Aos 40 anos de idade, Sergey Mikhaylovich Brin é  cofundador e Diretor de Projetos Especiais na Google Inc. Sergey é dono de uma fortuna pessoal avaliada, hoje,  em US$ 30 bilhões. Na lista da Forbes de 2013, ele estava em 21º lugar entre as 100 pessoas mais ricas do mundo.

Brin recebeu vários prêmios pela contribuição que deu ao mundo, juntamente com Larry Page, também sócio cofundador da Google.   Em novembro de 2009, ainda segundo a revista, Brin e Page estavam em 5º lugar entre as pessoas mais poderosas do mundo. Seu invento literalmente mudou a forma como o mundo funciona e vem influenciando a vida de bilhões de habitantes do planeta. Pode-se afirmar que a Google indiscutivelmente entrou na cultura predominante – o verbo “to google”  foi recém-incluído no Oxford English Dictionary.

A missão da Google Inc. com receitas de mais de  RS$ 6 bilhões ao ano é “Organizar o mundo da informação e torná-lo universalmente acessível e útil”  e seu lema é “Não seja perverso”.

Deixando a União Soviética

Sergey nasceu em 21 de agosto de 1973, em Moscou,  na Rússia. Era o primeiro filho de dois matemáticos judeus, Michael e Eugenia, ou Genia como é chamada. Em Moscou os Brin viviam em um pequeno apartamento de três quartos, com 35 metros quadrados, no centro da cidade, que compartilhavam com a avó paterna de Sergey.

Em 1979, quando ele tinha apenas seis anos, Sergey deixou a então União Soviética junto com os pais  e seu irmão mais novo, Samuel, rumo aos Estados Unidos. A decisão de deixar a Rússia tinha sido tomada por seu pai, desgostoso de como eram tratados os judeus na União Soviética. Oficialmente, não havia antissemitismo. Em 1931, o próprio Stalin escrevera que “o antissemitismo era um fenômeno profundamente hostil ao regime soviético”. Mas, na realidade, o milenar antissemitismo russo permeava toda a sociedade e os judeus eram muito discriminados.

O pai, Michael Brin formara-se em Matemática na Universidade Estadual de Moscou; sua esposa, Genia, também se formara na Escola de Mecânica e Matemática de Moscou. Apesar das dificuldades que teve que enfrentar por causa do antissemitismo, Michael conseguiu concluir seu doutorado, mas sua vida acadêmica estava estagnada.

Tentando impedir os judeus de ocuparem postos na alta hierarquia profissional, os dirigentes comunistas dificultavam e, em certos casos, negavam-lhes a entrada às universidades. No Departamento de Física da Universidade de Moscou, por exemplo, não eram aceitos porque líderes soviéticos não confiavam neles para trabalharem na pesquisa de foguetes nucleares. O próprio pai de Sergey teve que abandonar seu sonho de se tornar um astrônomo. Ainda na Universidade de Moscou, as admissões de alunos para outros departamentos eram decididas através de exames. Os judeus eram avaliados em salas diferentes das de outros candidatos – morbidamente chamadas de “câmaras de gás” – e eram avaliados com severidade ainda maior.

Numa entrevista, Sergey conta que, em 1977, após ter participado de uma conferência de Matemática em Varsóvia, seu pai disse à sua mãe que era hora da família deixar o país. Na conferência, ele havia interagido livremente com os colegas dos Estados Unidos, França, Inglaterra e Alemanha e descobrira “que os intelectuais do Ocidente não eram monstros”, como a propaganda soviética queria fazer parecer. Preocupava muito aos pais que seus filhos enfrentassem a mesma discriminação que eles, caso permanecessem na Rússia.

Em setembro de 1978 seus pais solicitaram formalmente um visto de saída. Michael foi imediatamente demitido e Genia também foi obrigada a deixar seu emprego. Nos oito meses seguintes, sem qualquer renda fixa, eles viram-se forçados a aceitar empregos temporários enquanto esperavam, não sabendo se seu pedido de visto seria concedido. Foi nesse período que Michael começou a ensinar a Sergey programação de computadores.

Muitos judeus soviéticos nunca conseguiram obter vistos de saída, mas os Brin tiveram sorte e, em maio de 1979, a família foi autorizada a deixar o país. Eles estavam entre os últimos judeus que tiveram a permissão de deixar a União Soviética antes da era de Gorbachev.

Com a ajuda da HIAS – Hebrew Immigrant Aid Society, estabeleceram-se nos Estados Unidos. No decorrer de sua história, a instituição ajudou milhares de judeus a deixar países onde eles corriam risco de vida e a construir vida nova no mundo livre. Em reconhecimento, em 2009, Sergey doou US$ 1 milhão à instituição, onde sua mãe, Eugenia, é hoje membro do Conselho.

A vida na América

Quando a família finalmente aterrissou na América, em outubro de 1979, os Brin foram recebidos no Aeroporto Kennedy, em Nova York, por amigos de Moscou. A primeira lembrança que Sergey guarda dos EUA foi seu deslumbramento, sentado no banco de trás de um carro, com os veículos gigantescos voando pela autoestrada, enquanto seus anfitriões os levavam para Long Island.

Os Brin estabeleceram-se em Adelphi, Maryland. Encontraram uma casa para alugar, simples, de blocos de concreto, em um bairro de classe média baixa, perto da Universidade de Maryland e matricularam o filho na Paint Branch Montessori School. Seu pai ingressou no Departamento de Matemática da Universidade e sua mãe conseguiu um emprego na NASA, em pesquisa na área de meteorologia.

Para Sergey, seu primeiro ano nos Estados Unidos foi difícil; seu conhecimento de inglês era rudimentar e ele falava com um sotaque pesado. Pressupõe-se sempre que crianças e jovens aprendem rapidamente um novo idioma, mas ele teve dificuldades em aprender o inglês.

Segundo seus professores, ele não  era uma criança especialmente sociável, mas tinha autoconfiança de ir atrás de suas ideias. Sua vida girava em torno de quebra-cabeças,  mapas e joguinhos de matemática que ensinavam a multiplicar.

Para os pais de Sergey, aquela era uma vida nova e livre. Livres para trabalhar e ir onde quisessem e serem abertamente judeus. Eles nunca foram religiosos. Para eles, como para muitos outros imigrantes da Europa Oriental, ser judeu era algo étnico, baseado em valores e tradições, não uma experiência religiosa. Michael costumava dizer que se havia um valor judaico que a família Brin mantinha sem restrições este era o amor aos livros e à educação.

Apesar de Sergey frequentar a escola pública, recebeu a maior parte da sua educação em casa. Seus pais, ambos matemáticos, alimentaram o seu interesse por essa ciência e pelo domínio da língua russa. Quando ele tinha nove anos, o pai lhe deu seu primeiro computador, um Commodore 64. A partir de então, seu interesse pela Matemática e pela Computação disparou.

Em setembro de 1990, após ter frequentado o Ensino Médio na Eleanor Roosevelt High School, o rapaz entrou na Universidade de Maryland, para estudar Matemática e Ciências da Computação.

Em meados de 1990, semanas antes de fazer 17 anos, seu pai chefiou um grupo de alunos superdotados em Matemática em um programa de intercâmbio de duas semanas na União Soviética. Ele decidiu levar também a sua família. Seria uma oportunidade de visitarem os familiares que ainda viviam em Moscou, inclusive o avô paterno de Sergey, ele também um PhD em Matemática, como Michael. Na época o império soviético se desmoronava e, no olhar desanimado de resignação das pessoas, Sergey pôde ver, em primeira mão, o futuro sombrio que teria sido o seu. No segundo dia da viagem, chamou o pai e lhe disse: “Obrigado, por nos ter tirado da Rússia”.

Sergey formou-se pela Universidade de Maryland em 1993. Seus dons para as Ciências Exatas não passaram despercebidos. Ganhou uma bolsa da Fundação Nacional de Ciências e foi para a Universidade de Stanford para uma pós-graduação em Ciências da Computação.  O M.I.T. o rejeitara...  Já em 1993, era estagiário na Wolfram Research, fabricante do software Mathematica.

Atraente, com um sorriso fácil,  e uma energia sem fim, Sergey, transborda uma grande autoconfiança. Em Stanford, era conhecido por seu hábito de irromper na sala dos professores sem bater à porta. Um de seus orientadores se recorda: “Ele era um jovem impetuoso, um tanto atrevido, costumava entrar nas salas dos professores sem bater na porta. Mas era tão inteligente, que aquilo se esvaía, e nós o relevávamos”. Sergey participava da vida social da Universidade e praticou todos os tipos de esportes: gostava de esquiar, patinar, tudo. O pai contou que certa vez lhe perguntou se estava fazendo algum curso avançado. Ao que ele respondeu “sim, natação avançada”.

Continuou em Stanford para fazer o doutorado em Ciências da Computação, centrando seu interesse na área de “Data Mining” – exploração de grandes quantidades de dados em busca de padrões consistentes para detectar relacionamentos sistemáticos entre as variáveis. Foi quando ele começou a pensar no poder de grandes conjuntos de dados e como poderia analisá-los para detectar padrões e resultados inesperados. 

Em Stanford, ele conheceu Larry Page, judeu e filho de um cientista da Computação da Universidade Estadual de Michigan, Dr. Carl Victor Page, que estava fazendo o doutorado na mesma área. Em entrevista para a revista The Economist, Brin revelou que, num primeiro momento, os dois jovens “não se deram bem”: “Nós somos ambos do tipo ‘detestável’. Mas, apesar de discordar na maioria dos assuntos, logo nos tornamos almas-gêmeas intelectuais e amigos íntimos”.

O foco de Sergey Brin foi o desenvolvimento de sistemas de classificação de dados, enquanto que Page visava aprofundar “o conceito de se inferir a importância de um trabalho de pesquisa a partir de suas citações em outros trabalhos”. Era assim que se determinava a importância de uma página na web – baseando em quantas outras páginas tinham links levando a ela. Juntos, foram autores do que é considerada a sua contribuição decisiva, um trabalho intitulado “The Anatomy of a Large-Scale Hypertextual Web Search Engine”, ou “A Anatomia de um Motor de Buscas na Web para Hipertexto, de Larga Escala”.

Sergey conta que ele e Larry “abarrotaram seus dormitórios com computadores baratos” e testaram uma nova ferramenta de busca1 na Web. O projeto cresceu rapidamente. Os dois logo perceberam que tinham conseguido criar um mecanismo de busca muito superior aos que existiam até então.

Criando o Google

A ferramenta de busca criada por Brin e Page classifica as páginas da Web com base na popularidade e possibilita fazer pesquisas na internet sobre qualquer tipo de assunto ou conteúdo.

Como vimos acima, a ideia do Google nasceu quando Brin e Page estavam trabalhando em um projeto de pesquisa para sua tese. Começaram por explorar as propriedades matemáticas da Rede Mundial (WWW). Seu projeto de pesquisa foi inicialmente chamado de “BackRub”. Era um mecanismo de pesquisa usado para explorar a Web. Juntos eles desenvolveram o algoritmo PageRank. Após analisar as informações do BackRub com desse algoritmo, perceberam que um mecanismo de busca baseado no PageRank produziria melhores resultados do que as técnicas existentes.  Baseavam-se na ideia de usar os links entre as páginas Web para classificar sua importância relativa. Usando os conceitos acadêmicos de citações nas pesquisas como medida de local e valor, Larry e Sergey aplicaram essa ideia à Web: se uma página se liga à outra, de fato estaria “citando” ou lançando um voto para aquela página.

BackRub, sua primeira ferramenta de busca, foi instalada nos servidores da universidade em 1996, mas passou a ocupar tanto espaço de banda larga que ficou difícil para a instituição gerenciá-la. Em 1997, os dois “cientistas” decidiram renomear sua ferramenta para “Google”, baseado em “googol”, termo matemático utilizado para um número muito grande, mas não infinito. Um googol equivale a 1,0 × 10100, ou seja, o dígito 1 seguido de cem zeros. Assim, Google se tornava um nome que abria infinitas possibilidades de informação.  No princípio, a ferramenta utilizou o site de Stanford, sob o domínio google.stanford.edu.

Larry e Sergey tentaram vender a ideia por US $1 milhão, mas não encontraram interessados. Durante o boom da tecnologia da década de 1990, o que interessava aos investidores eram os portais, como Yahoo! e AOL, que ofereciam inúmeras ferramentas como e-mail, notícias, meteorologia. Acreditava-se que esses portais dariam maior retorno financeiro. Ninguém estava interessado em ferramenta de buscas.

Apesar da falta de receptividade, os dois jovens sabiam que haviam criado algo importante. Por isso, decidiram trancar a faculdade e ir adiante com o projeto. Os pais de Sergey não receberam bem a decisão, estavam céticos e “definitivamente chateados”, como chegou a revelar a mãe de Sergey. “Nós acreditávamos que qualquer pessoa em seu juízo perfeito deveria obter um doutorado”.

Levantaram os fundos necessários para dar inicio à implementação do projeto entre os professores de Stanford, familiares e amigos. Conseguiram juntar o suficiente para comprar alguns servidores e alugar a famosa garagem em Menlo Park de uma amiga, Susan Wojcicki. Susan é hoje a vice-presidente sênior da Google e é encarregada na Youtube de Engenharia e Gerenciamento de Produtos. Nessa mesma época, Brin conheceu a irmã de Susan, Anne, sua futura esposa.

A decisão de levar o projeto adiante logo deu frutos. Depois de uma rápida demonstração, Andy Bechtolsheim, co-fundador da Sun Microsystems (ele mesmo um imigrante judeu alemão), fez um cheque de US$ 100 mil para a “Google Inc.”. O problema era que a “Google Inc.” ainda não tinha sido formalmente criada e, durante duas semanas, enquanto lidavam com a papelada, os jovens não tinham como depositar o cheque. Outro investidor em empresas de tecnologia, David Cheriton, professor de Ciências da Computação de Stanford, foi um dos primeiros a perceber o potencial da Google e investiu outros US$100 mil no projeto. Em 2013, a fortuna de Cheriton foi estimada em US$ 1,7 bilhão.

Sergey Brin e Larry Page conseguiram levantar US $1 milhão e lançaram, em 4 de setembro de 1998, a Google, Inc. A empresa ainda funcionava na garagem em Menlo Park. No ano seguinte, a empresa tinha oito funcionários e transferia seus escritórios para Palo Alto, na Califórnia – essas instalações são conhecidas como Googlepex. Fizeram sua oferta pública inicial de ações em agosto de 2004, tornando Brin e Page bilionários. Desde então, Google tornou-se a ferramenta de busca mais popular do mundo, recebendo uma média de 5,9 bilhões de consultas por dia (dado de 2013).

De 2001 a 2011 Brin atuou como presidente de Tecnologia, dividindo com Page a responsabilidade do dia a dia da empresa. Page ocupou a função de CEO e Eric Schmidt, a de Presidente executivo. 

Sergey é, hoje, o Diretor de Projetos Especiais na Google, trabalhando com os melhores engenheiros do país. Ele se dedica agora ao Google X, o “secret lab” da empresa. Os óculos digitais, conhecidos como Google Glass, foram o primeiro grande projeto dele na X.

O Google Glass é um dispositivo semelhante a um par de óculos, que, fixados em um dos olhos, disponibiliza uma pequena tela acima do campo de visão. A pequena tela apresenta ao seu usuário mapas, opções de música, previsão do tempo, rotas de mapas e, além disso, efetua chamadas de vídeo ou tira fotos de algo que esteja dentro do raio de visão e compartilha a foto imediatamente pela Internet. Para tirar uma foto usando os óculos basta dizer “Tirar foto”. E pronto!

Segundo Sergey, a ideia que motivou o desenvolvimento do Google Glass foi que os smartphones inerentemente nos distanciam das experiências no mundo real – e ele queria um dispositivo que nos permitisse obter informações digitais sem nos desconectar das demais pessoas. Incomodava-o o fato de que o futuro significava um mundo em que as pessoas andariam olhando para baixo, mexendo nos seus smartphones. A Google X também está desenvolvendo carros sem motoristas, entre outros.

Vida fora da Google

Brin casou-se em 2007 com Anne Wojcicki, numa cerimônia íntima em uma ilha particular nas Bahamas, totalmente não convencional. 
Os noivos estavam num banco de areia e os convidados os alcançavam nadando. O traje dos noivos era um maiô branco e uma sunga preta, respectivamente. Eles ficaram casados até 2013 e têm dois filhos.
Os interesses de Sergey vão além da Google. Ele e Anne fundaram e dirigem a Fundação Brin Wojcicki. Classificada em 2012 como a quinta organização beneficente dos Estados Unidos. Naquele ano de 2012, a fundação destinara mais de  US$ 223 milhões para seus projetos.

A fundação tem doados recursos para as mais diversas causas e projetos. Entre essas, a Michael J. Fox Foundation para a cura do Mal de Parkinson. Brin tem um interesse pessoal nessa Fundação e na descoberta da cura para o Mal de Parkinson. A seguir, explicamos a razão para tal.

Em 2006, sua esposa Anne fundou uma empresa de genômica e biotecnologia chamada 23andMe  que a produz kits para testes de DNA. Quem estiver interessado em mapear seu genoma precisa apenas enviar pelo correio o kit com uma amostra de saliva e, em pouco  tempo, recebe 600 mil marcadores genéticos. O preço do kit da 23andMe é US$ 99, enquanto em outros lugares pode chegar a  US$ 1 mil. O kit foi considerado pela revista “Time” como a maior invenção do ano de 2008.

Como testador da versão alfa,  Brin teve a oportunidade de analisar seu genoma, descobrindo que  tinha uma mutação genética com altas possibilidades de ser vir a sofrer do Mal de Parkinson. Seu teste deu positivo para o gene LRRK2. Nem todos com Parkinson têm uma mutação deste gene e nem todos com esta mutação têm a doença. Mas este gene aumenta a probabilidade da pessoa vir a ter a doença. Em 1999, a mãe de Sergey havia sido diagnosticada com Parkinson, mas, na época, as pesquisas indicavam que a doença não era hereditária. Após o mapeamento, Brin percebeu os riscos que corria e se empenhou em diminuí-los.

Ele chegou a doar US$ 50 milhões para a pesquisa da doença. Concentrou as pesquisas em diferentes tipos de abordagem científica, afastando-se do método científico clássico. 

Sergey acredita que se coletando grandes quantidades de informação e a análise de grandes conjuntos de dados, pode-se perceber um padrão que levaria a outros resultados. Ele propõe que se ignore o uso do método científico em favor de um tipo de ciências mais “à la Google”. Ele quer primeiro coletar os dados, para então encontrar os padrões que levem às respostas. E ele tem o dinheiro e os algoritmos para fazê-lo. Na lista da Forbes-2014 dos 15 Empreendedores que mais retribuem à Comunidade, Brin está em 4º lugar.

Sergey produziu mais de uma dúzia de trabalhos acadêmicos. É membro da Academia Nacional de Engenharia e recebeu o título de membro da Fundação Nacional de Ciências, além de participar do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Computação na Universidade de Stanford, onde fez o mestrado.

Sergey gosta muito de esportes, pratica yoga, mergulho e kite-surfing (surfe à vela). Em 2008, investiu  US$ 4, 5 milhões em uma companhia chamada Space Adventures - uma empresa americana de turismo especial que coloca viajantes em órbita.

Gigante da internet

Ao longo dos anos, a Google lançou inúmeros novos produtos e adquiriu várias outras empresas de internet, além de fazer parcerias com grandes companhias para se tornar um dos negócios de internet com crescimento mais rápido no mundo. Em 2006, adquiriu o YouTube, o site mais popular de streaming de vídeo feitos pelos usuários, por US $1,65 bilhões em ações. 

O braço filantrópico da Google Inc., a Google.org, foi criado em 2004 para atuar em áreas que afetam a sociedade como um todo. Desenvolve, por exemplo, tecnologias  que ajudam a abordar temas globais como educação, crise energética, gerenciamento da fome e outros. Entre os produtos inovadores da Google estão AdSense/AdWords, Google News, Google Maps, Google Earth, Chrome, Gmail, como também o sistema Android para telefonia celular.

Prêmios e reconhecimento

Em 2003, tanto Brin como Page receberam o MBA honorário do IE Business School, “por incorporarem o espírito empreendedor e dinamismo de comando para a criação de novas empresas...”. Em 2004, a dupla recebeu o prêmio da Fundação Marconi, o maior em Engenharia, e foram eleitos membros da Fundação Marconi na Universidade de Colúmbia. Ao anunciar a sua escolha, John Jay Iselin, presidente da Fundação, parabenizou os dois pela sua invenção “que mudou fundamentalmente a forma como a informação é recuperada. Sergey Brin e Larry Page hoje se juntam a um quadro seleto de 32 pioneiros mais influentes no mundo da Tecnologia da Comunicação ...”.