A Macabíada, maior evento desportivo do universo judaico, reuniu em Israel, no último mês de julho, atletas judeus de 65 países, dando ao mundo um show de esporte e sionismo.

No Estádio Nacional de Ramat Gan, Tel Aviv, um público de aproximadamente 30 mil pessoas assistiu à cerimônia de abertura da 18ª Macabíada Mundial, as Macabíadas Chai, ou da Vida, numa alusão ao significado hebraico do número 18. Oficialmente abertos pelo presidente de Israel, Shimon Peres, os Jogos Macabeus, como também são denominados, contaram com a participação de 7.000 atletas judeus - dos quais 5.000 estrangeiros, em 23 modalidades esportivas.

A estupenda cerimônia de abertura, assim como a de encerramento, pouco deixou a dever às dos Jogos Olímpicos. Realizada na segunda-feira, 13 julho, no estádio de Ramat Gan, teve início com a entrada de um jovem ciclista, ao som de uma suave melodia clássica, vendo-se ao fundo imagens de jogos passados. Dezenas de outros ciclistas o seguiram, com luzes piscando nos aros das rodas, enquanto circulavam o palco especialmente montado, e a famosa cantora israelense Shiri Maimon entoava a conhecida canção "Chai". Simultaneamente, centenas de balões azuis e brancos subiam aos céus, iluminado por uma explosão de fogos de artifício.

O desfile das delegações - que inclui representações como a norte-americana, com 900 membros, e a uruguaia, com apenas um - deu ao mundo uma impressionante demonstração da unidade e solidariedade existente entre os judeus da Diáspora e de Israel. Quando entrou a delegação israelense, conduzida por Shachar Zubari, vencedor da medalha olímpica de Windsurf nos Jogos de Pequim, ouviu-se em todo o estádio o público repetir em uníssono, "Am Israel Chai" - "O Povo de Israel Vive". A tocha foi acesa por Jason Lezak, detentor do ouro olímpico. Após as delegações tomarem seus lugares, tocou-se o shofar, enquanto o australiano Josh Small lia o Yizkor em memória às vítimas da trágica queda da ponte sobre o rio Yarkon, entre as quais se incluía seu próprio pai, durante a abertura dos jogos de 1997.

Organizadas de quatro em quatro anos pela União Mundial Macabi, as Macabíadas são reconhecidas pela Federação Mundial de Esportes e pelo Comitê Olímpico Internacional, que as classificou entre os três maiores eventos desportivos mundiais, lado a lado com os Jogos Olímpicos e os Universitários, ficando em segundo lugar em número de participantes. No entanto, as Macabíadas são mais que um belo espetáculo esportivo. Desde sua criação, na década de 1930, são uma das mais emocionantes manifestações do ideal sionista e da centralidade de Israel na vida do Povo Judeu.

Em seu discurso na abertura dos recentes 18º Jogos, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu mais uma vez ressaltou esse fato, ao dizer: "Mais do que representar países de vários continentes, vocês, nossos irmãos e irmãs, representam uma nação unida, a Nação de Israel. Eu agradeço a todos por estarem aqui, mas gostaria de lhes pedir algo mais. Peço-lhes que façam aliá; não venham apenas para os Jogos Macabeus - venham para ser um de nós, todos os dias do ano".

As Macabíadas Chai foram encerradas na noite de quinta-feira, 23 de julho, no estádio de Latrun, perante um anfiteatro lotado, sob uma chuva de fogos de artifícios que fez brilhar ainda mais o céu já coalhado de estrelas. Foi um show espetacular de música e dança que deslumbrou a platéia. O Brasil foi representado pelo grupo de dança folclórica israelense Carmel, da Hebraica de São Paulo. Da abertura do show ao encerramento, os dançarinos brasileiros fizeram do verde, amarelo, azul e branco uma só vibrante coreografia.

Durante os 11 dias que duraram os jogos, foram entregues 1.247 medalhas a atletas que competiram em mais de 30 eventos. Os Jogos consistem de três níveis diferentes - a categoria "open", "júnior" e "masters". O grande vencedor foi Israel, que arrebatou 628 medalhas - 239 de ouro, 216 de prata e 173 de bronze. Em segundo lugar ficaram os EUA, com 255 medalhas, seguidos pela Austrália, Rússia e Inglaterra. O Brasil ficou em sétimo lugar, com um total de 41 medalhas. Foi o melhor resultado já obtido pelo País desde que começou a participar dos jogos.

No entanto, em Latrun, o tema central da noite não foram as competições nem as medalhas conquistadas, mas sim o elo que une todos os participantes. E, em todos os discursos da noite, esteve presente um caloroso apelo aos atletas judeus que vivem na Diáspora para que retornem à nossa pátria espiritual.

Em seu emocionante discurso, Shimon Peres, Presidente de Israel, ressaltou que as Macabíadas foram uma celebração da "mais alta aspiração da humanidade, a busca universal por paz", afirmando ainda que "o excelente desempenho integrado do corpo, da mente e do espírito ultrapassou diferentes patamares". Para Peres, estas foram as melhores Macabíadas já realizadas, além de "as maiores, as mais espetaculares e as mais promissoras". E ressaltou: "Mais do que quaisquer outros que eu possa lembrar, estes Jogos foram tão judaicos, tão israelenses e tão esportivos".

O presidente israelense finalizou seu discurso com um emocionante convite aos participantes: "Sim, nossa terra é pequena, o solo é árido, a água escassa. Não temos petróleo, tampouco ouro, mas temos um espírito grandioso, um espírito que nos move à frente, a todos nós, levando-nos a destinos grandiosos e a um futuro grandioso. Convido-os a fazer parte desta nossa terra maravilhosa". Peres foi ovacionado ao encerrar seu pronunciamento.

Ao fazer uso da palavra, Yuli Edelstein, ministro da Informação e da Diáspora, dirigiu-se aos atletas, dizendo: "Vejo as Macabíadas apenas como um ponto de partida que trará um número muito maior de almas judias de volta ao nosso lar... Nós precisamos de todos vocês. Vão em paz e voltem para nós. Sejam fortes e corajosos". Sua eloqüente mensagem foi calorosamente retribuída pelo grande público presente.

A emoção podia ser sentida entre quem teve o privilégio de participar da noite de encerramento das Macabíadas Chai. A sensação de estar ali, cercado por seu povo, foi um sentimento várias vezes expresso no decorrer dos Jogos, nas declarações dos participantes, nas brincadeiras descontraídas e, principalmente, no sorriso radiante que revelava o orgulho de ser judeu - esta foi, sem dúvida, a imagem marcante da Macabíada Chai. A tocha oficial se apagou enquanto a Hatikva ecoava pelo anfiteatro de Latrun, entoada por milhares de vozes, confirmando, mais uma vez, que "Am Israel Chai" - "O Povo de Israel Vive".

História das Macabíadas: do sonho à realidade

A primeira Macabíada foi realizada em Tel Aviv, no dia 28 de março de 1932, e foi a concretização do sonho de um jovem judeu russo, chamado Yosef Yekutieli.

Vinte anos antes, com apenas 15 anos, inspirado pelas notícias sobre os Jogos Olímpicos de Estocolmo (Suécia), Yosef vislumbrou que algo semelhante poderia ser realizado em Eretz Israel. Numa época em que um Estado Judaico na Terra de Israel era apenas o sonho de alguns visionários, quem poderia prever que um dia Eretz Israel se tornaria sede de jogos judaicos internacionais?

Apesar de chegar a ser até ridicularizado por sua idéia, Yosef não desistiu e, em 1928, conseguiu apresentá-la a Menachem Ussishkin, o então poderoso presidente do Comitê Executivo do Keren Kaiemet Le'Israel, Fundo Nacional Judaico. O jovem tinha uma data em mente para concretizá-la: o dia que marcaria os 1.800 anos da Revolta de Bar Kochba - a 2ª Guerra Judaica na Terra de Israel contra os romanos. Aquilo parecia impossível, pois, mesmo se o projeto fosse aceito pela liderança sionista, levaria algum tempo para se materializar. No entanto, outra entidade judaica, o Macabi - uma associação esportiva judaica internacional, interessou-se pelo projeto.

O primeiro clube esportivo judaico havia sido criado em Istambul, em 1895, por judeus austríacos e alemães, com o nome Istambul de Turnverein de Israelitische (Associação Israelita Desportiva de Constantinopla). Líderes sionistas passaram a incentivar a criação de clubes desportivos e, no início do novo século, já havia inúmeros espalhados por toda a Europa e no Oriente Médio, inclusive em Jaffa, Petach Tikva, Rehovot e Jerusalém. Quando, em 1921, foi criada a União Mundial Macabi, na Checoslováquia, os clubes nacionais de esportes se filiaram ao movimento internacional.

O nome da associação foi escolhido em homenagem a Judá, o Macabeu, que, no século 2 antes da Era Comum, liderou os judeus da Terra de Israel na luta contra os grego-selêucidas que a dominavam. Desde sua fundação, o Macabi não era meramente uma entidade esportiva; o movimento sempre teve como ponto central a união judaica na Diáspora e a centralidade de Israel. Sempre esteve presente em sua filosofia a preocupação com o futuro da juventude judaica e a necessidade de fortalecer sua identificação com o judaísmo.

Na época em que Yekutieli apresentara sua proposta de jogos esportivos internacionais na Terra de Israel, o Macabi tentava criar um organismo desportivo representativo dos judeus que viviam em Israel Eretz, então sob mandato britânico. A idéia era abrir caminho para a participação dos judeus do Ishuv em importantes eventos internacionais. Politicamente, seria mais um passo na direção do reconhecimento internacional de Eretz Israel como o Lar Nacional Judaico. Como sinal natural de sua aceitação universal como país soberano, todas as nações desejam ter seus atletas competindo em igualdade de condições nos eventos mundiais.

O primeiro passo era conseguir a aprovação de associações internacionais congêneres, condição sine qua non para que os jogos se realizassem. Até hoje, essas associações só incluem em seus rankings países independente com reconhecimento internacional; os territórios cujos status ainda estão em disputa têm sua participação negada. Somente em 1928, quando foi fundada e reconhecida pela maioria dos outros organismos esportivos mundiais a Associação de Futebol de Eretz Israel é que o caminho foi considerado aberto para a realização da primeira Macabíada.

Em 1929, o Congresso da União Mundial Macabi decidiu realizar os primeiros Jogos Macabeus Mundiais no ano de 1932, em Tev Aviv - ou seja, 1.800 anos após a Revolta de Bar Kochba. Decidiu-se, também, que somente membros da Federação Mundial Macabi poderiam participar da "Macabíada", como os jogos foram originalmente chamados. O nome mais tarde foi hebraizado para "Macabiá". A finalidade oficial dos jogos era proporcionar às várias associações nacionais a oportunidade de testar habilidades e de preparar seus atletas para competições internacionais e olímpicas. No entanto, o objetivo real era mostrar o preparo físico e as habilidades esportivas dos judeus não apenas a um mundo que os considerava fracos e tímidos, mas também aos próprios judeus, fazendo-os lembrar que eram os descendentes dos valorosos macabeus.

Naquele mesmo ano de 1929, no entanto, a situação em Eretz Israel havia piorado em decorrência dos ataques de árabes contra judeus ocorridos em Tisha b'Av, no Muro das Lamentações, em Jerusalém. Tais ataques desencadearam uma onda de violência que se espalhou por toda a região. Centenas de judeus foram feridos, outros tantos, assassinados. A situação ficou ainda mais difícil para os judeus do Ishuv quando o Alto Comissário britânico, Lorde Plummer, foi substituído pelo pró-árabe e abertamente anti-sionista, Sir John Chancellor. No entanto, apesar das incertezas, foi dado andamento aos preparativos para a 1ª Macabíada.

No outono de 1931, Chancellor foi substituído por Sir Arthur "Andy" Wauchope, um admirador das realizações sionistas em Eretz Israel, inclusive do incipiente movimento desportivo judaico. Sir Arthur deu seu apoio ao evento na condição de que a competição permitisse a participação de equipes árabes e britânicas, além das judaicas.

Para divulgar o evento e arrecadar recursos no exterior, foram organizadas duas delegações de motociclistas judeus, que, saindo de Tel Aviv, deveriam passar por inúmeras comunidades judaicas do Oriente Médio e da Europa. Yosef Yekutieli, "o Homem Macabíada", viajou com a 1ª delegação. O destino final do primeiro grupo que partiu de Tel Aviv, em 1930, foi a cidade de Antuérpia, na Bélgica. Em maio do ano seguinte, saiu o segundo grupo, tendo como destino final Londres. Após deixar Tel Aviv, os motociclistas dessa segunda turnê percorreram mais de 9.000 Km e, onde passavam, anunciavam que as Macabíadas ocorreriam na primavera de 1932, em Eretz Israel. Como resultado, dezenas de jovens membros dos clubes Macabi na Europa decidiram participar do evento.

A 1ª Macabíada

A primeira edição das Macabíadas aconteceu de 28 de março a 6 de abril de 1932, em Tel Aviv, a principal cidade judaica de Eretz Israel, então com uma população de 50 mil habitantes. Participaram do evento 390 atletas judeus provenientes de 18 países, incluindo 60 atletas da Síria e do Egito. Conta-se que a ansiedade entre os atletas era tamanha, que, ao avistar de seus navios a Terra de Israel, os nadadores norte-americanos saltaram ao mar para percorrer a última milha a nado.

A cerimônia de abertura foi realizada no Estádio Macabi, o primeiro do gênero em Eretz Israel. Erguido sobre dunas de areia na costa norte de Tel Aviv, o estádio havia sido concluído na véspera do início da competição.

O primeiro prefeito de Tel Aviv, o lendário Meir Dizengoff, montado sobre um cavalo branco, entrou no estádio liderando uma coluna de motociclistas. As bandeiras do mandato britânico e da cidade de Tel Aviv estavam hasteadas lado a lado. Espadachins liderados por Avraham Shapira, o renomado Shomer (guarda) de Petach Tikva, formavam a Guarda Colorida. Estavam presentes conhecidos líderes sionistas, como Henrietta Szold, a "mãe da Aliá Jovem", Lord Melchett, Nachum Sokolov e o poeta Chaim Nachman Bialik. Na cerimônia de abertura, cerca de 2.500 ginastas fizeram um espetáculo até então jamais visto no país.

A delegação da Polônia - na época a maior e mais organizada comunidade judaica do mundo - conseguiu a melhor pontuação ; o segundo lugar ficou com a Áustria e o terceiro com os EUA. Os atletas do Ishuv conseguiram o quinto lugar. Nessa 1ª Macabíada competiram atletas internacionalmente famosos, entre eles, Hyman, dos EUA, que correu 100 metros em 11,2 segundos, um segundo abaixo do recorde mundial; Kessler, que era o campeão de boxe da Polônia, e Hecht, estrela da Copa Davis da então Checoslováquia, além das super-estrelas de luta Chafetz, do Egito, Miki Hershl, de Viena, e os dinamarqueses Kurland e Hermann Leizerovich.

A 2ª Macabíada foi realizada em Tel Aviv, em abril de 1935, com a participação de 1.350 atletas vindos de 28 países, entre os quais uma delegação de judeus da Alemanha nazista. Como temiam os ingleses, muitos dos que disputaram os Jogos Macabi aproveitaram de sua chegada a Eretz para lá permanecer, violando a duração dos vistos temporários que tinham recebido. Desta forma muitos atletas vindos da Europa conseguiram escapar do nazismo e do Holocausto.

Por causa da tragédia que se abateu sobre os judeus da Europa e a eclosão da 2ª Guerra Mundial, a terceira edição dos Jogos somente foi realizada em 1950. A partir de 1957 o evento passou a ser realizado em Israel regularmente a cada quatro anos.

Vila Olímpica Judaica

A idéia de construir uma Vila Olímpica para abrigar os atletas judeus foi uma sugestão do então presidente do Macabi Mundial, Aharon Netanel, em 1950, quando se defrontou com as barracas espalhadas por Tel Aviv nas quais estavam instaladas as delegações. Contando com o apoio do prefeito e fundador de Ramat Gan, Avraham Krinitzki, e do vice-prefeito, Shlomo Zysman, ele se empenhou para a realização e execução do projeto.

O Keren Kaiemet (Fundo Nacional Judaico) doou uma área adjacente ao Parque Nacional para a implantação do projeto. Assim nasceu Kfar Hamacabiah, cujo significado literal é Vila da Macabíada. O primeiro edifício da Vila foi inaugurado em Ramat Gan, subúrbio de Tel Aviv, semanas antes da quinta edição da competição, em 1957. Na Vila, judeus de todas as idades compartilham, durante duas semanas, sua cultura, sua história e seus valores através do esporte.

Atletas do mundo esportivo internacional

Nomes importantes do mundo esportivo internacional começaram sua carreira de sucesso nas Macabíadas, entre os quais, o nadador norte-americano Mark Spitz, ganhador de sete medalhas olímpicas em Munique, em 1972.Em 1985 ele carregou a tocha na cerimônia de abertura dos jogos, no Estádio de Ramat Gan, juntamente com Shirli Shapiro, Anok Spitzer e Shlomit Romano, filhos de três dos 11 atletas israelenses assassinados no atentado terrorista nos Jogos Olímpicos de 1972, em Munique.

Em 2005, aos 55 anos, ele foi o chefe da delegação norte-americana. A lista de medalhistas olímpicos que participaram de Jogos Macabeus inclui Ângela Buxton, Julie Heldman, Allen Fox e Dick Savitt, tênis; Angélica Rosenau, tênis de mesa; Isaac Berger e Frank Spellman, levantamento de peso, entre outros. A brasileira Adriana Behar, do vôlei de praia, também competiu nos jogos de 1993.

Fundada em 1962, a Confederação Brasileira Macabi - CBM, hoje conhecida por Macabi Brasil, é filiada da CLAM - Federação Latino Americana Macabi e da União Mundial Macabi. Está sediada nas dependências da Associação Brasileira A Hebraica de São Paulo e, hoje, conta com 26 clubes afiliados e participa, desde 1953, de todas as Macabíadas. Nos Jogos de 1997, o Brasil foi campeão de futebol na categoria.

Este ano, o Brasil enviou a Israel uma delegação de 372 pessoas, das quais 286 atletas que, competindo nas três categorias, open, júnior e máster, ganharam 41 medalhas. O Brasil se destacou no remo, judô, futsal, xadrez e natação.

Flashes sobre a participação do Brasil

Vôlei feminino categoria "Open": Nossas atletas fizeram bonito, conquistando a honrosa medalha de prata. Fizeram uma semifinal emocionante contra os EUA e conseguiram ganhar a vaga para a final. Na final, o time de Israel, recheado de jogadoras imigrantes da antiga URSS, estava um nível acima das demais equipes da competição. De qualquer forma, o Brasil deu trabalho às israelenses, forçando inclusive um pedido de "tempo" por parte das israelenses no segundo set. Destaque para as seguintes integrantes do time do Brasil: Danielle Gonik Fechheimer: capitã do time; Vanessa Valanssi: destaque do time. Suas bolas na saída de rede e na linha dos 3 metros eram indefensáveis; e Fernanda Zajd: levantadora do time, foi considerada a melhor levantadora da competição.

Vôlei de praia: Pela primeira vez, o Brasil envia uma dupla de vôlei de praia masculino, categoria "Open" para uma competição mundial. Eles fizeram um primeiro jogo emocionante contra a melhor dupla da competição (Israel), perdendo de duplo 21x19. A dupla chegou até a semi-final. Mas o forte calor e o lado emocional acabaram tirando a dupla de cariocas da grande final, levando para casa um bonito quarto lugar. Dupla formada por Nando Gonik e "Stu".

O Futsal fez muito bonito. As categorias infantil e juvenil conquistaram ambas o ouro sobre a Argentina. O "Open" fez a final contra Israel, mas perderam em um jogo emocionante por 7x6. Israel se manteve sempre na frente, fazendo muitos gols de jogada ensaiada. No fim do jogo, o Brasil pressionou muito, forçando o goleiro de Israel a grandes defesas, mas conseguiram segurar o placar de 7x6.E o Brasil ficou também com a honrosa prata.

Judô: A atleta Camila Zyman Minakawa venceu a israelense Yarden Gerby, atual campeã da Copa do Mundo no judô, e levou o ouro.

Xadrez: O enxadrista brasileiro André Diamant, brilhou durante o torneio de Xadrez, conquistando a medalha de ouro para o Brasil.