Continente. Foi inicialmente à Espanha. Lá, além de trabalhar em operações secretas para resgatar crianças judias, cria um Lar de Crianças em Barcelona. Em seguida, vai para a Suécia com o fim de montar, a partir de Estocolmo, uma rede para envio de alimentos a judeus presos nos campos de concentração de Theresienstadt e Bergen-Belsen.
Em janeiro de 1945 já estava na Bélgica, então recém-libertada da ocupação alemã. Para poder circular livremente pela região, à qual tinham acesso apenas militares, vinculou-se às Forças Armadas dos EUA com a patente de coronel. Laura entrou em Amsterdã 24 horas depois que os alemães partiram e estava entre os primeiros civis a acudir os sobreviventes dos campos de concentração. Como representante do JDC na Bélgica, dedicou-se a auxiliar crianças e idosos. Sua atuação lhe valeu uma condecoração do governo belga. Em 1946, como diretora nacional do JDC na França, ajudou na reestruturação da vida comunitária. Coordenou projetos para crianças, idosos e doentes, instituiu programas de treinamento profissional, além de auxiliar na arrecadação de recursos e no estabelecimento de um fundo comunitário permanente.
Paralelamente, ajudou a organizar a imigração ilegal para Eretz Israel. Em 1947, Laura era a diretora do JDC na França quando chegaram a Port-de-Bouc os três navios-prisão que traziam os passageiros do Exodus impedidos pelos britânicos de desembarcar em Haifa.
Durante sua permanência na França, Laura conheceu Marc Jarblum, líder sionista e membro da Resistência, na 2ª Guerra Mundial, com quem posteriormente se casou.
Em 1953, o casal decide viver em Israel, onde Laura continuou trabalhando para o Joint. Logo após sua chegada, assumiu a direção dos Serviços Sociais da Malben, uma organização fundada pelo JDC, em 1949, voltada ao atendimento de idosos, doentes crônicos e imigrantes com necessidades especiais. No final de 1955, a Agência Judaica a convocou para trabalhar junto aos novos imigrantes em cidades em desenvolvimento. Três anos depois, retomou suas funções na Malben, desta vez como diretora de Projetos Especiais, cuidando de crianças e adultos com necessidades especiais.
Em 1972 Marc Jarblum faleceu e, dois anos mais tarde, Laura retornou aos EUA para viver perto de sua família. Em seu aniversário de 90 anos recebeu um pergaminho especial, assinado por personalidades do judaísmo mundial. Ela faleceu em 9 de setembro de 1997, aos 94 anos, na cidade de Brookline, em Massachusetts.
Bibliografia:
Heppner, Ernest G. "Shanghai Refuge: A Memoir of the World War II Jewish Ghetto", Ed. University of Nebraska Press 1995.
Bauer, Yehuda, “American Jewry and the Holocaust:
The American Jewish Joint Distribution Committee,
1939-1945”, Ed. Wayne State University Press
Artigo de Sara Kadosh “Laura Margolis Jarblum,
1903–1997”, publicado no site http://jwa.org/encyclopedia