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Yom Kipur, a data mais conhecida do ano judaico, é um dia único no calendário de nosso povo. É um dia que reúne os judeus e, até aqueles que não costumam frequentar as sinagogas ao longo do ano, fazem questão de estar presentes nas orações desse dia.
O motivo para esse comparecimento maciço às sinagogas em Yom Kipur é que esta data constitui uma oportunidade única para expiarmos nossos erros e transgressões.
Além dessa, há outra razão para Yom Kipur ser o ponto alto do calendário judaico: esse dia é, como ensina o Talmud, a data em que celebramos a eternidade de nossa Torá e de nosso pacto com D’us.
Entretanto a festividade associada ao recebimento da Torá é Shavuot, no 6o e 7º dias do mês de Sivan, data em que o Todo Poderoso se revelou ao povo judeu todo, no Monte Sinai, e pronunciou os Dez Mandamentos – Asseret HaDibrot.
Seguiu-se à Revelação Divina a subida de Moshé ao Monte Sinai para receber a Torá. Ele lá permaneceu 40 dias e 40 noites aprendendo o seu conteúdo diretamente de D’us. Ao retornar ao acampamento dos judeus, em 17 do mês de Tamuz, deparou-se com parte do povo adorando um bezerro de ouro. Quebra, então, as Tábuas do Testemunho sobre as quais D’us havia gravado os Dez Mandamentos.
O ato de quebrar as Tábuas significou que o futuro do Povo Judeu e da Torá estavam ameaçados. Para obter o perdão Divino, Moshé sobe o Monte Sinai ainda duas outras vezes. Em cada uma destas, passa 40 dias e 40 noites implorando a D’us ao ponto de colocar sua vida em jogo, para forçar o Todo Poderoso a perdoar Seu povo. Até que, em 10 de Tishrei, Moshé retornou ao acampamento com outro conjunto de Tábuas do Testemunho – uma indicação do perdão de D’us ao Povo Judeu e de que Ele havia renovado Sua aliança conosco.
Como explica Rashi, comentarista clássico da Torá, esta foi a razão para que Yom Kipur fosse permanentemente designado de Dia do Perdão. Interessante notar que o primeiro conjunto de Tábuas da Torá, associados à festa de Shavuot, foi quebrado, mas o segundo, recebido em Yom Kipur, permaneceu intacto. A festa de Shavuot celebra o recebimento da Torá, enquanto Yom Kipur simboliza sua eternidade, a do Povo Judeu, bem como nosso vínculo com o Todo Poderoso.
Há, ainda, outro evento histórico significativo associado a Yom Kipur: a construção do Templo Sagrado de Jerusalém – Morada Divina na Terra – um símbolo da iminência Divina no mundo. A inauguração do primeiro Beit HaMikdash, construído pelo Rei Salomão, filho do Rei David, ocorreu nos sete dias que precedem a festa de Sucot, entre os quais se inclui o dia de Yom Kipur.
Na verdade, há inúmeras razões para que Yom Kipur, apesar de ser um dia de jejum, confissão de pecados e introspecção, seja o dia mais feliz do calendário judaico. Nossos Sábios nos ensinam que o ser humano precisa diariamente se arrepender de seu comportamento e suas transgressões. Yom Kipur é o dia mais auspicioso para fazê-lo porque sendo o dia em que D’us nos perdoou pelo terrível pecado do bezerro de ouro, podemos ter certeza de que o poder do perdão Divino desse dia é ilimitado: isto nos dá a esperança de que por mais que tenhamos nos afastado do Divino, podemos sempre retornar a Ele. Yom Kipur oferece-nos uma oportunidade única de começar de novo: virar a página e nos libertar das falhas e dos pecados que cometemos contra D’us.
Os judeus acorrem às sinagogas em Yom Kipur porque esse dia mágico e místico toca o íntimo de nossa alma.
O tema e os eventos históricos que o dia faz recordar – o Perdão Divino, a eternidade da Torá e a construção do Templo Sagrado, entre outros – reverberam na consciência coletiva do Povo Judeu.
Yom Kipur é o dia em que, metaforicamente falando, D’us estende Sua Mão sobre nós e nos convida a fortalecer o vínculo eterno que nos une a Ele. Que neste Yom Kipur possamos todos ser inscritos e selados para um ano bom e doce com muita paz, saúde e alegrias.
Shaná Tová Umetuká!
Yom Kipur, a data mais conhecida do ano judaico, é um dia único no calendário de nosso povo. É um dia que reúne os judeus e, até aqueles que não costumam frequentar as sinagogas ao longo do ano, fazem questão de estar presentes nas orações desse dia.
O motivo para esse comparecimento maciço às sinagogas em Yom Kipur é que esta data constitui uma oportunidade única para expiarmos nossos erros e transgressões.
Além dessa, há outra razão para Yom Kipur ser o ponto alto do calendário judaico: esse dia é, como ensina o Talmud, a data em que celebramos a eternidade de nossa Torá e de nosso pacto com D’us.
Entretanto a festividade associada ao recebimento da Torá é Shavuot, no 6o e 7º dias do mês de Sivan, data em que o Todo Poderoso se revelou ao povo judeu todo, no Monte Sinai, e pronunciou os Dez Mandamentos – Asseret HaDibrot.
Seguiu-se à Revelação Divina a subida de Moshé ao Monte Sinai para receber a Torá. Ele lá permaneceu 40 dias e 40 noites aprendendo o seu conteúdo diretamente de D’us. Ao retornar ao acampamento dos judeus, em 17 do mês de Tamuz, deparou-se com parte do povo adorando um bezerro de ouro. Quebra, então, as Tábuas do Testemunho sobre as quais D’us havia gravado os Dez Mandamentos.
O ato de quebrar as Tábuas significou que o futuro do Povo Judeu e da Torá estavam ameaçados. Para obter o perdão Divino, Moshé sobe o Monte Sinai ainda duas outras vezes. Em cada uma destas, passa 40 dias e 40 noites implorando a D’us ao ponto de colocar sua vida em jogo, para forçar o Todo Poderoso a perdoar Seu povo. Até que, em 10 de Tishrei, Moshé retornou ao acampamento com outro conjunto de Tábuas do Testemunho – uma indicação do perdão de D’us ao Povo Judeu e de que Ele havia renovado Sua aliança conosco.
Como explica Rashi, comentarista clássico da Torá, esta foi a razão para que Yom Kipur fosse permanentemente designado de Dia do Perdão. Interessante notar que o primeiro conjunto de Tábuas da Torá, associados à festa de Shavuot, foi quebrado, mas o segundo, recebido em Yom Kipur, permaneceu intacto. A festa de Shavuot celebra o recebimento da Torá, enquanto Yom Kipur simboliza sua eternidade, a do Povo Judeu, bem como nosso vínculo com o Todo Poderoso.
Há, ainda, outro evento histórico significativo associado a Yom Kipur: a construção do Templo Sagrado de Jerusalém – Morada Divina na Terra – um símbolo da iminência Divina no mundo. A inauguração do primeiro Beit HaMikdash, construído pelo Rei Salomão, filho do Rei David, ocorreu nos sete dias que precedem a festa de Sucot, entre os quais se inclui o dia de Yom Kipur.
Na verdade, há inúmeras razões para que Yom Kipur, apesar de ser um dia de jejum, confissão de pecados e introspecção, seja o dia mais feliz do calendário judaico. Nossos Sábios nos ensinam que o ser humano precisa diariamente se arrepender de seu comportamento e suas transgressões. Yom Kipur é o dia mais auspicioso para fazê-lo porque sendo o dia em que D’us nos perdoou pelo terrível pecado do bezerro de ouro, podemos ter certeza de que o poder do perdão Divino desse dia é ilimitado: isto nos dá a esperança de que por mais que tenhamos nos afastado do Divino, podemos sempre retornar a Ele. Yom Kipur oferece-nos uma oportunidade única de começar de novo: virar a página e nos libertar das falhas e dos pecados que cometemos contra D’us.
Os judeus acorrem às sinagogas em Yom Kipur porque esse dia mágico e místico toca o íntimo de nossa alma.
O tema e os eventos históricos que o dia faz recordar – o Perdão Divino, a eternidade da Torá e a construção do Templo Sagrado, entre outros – reverberam na consciência coletiva do Povo Judeu.
Yom Kipur é o dia em que, metaforicamente falando, D’us estende Sua Mão sobre nós e nos convida a fortalecer o vínculo eterno que nos une a Ele. Que neste Yom Kipur possamos todos ser inscritos e selados para um ano bom e doce com muita paz, saúde e alegrias.
Shaná Tová Umetuká!
Israel e Índia anunciaram no mês de julho, em meio às comemorações de 25 anos do estabelecimento de plenas relações diplomáticas entre os dois países, a criação de uma parceria estratégica, apoiada na cooperação em tecnologia, agricultura e defesa, entre outras áreas. A aproximação histórica se consolidou com a recente visita do primeiro-ministro Narendra Modi, primeiro chefe de governo indiano a aterrissar em solo israelense.
Krav Maga é um sistema de autodefesa, adotado pelas Forças de Defesa de Israel. Não é uma arte marcial, não possui as tradições milenares das artes marciais orientais e tampouco surgiu no Oriente. Foi criado na Europa Oriental, em 1930, por um judeu, Imi Lichtenfeld, para defender os judeus de ataques fascistas e nazistas.
A medicina na Alemanha de Hitler trouxe consigo tantos horrores – eugenia, experimentos humanos, esterilização forçada, eutanásia involuntária, assassinato em massa – que é comum ouvir-se a afirmação de que “os médicos nazistas não tinham ética”. Mas esse não é o caso; as atrocidades médicas cometidas por médicos e pesquisadores nazistas se apoiavam em princípios bem particulares, que vieram a ser conhecidos como a “ética médica nazista”. Não havia falta de ética,
mas uma ética terrivelmente distorcida.
A magnífica Sinagoga de Lancut, uma das poucas que se mantêm até hoje, é um exemplo das sinagogas de quatro pilares, com majestosas abóbadas, construídas em todas as terras da Polônia. A sinagoga representa uma era e uma história sociopolítica e arquitetônica que, em outras partes, estão totalmente esquecidas.
Portugal está-se reconciliando com seu passado judaico. Os primeiros passos nessa direção foram dados em 1989, quando Mário Soares, então presidente da República, pediu perdão, simbolicamente, pelas perseguições que os judeus sofreram no país durante os mais de 300 anos de existência do Tribunal da Inquisição e quase 500 desde o Decreto de Expulsão da população judaica, de 1496, assinado pelo então rei D. Manuel I.
Até a Shoá, a maioria dos judeus do mundo podia associar sua origem a essa região. Durante séculos foi um importante centro religioso, o berço do Chassidismo e da cultura judaica iídiche. No início do século 15, era, para os judeus, o país mais seguro da Europa, e acabou abrigando a maior e mais importante comunidade judaica no mundo.
A festa de Sucot, que tem a duração de sete dias e se inicia cinco dias após Yom Kipur, é conhecida por vários nomes, mas sua descrição no livro de orações é Zman Simchatenu – “Época de nosso regozijo”. A Torá nos ordena sempre servir a D’us com alegria, particularmente em ocasiões festivas como o Shabat e as datas sagradas. Mas também nos impõe estar especialmente alegres durante a festa de Sucot.
Não é um mero costume, folclore OU superstição servir alimentos de importância simbólica em Rosh Hashaná. Pelo contrário, constitui uma prática imbuída de valor místico, incentivada pelo Talmud e codificada no Shulchan Aruch – o Código de Lei Judaica.
Neste ano, Yom Kipur se inicia na sexta-feira, 29 de setembro, e termina na noite de sábado, 30 de setembro.
Cerca de 10 mil atletas judeus de 80 países participaram, em Israel, da 20ª edição das Macabíadas, de 6 a 18 de julho último. Com disputas em 47 modalidades, é o terceiro maior evento esportivo do mundo. Este ano, a 20ª Macabíada teve um significado especial, quando Israel comemorou os 50 anos da reunificação de Jerusalém.
“Então o Senhor disse a Moshé: ‘ Veja, Eu escolhi Bezalel, o filho de Uri, da tribo de Judá, e Eu o preenchi com o Espírito de D’us, com sabedoria, compreensão, conhecimento e todas as ferramentas humanas... para desenvolver todas as modalidades de arte” (Êxodo 31: 1-5).
Há 100 anos, no dia 2 de junho de 1917, o Ministro das Relações Exteriores do império britânico, Lord Arthur Balfour, emitiu um documento que se tornou um marco histórico e que foi consagrado para a posteridade como Declaração Balfour. Apesar do nome pomposo, trata-se, na verdade, de uma carta simples e concisa endereçada ao barão Walter Rothschild, um dos principais líderes da comunidade judaica da Inglaterra.