bandeira bbr bandeira es bandeira us

*Tradução: Google Translate

21 Heshvan 5785 | 22 novembro 2024

A | A

pesquisar

A | A

dezembro 2012
Ed. 78

Carta do leitor

ANO XX
N. 78
dezembro 2012
CARTA AO LEITOR: ANO XX N.78 dezembro 2012

O acendimento de velas é um mandamento frequente no judaísmo. Acendemos velas antes do Shabat e dos dias festivos, e durante as oito noites de Chanucá. O judaísmo ensina que a vela acesa simboliza o ser humano: a cera representa o corpo, e a luz, a alma. A Torá nos ordena acender velas para transmitir que a missão do homem é iluminar o mundo.
Mas há uma diferença importante entre as velas de Shabat e as de Chanucá. As do Shabat precisam ser acesas antes do anoitecer e dentro do lar. Já as velas de Chanucá devem ser acesas após o anoitecer, perto de uma janela, para que as luzes possam ser vistas por aqueles que estão fora de casa. Essa diferença nos ensina que o propósito das velas de Shabat é adicionar luz ao lar, ao passo que em Chanucá é iluminar a escuridão que existe no mundo afora.

As lições transmitidas pelas velas de Chanucá valem para todos os seres humanos. A luz que emana das chanuquiot deve incentivar o homem a não sucumbir à escuridão. Deve inspirar-nos a combater o medo e a opressão, a ansiar e lutar pela liberdade, a prosperar apesar das dificuldades e a ajudar a iluminar o mundo. É uma mensagem de esperança para todos os homens de bem, independentemente de nacionalidade, religião, etnia e raça. Essas luzes nos ensinam a permanecer fortes e firmes e a não temer a escuridão, pois, cedo ou tarde, o bem prevalece sobre o mal e a luz faz desaparecer a escuridão.

Mas o mandamento de Chanucá também transmite uma mensagem a respeito do povo que o cumpre. Esta festa proclama a eternidade do Povo Judeu, comemorando eventos que ocorreram há mais de 2.000 anos, quando os judeus viviam na Terra de Israel e serviam a D’us no Templo Sagrado de Jerusalém. Apesar de dois milênios de exílio e da ausência do Templo, em todo o mundo, ano após ano, os judeus continuam a acender as velas de Chanucá.

Essas luzes nos vinculam aos nossos antepassados – a todas as gerações de judeus que, mesmo nas épocas mais escuras, acendiam as velas desta festividade, expressando o anseio judaico pela construção do Terceiro Templo e pela era de luz com a qual toda a humanidade, um dia, será agraciada.

Leo Tolstoy, escritor russo e cristão fervoroso, escreveu: “O que é um judeu... que não sucumbiu às tentações mundanas de seus opressores e perseguidores para que renunciasse à sua religião e abandonasse a fé de seus pais?... A nação que nem o massacre nem a tortura podem exterminar, que nem a fogueira nem a espada das civilizações conseguiram apagar da face da Terra, que foi a primeira a proclamar a palavra de D’us,... que preservou a profecia por tanto tempo e a transmitiu para o restante da humanidade, tal nação não pode desaparecer... Um judeu é eterno; ele é a personificação da eternidade”.

O Rei Salomão, o mais sábio de todos os homens escreveu que “a alma do homem é a vela de D’us” (Provérbios, 20:27). As velas de Chanucá simbolizam a alma humana – que é eterna –, o judaísmo – que ensinou ao mundo que D’us é Um e Eterno – e o Povo Judeu, personificação da eternidade.

Chanucá Sameach!

Destaques dessa edição

A Guerra de Stalin contra os Judeus

A guerra de Stalin contra os judeus foi muito além do conhecido e infame complô dos médicos. O ditador soviético sempre foi antissemita e, embora grande número de judeus tivesse sido relevante para o triunfo bolchevique, após assumir ...

Adolpho Bloch Judeu, brasileiro e sionista

Faltava um depoimento mais completo sobre Adolpho Bloch, grande empresário dos ramos gráfico e jornalístico. Foi o que fez o acadêmico Arnaldo Niskier, que trabalhou 37 anos nas empresas Bloch, inclusive em cargos de direção.  Em sua ...

Celebrando Chanucá

Ano após ano, à época de Chanucá, as luzes são acesas em todos os lares judaicos para celebrar os acontecimentos daqueles dias, com cânticos de louvor a D'us. assim, os caminhos de Israel são iluminados pela mensagem eterna: "a luz e ...

Chanucá e a Eternidade do Povo de Israel

“E (nós Te agradecemos) pelos milagres e pela redenção e pelos feitos poderosos e pelas salvações e pelos feitos extraordinários que Tu realizaste por nossos antepassados naqueles dias, naquele tempo”. (introdução do trecho de A ...

Derrotando Amalek

Purim, a festa mais alegre do calendário judaico, comemora a vitória do Povo Judeu sobre nosso maior inimigo, Amalek – símbolo do mal no mundo – que foi personificado por Haman, responsável por arquitetar um plano de genocídio cont ...

Entrevista com Adina Bar-Shalom

Casada, mãe de três filhos, avó de 13 crianças e incansavelmente envolvida em projetos sociais, ela andava em busca de um projeto que de fato impactasse toda a sociedade israelense. Sempre observou a pobreza que ronda o cotidiano dos ha ...

Hadassah, um século de inovação

Em outubro de 2012, a Hadassah celebrou o seu centenário de fundação. Hoje, a instituição, que fez de sua trajetória um exemplo de idealismo, determinação e solidariedade, conta com 400 mil membros, um orçamento de centenas  de mi ...

Judeus no Irã (1ª parte)

A saga dos judeus do Irã é um dos capítulos mais importantes e mais obscuros da história judaica. Acredita-se que 25 mil ainda vivem no país, governados por um presidente que não se cansa de repetir que o Holocausto não passa de mito ...

Museu de Israel

No final dos anos 1950, quando o Estado de Israel dava seus primeiros passos no cenário internacional das nações, Teddy Kollek, então diretor geral do gabinete do primeiro-ministro, teve um sonho: a criação de um museu enciclopédico, ...

Rabi Sir Jonathan Sacks, líder judaico e universal

Grão rabino das congregações judaicas unidas da Grã-Bretanha e da Commonwealth desde 1991, Lord Jonathan H. Sacks é um dos líderes religiosos mais importantes da atualidade. A convite do Instituto Morashá de Cultura e com apoio da Fu ...

Sir Ludwig Guttmann, o pai da Paraolimpíada

Médico inspirador que salvou das garras nazistas outros judeus como ele, antes de fugir da Alemanha, criou os jogos Paraolímpicos após a 2ª Guerra Mundial. Ele é o exemplo concreto de como um homem, apenas, pode transformar a vida de m ...

Síria, refúgio de nazistas e de Alois Brunner

Criminoso nazista mais procurado das últimas décadas, o austríaco Alois Brunner encontrou proteção e conforto em Damasco, onde colaborou com diversos regimes, em especial da dinastia Al Assad, na organização de sofisticados e brutais ...

Acendimento das velas

Ícone

Carregando

Carregando

Carregando

Ícone

Carregando

Carregando

Carregando

Acendimento das velas