Há 80 anos, em julho de 1942, a polícia francesa prendeu 13.512 judeus – homens, mulheres e crianças, levando quase todos para o Vélodrome d’Hiver, em Paris. Essa foi a maior operação de detenção de judeus na França, durante o Terceiro Reich, e foi executada exclusivamente por policiais franceses, sem o envolvimento de um alemão sequer. A maioria desses judeus foram assassinados em Auschwitz.
A adoção da ideologia nazista levou ao abandono de valores éticos, morais e científicos e os médicos e acadêmicos alemães que abraçaram essa ideologia se tornaram agentes e cúmplices de atrocidades imperdoáveis. Milhões de vítimas foram sacrificados em nome de uma “nova Ciência”.
O pequeno vilarejo holandês de Nieuwlande foi palco de um dos principais resgates coletivos de judeus, durante o Holocausto. Ao longo da 2ª Guerra Mundial, a população local decidiu que cada lar esconderia uma família judia ou pelo menos um judeu. Esta história extraordinária, no entanto, ainda é pouco conhecida, inclusive na própria Holanda. Durante a guerra, o silêncio era essencial, mas, atualmente, é importante que esta história seja contada e recontada.
A Romênia, que sempre negou sua participação no Holocausto, prestou em junho de 2021 um tributo sem precedentes aos judeus assassinados no Pogrom de Iasi, em 1941. Tendo sido o mais documentado assassinato em massa na história do Holocausto romeno, este pogrom não foi um evento isolado ou fortuito, mas fez parte de uma longa série de massacres e violências cometidas contra os judeus na Romênia.
Durante a 2ª Guerra Mundial, enquanto Paris estava em mãos do Terceiro Reich, vários oficiais nazistas podiam ser vistos entre o público que assistia Florence Waren dançar. Eles jamais desconfiaram que se tratava de uma jovem judia. “Oculta sob os holofotes”, como ela costumava dizer, passou a ajudar judeus e a Resistência francesa
Não obstante os persistentes esforços da Sociedade de Medicina Interna Alemã (SAMI) para evitar que as atrocidades médicas realizadas no Terceiro Reich se tornassem públicas, as aberrações médicas ocorridas nesse período acabaram por vir à tona, levando à reconsideração de títulos honoríficos concedidos a médicos que praticaram atrocidades durante o nazismo.