Na 6a feira, 13 de novembro de 2015, o mundo foi sacudido com um ataque frontal à civilização ocidental. Ao redor do globo as pessoas se reuniram para chorar as vítimas dos ataques a Paris.
Poucos dias após aquela trágica 6a feira, em contundente artigo, o Rabino Benjamin Blech escreveu que esse dia será lembrado por sua crueldade bárbara.
Foi há menos de um ano que o mundo ocidental declarou que o ataque à revista satírica Charlie Hebdo, em Paris, era um ataque a todos nós, à nossa liberdade. E o slogan “Je suis Charlie” varreu o globo terrestre. Hoje, um novo refrão que partiu de líderes políticos correu os países do mundo todo, demonstrando que na dor e na perplexidade estamos todos unidos, “Somos todos França”.
O dia 13 de novembro foi para Israel também uma 6ª feira Negra. O dia de uma investida trágica. Mais uma vez judeus foram mortos por terroristas islâmicos. As vítimas eram o Rabino Yaakov Litman e seu filho Netanel, assassinados a caminho de uma celebração de Shabat. Eles foram fuzilados nas montanhas de Hebron, por homens que saltaram de um veículo na estrada. Nos últimos meses, foram inúmeros os assassinatos e ferimentos por facadas, atos indiscriminados de violência brutal.
Mas por essas vítimas o mundo não demonstrou indignação, tampouco compartilhou a dor, apenas buscou os “motivos” – a maneira supostamente civilizada de justificar os atos de terror. Perante a violência contra judeus o mundo conseguiu desculpar o indesculpável, perdoar o imperdoável, defender o indefensável.
O Presidente de Israel, Reuven Rivlin, falando no funeral de Netanel e Yaakov Litman, disse não haver diferença entre os ataques terroristas em Israel e no exterior. “Nenhum terrorismo é justificável. Não há distinção entre terrorismo e terrorismo. Não há terrorismo mais ou menos justificável. As cenas de morte e derramamento de sangue que testemunhamos em Nova York, Paris, no Oriente Médio, em outras partes do mundo e aqui em nosso país devem servir de alerta para todos. Quer seja em Paris, Hebron, Jerusalém ou Nova York, ou em qualquer outro lugar, devemos empreender uma luta amarga e obstinada contra aqueles que massacram pessoas inocentes, contra aqueles que matam a sangue-frio”.
O que precisa ser ressaltado é o claro vínculo entre o fanatismo que levou ao terrível massacre na França e o que vem acontecendo em Israel. Quanto tempo ainda teremos que esperar para que o mundo entenda que os extremistas fanáticos que esfaqueiam inocentes em Jerusalém encontrarão muito rapidamente seu caminho para o restante do mundo?
A verdade é que ao longo da História os judeus sempre foram o primeiro alvo – mas não o último – dos movimentos de destruição e desumanização. Os líderes do mundo que têm permanecido em silêncio têm que despertar de sua resposta apática ao terrorismo que vem assolando Israel, o único país democrático no Oriente Médio. O mundo precisa finalmente entender que
“Nós somos todos Israel”.
A partir da noite de 6 de dezembro celebramos Chanucá – a festa das luzes. Nesta festa, milhões de judeus, tanto em Israel como na Diáspora, acenderão suas velas durante sete noites, simbolizando a luz e o espírito do judaísmo, que é eterno e inextinguível.
Essas luzes têm também a função expressa de iluminar o “mundo lá fora”, simbolicamente aludindo ao dever de cada um de nós de trazer luz ao nosso mundo, pois como ensinam nossos Sábios, “um pouquinho de luz expulsa muita escuridão”.
Numa época em que as forças da escuridão estão mais presentes do que nunca, as luzes da Chanuquiá são o símbolo e a mensagem, universal e atemporal, de que a liberdade triunfará sobre a opressão, e a luz sobre a escuridão.
Chag Chanucá Sameach!
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Acendimento das velas