Em Tisha b’Av, dia nacional de luto do Povo Judeu, lamentamos a queda de Jerusalém e dos seus Templos Sagrados. Após a destruição do Segundo Templo, o Povo Judeu foi exilado da Terra de Israel e, por quase 2.000 anos, foi impedido de retornar à sua Terra pelas nações que a ocuparam. Onde quer que vivesse, nosso povo sofria perseguição e discriminação, humilhações e pogroms. Impedido de seguir sua fé, foi alvo de expulsões, conversões forçadas e tortura pela Inquisição. E a culminação de dois mil anos de antissemitismo foi o Holocausto, quando quase sete milhões de judeus foram assassinados. Por trás de todo esse ódio gratuito estavam as inúmeras calúnias disseminadas, ao longo de milênios, sobre o Povo de Israel. Acreditava-se que a forma de pôr um fim ao antissemitismo seria o retorno do Povo de Israel à Terra de Israel e a fundação de um Estado Judeu. Mas, infelizmente, as antigas inverdades e calúnias disseminadas, ao longo dos milênios, sobre nosso povo hoje são atribuídas ao Estado Judeu.
O Estado de Israel é a única democracia no Oriente Médio. É um dos países mais livres e avançados do mundo. É um pioneiro na área de Tecnologia e Saúde. Tem uma imprensa livre e todos os seus cidadãos têm direito ao voto. No Knesset – o Parlamento israelense –, há partidos de direita, centro e esquerda, religiosos e laicos, e até mesmo partidos árabes que se opõem à própria existência do Estado de Israel. Como escreveu o Dr. Tawfik Hamid, escritor egípcio e muçulmano: “É preciso confessar honestamente que Israel é o único farol de democracia, civilização e direitos humanos em todo o Oriente Médio”. Infelizmente, esse “farol” é o país que mais sofre condenações nas Nações Unidas. Além disso, é alvo de ataques de políticos e celebridades e de alguns segmentos da imprensa internacional - que comparam Israel aos regimes mais hediondos já conhecidos pelo homem. Essas calúnias são particularmente perigosas porque fomentam o antissemitismo.
A afirmação de que antissionismo não é antissemitismo provou ser uma fachada para que “antissemitas politicamente corretos” incentivem o ódio contra o Povo Judeu. Em maio deste ano, foram lançados mais de 4.000 mísseis contra as principais cidades de Israel, inclusive Jerusalém – atingindo sua população civil. Quando Israel respondeu com ataques precisos para se defender e neutralizar esses lançamentos, foi acusado de crimes de guerra. Tais acusações, injustas, atiçam o antissemitismo mundo afora. Hoje, os judeus estão sendo atacados na Europa e nos Estados Unidos e as agressões gratuitas e antissemitas povoam as redes sociais.
Felizmente, o Povo Judeu tem, hoje, seu país e seu exército, que irá defender seus cidadãos e zelar por nós, judeus da Diáspora. O Estado de Israel não acabou com o antissemitismo, como era esperado, mas continuará sendo um baluarte de defesa para nosso povo. Quanto às afirmações falsas e injustas ditas sobre Israel, o que podemos dizer é que mentiras a respeito do Povo Judeu são disseminadas, há milênios. E nós já as conhecemos...
É importante ressaltar que o Povo Judeu conta com o apoio de inúmeros países, inclusive na Europa, que nos têm manifestado seu apoio de várias formas. Inúmeros são os líderes, jornalistas e pessoas influentes que nos têm apoiado, bem como nossos amigos cristãos – evangélicos e católicos – que sabem que o retorno do Povo de Israel à sua Terra é a realização de profecias bíblicas.
Tanto nossos Sábios como a própria História nos ensinam que as tragédias sofridas por nosso povo ocorreram quando havia falta de união entre nós. Unidos somos mais fortes. Foi assim que sobrevivemos às longas dispersões e sobreviremos agora. Não podemos deixar que a ameaça de violência nos faça furtar-nos à nossa identidade judaica.
No dia de Tisha b’Av, ao refletir sobre as tragédias de nosso passado, refletiremos, também, sobre os triunfos de nossa gente. E, vamos seguir adiante na tarefa que D’us nos ordenou: tornar este mundo um lugar melhor para todos, ajudando a que se cumpra a visão do Profeta Isaías, de que virá o dia em que “...cada nação não levantará contra outra sua espada, e não aprenderão mais a arte da guerra”.
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