Descrito como O “divórcio mais complexo da história”, o Brexit, saída do Reino Unido da União Europeia, provoca preocupações na comunidade judaica britânica, que, com cerca de 280 mil integrantes, corresponde à segunda maior da Europa, atrás somente da França.
Mohammad Bin Salman, príncipe herdeiro da Arábia Saudita de 32 anos, ao iniciar mudanças em um país marcado por profundo conservadorismo, sinaliza disposição para implementar uma direção nova: aproximar o reino árabe de Israel, após décadas de conflitos e tensões. Líder de uma nova geração a chegar ao poder, MBS, como é conhecido, não esconde ver no Estado judeu um potencial parceiro econômico e importante aliado para conter ambições expansionistas do Irã, inimigo comum de sauditas e israelenses.
Nas últimas eleições gerais alemãs, em setembro, pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial, um partido de extrema direita conquistou cadeiras no Bundestag, o Parlamento federal. Trata-se do maior desafio para a Alemanha depois de 1945, avaliou o Conselho Central dos Judeus, principal entidade comunitária no país.
Cerca de 10 mil atletas judeus de 80 países participaram, em Israel, da 20ª edição das Macabíadas, de 6 a 18 de julho último. Com disputas em 47 modalidades, é o terceiro maior evento esportivo do mundo. Este ano, a 20ª Macabíada teve um significado especial, quando Israel comemorou os 50 anos da reunificação de Jerusalém.
A posse de Emmanuel Macron, como novo presidente da França, alimenta uma onda de alívio e de otimismo na comunidade judaica francesa, ainda preocupada com o avanço da extrema direita, com ataques terroristas e a deterioração dos laços entre Paris e Jerusalém, nos últimos anos.
A vitória do republicano Donald Trump na eleição presidencial de novembro, após a mais corrosiva campanha da história recente dos EUA, gerou polêmicas e reações diversas na comunidade judaica norte-americana e no governo de Israel.