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Rosh Hashaná – o Ano Novo Judaico – comemora o dia em que D’us criou o primeiro ser humano – Adão, de cujo corpo Ele criou Eva. Muitas pessoas acreditam que Rosh Hashaná marque o primeiro dia da Criação do mundo. Essa ideia é errônea. A liturgia de Rosh Hashaná afirma que esta festa marca a criação do universo, pois a existência do mundo só se tornou significativa quando o homem foi criado – e isso ocorreu no sexto dia da Criação.
O ser humano é o pináculo da Criação, a ponte entre os Céus e a Terra. Como ensina a Torá, o corpo do homem se origina da terra – o nome Adam (Adão) advém da palavra hebraica Adamá (solo) –, mas nossa alma é uma centelha Divina – eterna e imortal.
O homem se encontra no centro da Criação porque compartilha com seu Criador algo que nenhuma outra criatura possui – nem mesmo os anjos. Este algo é o livre arbítrio. Essa é a explicação da frase em Gênesis,“D’us criou o homem à Sua imagem”. Apenas ao ser humano – uma mescla do físico e do espiritual – foi dado o poder da escolha de como viver. A combinação de intelecto superior, poderes sofisticados de comunicação e livre arbítrio conferem ao ser humano um poder extraordinário. Mas, ter grande poder implica em grande responsabilidade. E, a cada ano, em Rosh Hashaná, todos somos convocados pela Corte Celestial para prestar contas de como utilizamos o grande poder que D’us nos concedeu.
Uma das metáforas que nossos Sábios empregam para descrever o julgamento celestial que ocorre em Rosh Hashaná é a de uma balança: as boas ações de uma pessoa são pesadas de um lado, as más ações do outro, e o veredicto dependerá de qual lado for o mais pesado. Não se trata, portanto, apenas da quantidade de atos – bons ou ruins –, mas do “peso” de cada um deles.
Maimônides nos ensina que uma única boa ação de uma única pessoa pode inclinar a balança do Julgamento Divino e trazer salvação para toda a humanidade. Portanto, nunca devemos subestimar o poder de uma boa ação feita de coração. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, o destino do mundo não se encontra nas mãos daqueles que movem montanhas ou lideram revoluções, e sim, nos preciosos e muitas vezes anônimos atos de bondade realizados por seres humanos em seu dia a dia.
Imaginemos que o mundo seja uma taça de vinho; cada vez que um ser humano pratica uma boa ação, uma nova gota de vinho cai nesse copo. A salvação virá ao mundo no dia em que essa taça transbordar, de tão cheia. Quem despejará a gota final que fará o vinho do copo transbordar? Poderá ser qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer hora. E, portanto, como ensinava o Lubavitcher Rebe: sempre que um ser humano não se sentir motivado a realizar uma boa ação, ele deve se lembrar de que esta pode ser a gota final que fará transbordar o vinho do cálice, trazendo, assim, a salvação para o mundo inteiro. E Rosh Hashaná nos lembra que o poder de mudar o mundo se encontra nas mãos de cada um de nós.
Que sejamos inscritos no Livro da Vida e das
Boas Ações!
Shaná Tová Umetucá!
Rosh Hashaná – o Ano Novo Judaico – comemora o dia em que D’us criou o primeiro ser humano – Adão, de cujo corpo Ele criou Eva. Muitas pessoas acreditam que Rosh Hashaná marque o primeiro dia da Criação do mundo. Essa ideia é errônea. A liturgia de Rosh Hashaná afirma que esta festa marca a criação do universo, pois a existência do mundo só se tornou significativa quando o homem foi criado – e isso ocorreu no sexto dia da Criação.
O ser humano é o pináculo da Criação, a ponte entre os Céus e a Terra. Como ensina a Torá, o corpo do homem se origina da terra – o nome Adam (Adão) advém da palavra hebraica Adamá (solo) –, mas nossa alma é uma centelha Divina – eterna e imortal.
O homem se encontra no centro da Criação porque compartilha com seu Criador algo que nenhuma outra criatura possui – nem mesmo os anjos. Este algo é o livre arbítrio. Essa é a explicação da frase em Gênesis,“D’us criou o homem à Sua imagem”. Apenas ao ser humano – uma mescla do físico e do espiritual – foi dado o poder da escolha de como viver. A combinação de intelecto superior, poderes sofisticados de comunicação e livre arbítrio conferem ao ser humano um poder extraordinário. Mas, ter grande poder implica em grande responsabilidade. E, a cada ano, em Rosh Hashaná, todos somos convocados pela Corte Celestial para prestar contas de como utilizamos o grande poder que D’us nos concedeu.
Uma das metáforas que nossos Sábios empregam para descrever o julgamento celestial que ocorre em Rosh Hashaná é a de uma balança: as boas ações de uma pessoa são pesadas de um lado, as más ações do outro, e o veredicto dependerá de qual lado for o mais pesado. Não se trata, portanto, apenas da quantidade de atos – bons ou ruins –, mas do “peso” de cada um deles.
Maimônides nos ensina que uma única boa ação de uma única pessoa pode inclinar a balança do Julgamento Divino e trazer salvação para toda a humanidade. Portanto, nunca devemos subestimar o poder de uma boa ação feita de coração. Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, o destino do mundo não se encontra nas mãos daqueles que movem montanhas ou lideram revoluções, e sim, nos preciosos e muitas vezes anônimos atos de bondade realizados por seres humanos em seu dia a dia.
Imaginemos que o mundo seja uma taça de vinho; cada vez que um ser humano pratica uma boa ação, uma nova gota de vinho cai nesse copo. A salvação virá ao mundo no dia em que essa taça transbordar, de tão cheia. Quem despejará a gota final que fará o vinho do copo transbordar? Poderá ser qualquer pessoa, em qualquer lugar, a qualquer hora. E, portanto, como ensinava o Lubavitcher Rebe: sempre que um ser humano não se sentir motivado a realizar uma boa ação, ele deve se lembrar de que esta pode ser a gota final que fará transbordar o vinho do cálice, trazendo, assim, a salvação para o mundo inteiro. E Rosh Hashaná nos lembra que o poder de mudar o mundo se encontra nas mãos de cada um de nós.
Que sejamos inscritos no Livro da Vida e das
Boas Ações!
Shaná Tová Umetucá!
Pela primeira vez na história, arqueólogos encontraram uma inscrição que data do período dos Juízes da época bíblica. Em escavações realizadas no sopé das montanhas da Judeia, no sul de Israel, foram encontrados fragmentos de um recipiente com tampa que data de cerca de 1.100 A.E.C., ou seja, há cerca de 3.100 anos. Acredita-se que contenha inscrições com o nome “Jerubaal”, usado para se referir a um de nossos juízes, Gideon ben Yoash. TRATA-SE DA primeira vez em que um nome citado no livro dos Juízes – um dos livros dos Profetas – é encontrado em um artefato arqueológico.
Em 21 de maio de 2001, em Los Angeles, o casal Roz e Jerry Rothstein reuniu-se com Esther Renzer e um pequeno grupo de lideranças judaicas locais para discutir formas de combater o antissemitismo enfrentado por jovens judeus universitários.
O décimo-primeiro presidente da história de Israel, ITZHAK Herzog, iniciou seu mandato em julho com claras intenções: contribuir para amenizar a polarização política dos últimos anos, estimular diálogos entre setores da sociedade israelense e fortalecer pontes com as comunidades da diáspora.
A campanha de vacinação contra a Covid-19 em Israel, iniciada ainda em dezembro de 2020, colocou o país nas manchetes da imprensa mundial. Em todas as reportagens, um ponto em comum: a eficiência do Sistema Nacional de Saúde Israelense. garantido pela lei local, APOIA-SE NAS quatro seguradoras nacionais de saúde – as Kupot Cholim – e EM dezenas de hospitais que atendem 100% da população
A Romênia, que sempre negou sua participação no Holocausto, prestou em junho de 2021 um tributo sem precedentes aos judeus assassinados no Pogrom de Iasi, em 1941. Tendo sido o mais documentado assassinato em massa na história do Holocausto romeno, este pogrom não foi um evento isolado ou fortuito, mas fez parte de uma longa série de massacres e violências cometidas contra os judeus na Romênia.
É milenar a saga do Povo Judeu na “Terra entre os Rios”, como era chamada a antiga Mesopotâmia, região também conhecida como Babilônia – hoje, Iraque. LÁ nasceu nosso primeiro Patriarca – Avraham Avinu – e sua esposa, Sarah. E FOI para onde, um milênio mais tarde – após a destruição de Jerusalém e do Primeiro Templo – os judeus foram levados cativos. FOI TAMBÉM ÀS margens dos rios da Babilônia que o Judaísmo se fortaleceu e onde foi moldado o espírito que sustentaria o Povo Judeu na Diáspora.
Muitas pessoas perguntam qual é a essência do Judaísmo. A resposta é que o fundamento do Judaísmo – e, de fato, de qualquer religião – é o princípio de que a existência tem um propósito e o homem e a mulher têm um objetivo na vida. Os seres humanos e o mundo em que habitamos têm significado porque foram criados com um propósito maior por um ser superior a quem chamamos de D’us.
Este ano, Yom Kipur se inicia na quarta-feira, 15 de setembro, e termina na noite de quinta-feira, 16 de setembro.
A Neilá é a quinta e última oração de Yom Kipur. É proferida já ao final do dia, após a oração de Minchá, ao entardecer e antes do pôr do sol. Por caracterizar o final do Yom Kipur, é imbuída de grande solenidade. Na maior parte das sinagogas, a Neilá é a oração à qual acorre o maior número de pessoas, no ano todo.
Durante 75 anos o Museu de Guerra Imperial Inglês conservou documentos que, agora revelados, acrescentam um pequeno e emocionante capítulo à história da 2ª Guerra Mundial: a existência de uma tropa de comandos do exército britânico formada somente por combatentes judeus.
Era o ano de 1808 na cidade de Hamburgo, Alemanha, quando nascEU o futuro rabino Shimshon Refael Hirsch, filho do casal Refael e Guila Hirsch, dois jovens que formavam uma família rica e respeitada em sua comunidade. Em sua primeira infância, a educação religiosa do jovem Shimshon se deu no ambiente familiar. As aulas eram dadas por seu pai, homem religioso que atuava no comércio, e por seu avô, pai de seu pai, Menachem Mendel Frankfurter, rabino e comerciante.
Eram músicos, escritores, pintores, atores, cientistas, matemáticos, arquitetos, médicos, fotógrafos, dançarinos, empresários e até palhaços de circo, policiais e técnicos de futebol. Todos refugiados e refugiadas do nazifascismo, que buscaram salvação a partir de 1933.
São relembrados em 300 biografias ilustradas, representando os milhares de fugitivos que fizeram ou refizeram a vida e a carreira em nosso país e tanto contribuíram para a sociedade brasileira. Cada trajetória, uma epopeia, desde o nascimento e a formação no Velho Mundo, os terríveis perigos e sofrimentos enfrentados com a chegada do nazismo, as lutas e peripécias para conseguir escapar, obter vistos e embarcar rumo à liberdade.
O Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil, coordenado pelo historiador Israel Beloch, relata tudo isso. É mais uma publicação da Casa Stefan Zweig, sediada em Petrópolis e voltada para a divulgação e o estudo da obra do grande escritor austríaco aqui falecido e do papel dos refugiados que, como ele, escaparam do totalitarismo.
Nas próximas edições da Morashá, traremos algumas das biografias contidas no Dicionário dos refugiados do nazifascismo no Brasil, livro que está sendo traduzido ao inglês e publicado com o patrocínio do Banco J. Safra Sarasin.
Iniciamos com a biografia da atriz Berta Loran.
A festa de Sucot, que se inicia cinco dias após Yom Kipur e que tem duração de uma semana, é imediatamente seguida por outra festa religiosa: Shemini Atseret. As palavras Shemini Atseret significam, literalmente, “o oitavo (dia) de retenção”. Os Mestres Chassídicos explicam que o principal objetivo dessa festa é “reter” as revelações e os poderes espirituais que recebemos durante as festas do mês de Tishrei – Rosh Hashaná, Yom Kipur e Sucot – para que possamos utilizá-los ao longo do ano.