Na festa de Rosh Hashaná, o Povo Judeu pede a D’us que sejamos todos inscritos no Livro da Vida. O conceito metafórico de “Livro da Vida”, que engloba todos os tipos de bênçãos, é o tema principal do Ano Novo Judaico. O motivo pelo qual o conceito de “Livro da Vida” está entrelaçado com os dois primeiros dias do ano é que o valor da vida é um dos fundamentos que guiam o Povo Judeu.
O judaísmo se iniciou com a aliança que D’us fez com o primeiro patriarca judeu, Avraham, após o episódio do sacrifício de seu filho, Itzhak. A passagem da Torá que narra tal evento é lida no segundo dia de Rosh Hashaná. O teste extraordinário pelo qual passaram Avraham e Itzhak, além de servir como fonte de mérito para seus descendentes, ensina que D’us deseja a vida, não o oposto. O judaísmo legou ao mundo o ensinamento de que D’us abomina os sacrifícios humanos e que, com raríssimas exceções, deseja que o ser humano viva, e não que sacrifique sua vida por Ele. Este é o motivo pelo qual o judaísmo não apenas permite, mas ordena que, para salvar uma vida, quase todos os mandamentos da Torá podem ser violados.
E mesmo quando o Povo Judeu é forçado a guerrear, temos a obrigação de tratar nossos oponentes de forma digna e humana. Por isso, mesmo quando o Estado de Israel está em guerra contra aqueles que desejam sua destruição, não mede esforços para poupar a vida da população civil.
Rosh Hashaná, o primeiro dia do ano judaico, celebra o nascimento do homem – que é o ápice de toda a Criação. Em seu relato sobre a criação do mundo, a Torá ensina dois conceitos que mudaram toda a história da Humanidade: que há um único D’us, Criador de tudo o que existe, e que o homem foi criado à Sua imagem. Portanto, a vida é sagrada e deve ser preservada a quase todo custo. Outras antigas religiões, criadas pelos homens, incentivavam a prática do sacrifício de seres humanos. O judaísmo, cuja origem é Divina e não humana, ensina que o Criador se importa com a vida e o bem-estar de Suas criaturas.
Esses princípios do judaísmo foram ensinados e postos em prática pelo Povo Judeu ao longo dos milênios, em todos os países onde habitaram.
O ser humano é o agente de D’us, criado para preservar e aperfeiçoar o mundo. Esse é um dos principais temas de Rosh Hashaná. De fato, um dos significados do homem ter sido criado à Sua imagem é que o ser humano, assim como seu Criador, tem o livre arbítrio e os recursos necessários para influenciar o mundo. Essa foi a missão dada a Adão no dia de seu nascimento – o primeiro Rosh Hashaná da história.
Que o ano de 5774 seja permeado por grandes bênçãos, paz e prosperidade para o Povo judeu e para o mundo todo e que sejamos todos inscritos no Livro da Vida.
Shaná Tova Umetucá!
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