A Hagadá – lida durante os Sederim de Pessach – conta a história da libertação do povo judeu da escravidão no Egito. Moisés, o maior dos profetas, foi o protagonista desta história. Quantas vezes é mencionado seu nome na Hagadá? Apenas uma. A razão disso? Explicam os comentaristas da Torá: para que ninguém faça confusão, achando que foi Moisés, e não D’us, o responsável pela libertação dos judeus da opressão egípcia.
Nesta terça-feira à noite, faremos a busca do Chamêts. Em Pessach, não só o proveito, mas até a posse de Chamêts é absolutamente proibida. Portanto, uma busca é feita após o anoitecer para remover todo e qualquer Chamêts de nosso lar, escritório e qualquer outra propriedade.
Em feriados normais e nas refeições de Shabat são colocados sobre a mesa dois pães (chalot), lembrando a porção dupla de maná que caía na véspera das festas. Em Pessach, como não podemos comer pão, em seu lugar são assadas duas matzot. É acrescentada uma terceira matzá como lembrança da alegre origem da festa, que é a liberdade. Esta matzá do meio será partida em dois, para lembrar que é chamada de pão dos pobres. Segundo algumas autoridades, as três matzot representam os sacerdotes (Cohanim), Levis (Leviim) e Israelitas. Alguns estudiosos talmúdicos acreditam que quando Abraham recebeu os três anjos à porta de sua tenda, era Pessach. E quando solicitou a Sara que pegasse três medidas de boa farinha para preparar bolos, ela fez três matzot. Este seria o motivo da inclusão das três matzot na mesa de Pessach.
Judeus não podem comer ou possuir chametz durante Pessach. Não podemos nem alimentar animais com chametz durante os oito dias desta festa judaica. Num lar judaico, mesmo os animais de estimação só podem comer alimentos que sejam casher para Pessach.
Em Israel, Pessach é celebrado durante sete dias. Fora de Israel, na Diáspora, a festa é comemorada durante oito dias.
Qual evento foi denominado de “um outro Purim para os judeus” por um notório nazista? Foram os julgamentos de Nuremberg, onde dez nazistas foram enforcados. Antes de ser executado por crimes contra a humanidade, Julius Streicher gritou “Purimfest 1946” – uma clara referência aos dez filhos de Haman que foram enforcados.
Consta no final da história de Purim, na Megilat Esther, que os judeus mataram 75.000 de seus inimigos. É importante saber que isto não foi um ato de vingança, e sim, de autodefesa. Pela lei da Pérsia, “uma ordem do rei não poderia ser rescindida” (Esther 8:8). Portanto, o plano de genocídio de Haman contra os judeus nunca foi rescindido pelo rei. O milagre de Purim é que Achashverosh emitiu um segundo decreto permitindo que os judeus se defendessem contra seus inimigos (Esther 8:11). Na tradição judaica, a morte de outras pessoas nunca pode ser celebrada. Por este motivo, a festa de Purim não é comemorada no dia em que os judeus derrotaram seus inimigos, mas no dia seguinte.
As Leis de Purim que devem ser cumpridas são: 1. Ouvir a leitura da Meguilá (Rolo de Éster), que relata a história de Purim. 2. Doar dinheiro, pelo menos a duas pessoas pobres. 3. Fazer uma refeição festiva de Purim; de preferência deve-se comer pão e carne e beber vinho. 4. Enviar Mishloach Manot: presentes de alimentos a pelo menos uma pessoa. O Mishloach Manot deve conter, no mínimo, duas comidas – cada uma requerendo uma benção diferente.
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Acendimento das velas