bandeira bbr bandeira es bandeira us

*Tradução: Google Translate

27 Heshvan 5785 | 28 novembro 2024

A | A

pesquisar

A | A

Shemini Atseret

Shemini Atseret, celebrado no  22o dia do mês judaico de Tishrei  – o dia depois da festa de sete dias de Sucot – é a festividade mais alegre do calendário judaico. Shemini Atseret significa o “oitavo [dia] de assembleia”, o que leva muita gente a crer, erroneamente, que este dia sagrado seja o oitavo dia de Sucot. Na realidade, esta festa é “um dia sagrado por seu próprio mérito” (Talmud, Sucá, 48a). 

É uma festividade independente, e é por isso que recitamos a bênção de Shehecheianu – que é recitada, entre outras razões, sempre que recebemos uma nova festividade, bíblica ou rabínica – após a recitação do Kidush noturno.

A festividade de Shemini Atseret é celebrada durante dois dias na Diáspora. O segundo dia é Simchat Torá. Mas, enquanto a maioria dos judeus conhece esta festa e muitos vão à sinagoga para dançar com os Sifrei Torá, poucos conhecem a de Shemini Atseret. A razão para isso talvez seja o fato de que a festa não envolva um ritual como o toque do shofar, comer matzá, o acender de velas ou as quatro espécies. E mesmo assim, ironicamente, como veremos, Shemini Atseret deveria ser a festividade mais celebrada do calendário judaico: pois apesar de não ter nenhum dos famosos rituais que marcam as outras datas judaicas, essa festa é caracterizada por dois temas, interligados, que são fundamentais para o judaísmo – o nosso íntimo relacionamento com D’us o nosso sentimento de grande alegria que tal intimidade deve evocar em nós.

Um dos princípios básicos da Torá – na realidade, um de seus mandamentos explícitos – é que devemos servir a D’us com alegria. O entendimento de que a Torá e seus mandamentos servem de interface entre o Infinito e o mundo finito que Ele criou deve infundir o serviço Divino praticado pelo Povo Judeu com um sentido de propósito e entusiasmo. Quando a pessoa percebe que ao realizar qualquer dos mandamentos Divinos ela se conecta com o Infinito e o Eterno, ela verá a Torá não como um peso, mas um privilégio. O mandamento que nos ordena servir a D’us com alegria não é uma imposição sobre nossa emoção, mas uma consequência inevitável da percepção do propósito supremo da Torá. Daí a razão de recitarmos todas as manhãs uma berachá agradecendo a D’us por nos ter escolhido dentre todos os povos do mundo para receber Sua Torá.

O mandamento de servir a D’us com alegria é, pois, um princípio fundamental e universal da Torá.  É essencial a todas as datas sagradas do judaísmo e, especialmente, às festas de Sucot Shemini Atseret, chamadas de “Zman Simchatenu” – “época de nosso júbilo”. Mas, em questão de alegria, Shemini Atseret até deveria ultrapassar Sucot. E a razão para tanto é que, como nos ensina o Talmud, em questão de santidade, sempre temos que ascender, jamais descender. Explicamos acima que no que concerne ao mandamento do júbilo, Shemini Atseret é o oitavo dia de Sucot. Como Shemini Atseret segue Sucot, e como em questões de santidade nunca diminuímos nem ficamos estacionários, mas sempre aumentamos, o mandamento de nos rejubilarmos se aplica ainda mais intensamente em Shemini Atseret do que nos sete dias de Sucot que antecedem.

Setembro 2024
Ed. 124
Setembro 2024
Ed. 124

Acendimento das velas

Ícone

Carregando

Carregando

Carregando

Ícone

Carregando

Carregando

Carregando

Acendimento das velas