O iídiche, enquanto língua de origem e tradicional, era amplamente difundido entre os imigrantes judeus da Europa Oriental e Central que, ao chegarem ao Brasil, continuavam a empregá-lo na vida privada e em público, nos encontros familiares e comunitários.
Assistir a um Festival Judaico de Cinema é uma aventura sem fim. Hoje podemos contar com diversos eventos desse tipo no mundo inteiro e, sem dúvida alguma, o da Hebraica de São Paulo atingiu, este ano, um de seus índices mais altos de excelência e bilheteria.
Morreu, aos 94 anos, em 1º de outubro deste ano de 2018, o cantor e compositor francês Charles Aznavour, um dos mais populares artistas de todos os tempos. Era, também, um dos mais declarados amigos dos judeus e de Israel, na França.
No final do século 19, a França ficou convulsionada pelo “Affaire Dreyfus”. Um oficial judeu do Estado Maior, Alfred Dreyfus, havia sido condenado por alta traição. O “Affaire” dilacera a opinião pública, dividida entre os dreyfusards, que defendiam sua inocência, e os antidreyfusards, que acreditavam em sua culpa. intelectuais, escritores e artistas franceses também se posicionaram. E um dos mais ferrenhos antidreyfusards foi Edgar Degas.
Judeu polonês naturalizado americano, Ilya Schor foi um artista de várias facetas. Pintor, escultor, ourives, ilustrador, era conhecido por seu trabalho em peças de arte judaica, entre as quais, coroas de Torá (Keter Torá), candelabros, mezuzot e joias, e por suas ilustrações de valiosos textos de filosofia judaica religiosa e literatura folclórica. Suas obras estão expostas em museus do mundo todo, além de constarem em coleções particulares.
“Então o Senhor disse a Moshé: ‘ Veja, Eu escolhi Bezalel, o filho de Uri, da tribo de Judá, e Eu o preenchi com o Espírito de D’us, com sabedoria, compreensão, conhecimento e todas as ferramentas humanas... para desenvolver todas as modalidades de arte” (Êxodo 31: 1-5).