“Ninguém sabe o quanto deseja um filho até ser confrontado com a impossibilidade de concebê-lo”.
Há algum tempo, nossa sociedade brasileira enfrenta críticas por não cultivar, com a devida intensidade, eventos históricos. Projetos recentes, no entanto, apontam na direção contrária, e a comunidade judaica traz relevantes contribuições para manter a lembrança de episódios do passado nacional e da história contemporânea.
Quem visitar o Alto da Sé, em Olinda, não deve deixar de ir à casa de número 526 da Rua Bispo Azeredo Coutinho. Neste local, bem ao lado da igreja, talvez tenha funcionado uma sinagoga quinhentista, no interior da residência do casal Branca Dias e Diogo Fernandes, líderes da comunidade criptojudaica de então e pioneiros na produção de açúcar em Pernambuco.
No ano de 1976 foi oficialmente fundada a unibes, aquela que viria a se tornar uma das mais importantes instituições do setor: a União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social.
A história dos judeus de São Paulo, a maior e mais bem organizada comunidade judaica do Brasil, ainda esta para ser contada em toda sua amplitude. No ano de 2009, o Instituto Morashá de Cultura contribuiu para o registro dessa história, com a publicação de Raízes de uma Jornada.
Fundado há quase quatro décadas, o Netzah é hoje um dos maiores movimentos juvenis do Brasil.