O tema do evento da Fundação Mundial Fórum do Holocausto, no Yad Vashem, o Memorial do Holocausto, em Jerusalém, foi “Relembrando o Holocausto, combatendo o Antissemitismo”. Participaram delegações de 49 países, incluindo 45 chefes de Estado e membros da realeza europeia, recordando o que não se pode esquecer, jamais!
Um campo sinistro, localizado na Alemanha, perto da cidade de Weimar, Buchenwald abrigou milhares de prisioneiros judeus, entre eles virtuosos músicos e compositores, como Arno Nadel, Hermann Leopoldi, Paul Morgan e Benzion Moskovitz.
Ao longo de 75 anos de História, a pergunta mais instigante ainda não teve uma resposta convincente: Por que as grandes potências não impediram o Holocausto? Os Estados Unidos e a Inglaterra, líderes dos países aliados na 2ª Guerra Mundial, pouco ou nada fizeram para obstar o extermínio de seis milhões por uma razão tão lógica quanto simples: os judeus eram descartáveis.
23 de outubro de 1943. No vestiário do Crematorium II de Auschwitz-Birkenau, quando poucos passos a separavam das câmaras de gás, Franceska Mann, uma bailarina judia polonesa, consegue arrebatar a arma de um oficial nazista e dispara, acertando-o em cheio. Esse relato de testemunhas oculares consta dos anais do Tribunal Militar Internacional, de Nuremberg.
Eva Geiringer Schloss conheceu de perto o inferno. Ainda adolescente, foi capturada e transportada para Auschwitz-Birkenau, teve melhor sorte que Anne Frank e conseguiu sobreviver à 2ª Guerra. Escreveu dois livros e uma peça de teatro relatando suas experiências. Hoje mora em Londres e se dedica a perpetuar a memória do Holocausto.
Em 2002, a Biblioteca Nacional de Israel, em Jerusalém, recebeu valioso material iconográfico do acervo que pertenceu ao artista Gyula Zilzer, incluindo documentos pessoais, fotografias, correspondência, obras literárias, desenhos e litografias. A seguir, um retrato do perfil deste artista judeu húngaro, que, de certa forma, previu a catástrofe que iria se abater sobre os judeus da Europa.