A Inquisição foi introduzida tardiamente na Espanha, por Fernando de Aragão e Isabel de Castela, os Reis Católicos, no final do século 15, cerca de 250 anos após ter sido criada pela Igreja Católica. Mas foi nos domínios da Coroa Espanhola que alcançou novas dimensões de intolerância e perversidade, tornando-se o capítulo mais aterrorizante na história da Inquisição.
Como podemos lutar contra o antissemitismo que toma conta dos Estados Unidos e da Europa? A historiadora Deborah Lipstadt responde, no artigo que reproduzimos a seguir, “A melhor maneira de combater o antissemitismo? A alegria judaica!”. Esse é o título da matéria publicada pela historiadora em outubro, e faz parte de uma série que celebra um ano do massacre na sinagoga “Tree of Life”, em Pittsburgh.
Esse foi o pior atentado terrorista contra a população civil judaica após o término da 2ª Guerra Mundial. Passados 25 anos de sua perpetração, faz-se imprescindível refletir sobre o ocorrido e suas implicações.
Na Câmara dos Lordes, em Londres, em 13 de setembro de 2018, o Rabino Lorde Jonathan Sacks proferiu o seguinte discurso alertando seus pares, o povo britânico e o mundo sobre os perigo do crescente antissemitismo na Europa e, muito especialmente no seio do Partido Trabalhista britânico:
Fantasma a rondar novamente a Europa, sobretudo nos últimos anos, o antissemitismo encontrou mais um ambiente para brotar: a liderança do Partido Trabalhista britânico. Jeremy Corbyn, a dirigir a oposição desde 2015, destila preconceitos, enfrenta críticas de setores de sua agremiação e da mídia, e joga luzes sobre um fenômeno em expansão: visões antissemitas em grupos de esquerda.
As cicatrizes ainda continuam abertas e as controvérsias entre argentinos e britânicos sobre as Malvinas seguem marcadas por provocações e tensões, basicamente pela importância econômica e relevância territorial para cada uma das partes. A seguir, um breve estudo sobre a repercussão deste conflito na vida de toda uma comunidade judaica.