A democracia e o Estado de Israel perderam, com a morte de Ernst Cramer, em janeiro deste ano, um incansável paladino. Jornalista prolífico e eloqüente testemunha dos horrores do regime nazista, teve um papel decisivo na história do jornalismo na Alemanha pós-guerra e na Editora Axel Springer – o maior conglomerado de mídia da Europa.
Em seus 46 anos de vida pública, o judeu Sul-africano Aubrey Solomon Meir Eban, consagrado como o israelense Abba Eban, foi a voz mais eloqüente, fascinante e impositiva em defesa de seu país. A oratória de Abba Eban continua, até hoje, sendo incomparável tanto em israel como no resto do mundo.
No dia 8 de dezembro de 2009, o mundo acadêmico empobreceu ao perder um de seus mais renomados historiadores, o Professor Yosef Hayim Yerushalmi.
Uma das personalidades mais admiráveis e menos conhecidas do século 20, considerada enquanto viveu como uma das mulheres judias mais famosas da Europa, Bertha Pappenheim, passou grande parte de sua vida lutando para melhorar as condições das crianças e mulheres desamparadas e vítimas de violência.
General que liderou o exército israelense na Guerra da Independência, político, intelectual e arqueólogo, Yadin representou melhor do que ninguém o ideal sionista: defender a Pátria como soldado e, ao mesmo tempo, ser um intelectual.
Durante a segunda metade do século 20, ele passou para o mundo a imagem de um novo tipo de judeu: valente, determinado e vitorioso. Em 50 de seus breves 66 anos de vida, Moshe Dayan esteve na linha de frente dos eventos que convergiram para a Independência de Israel e a posterior consolidação social, política e militar do país.