A primeira semana de setembro de 2017 e alguns dias subsequentes assinalam a passagem de 45 anos desde o massacre de onze atletas e técnicos israelenses que participariam dos Jogos Olímpicos realizados na cidade de Munique, em 1972. A organização Setembro Negro impactou o mundo com sua ação terrorista. O governo de Israel, por sua vez, soube ocultar do mundo a punição imposta aos responsáveis por aquele atentado.
Há 50 anos, em maio de 1967, os judeus no mundo todo prenderam a respiração. Israel tinha sua existência ameaçada, cercado por exércitos árabes. em 5 de junho, aviões israelenses realizaram um ataque preventivo destruindo o poder aéreo inimigo e abrindo o caminho para uma fulminante vitória. No dia 10, quando o armistício entrou em vigor, Israel conquistara o Sinai, Golã, a “Margem Ocidental”, Gaza e a Cidade Velha de Jerusalém.
Décadas de 1930-1940, Eretz Israel, anos marcados pela luta dos pioneiros sionistas contra os árabes e o domínio inglês pela criação de um Estado Judeu na região. Encurralados, por um lado, após a instauração do Livro Branco1, e pela rígida legislação do Mandato Britânico restringindo a imigração judaica e, pelo outro, pela crescente violência árabe contra seus núcleos e povoados, os judeus já anteviam o que lhes esperava no dia que os ingleses saíssem da então Palestina.
Quem hoje tem 40 anos de idade, ou está chegando aos 50, decerto não vivenciou aqueles dias tensos de junho e julho de 1976, portanto há quatro décadas, quando um avião da Air France, partindo de Tel Aviv, foi sequestrado por terroristas e levado para o aeroporto de Entebe, em Uganda. A aeronave conduzia 246 passageiros, dos quais 77 eram cidadãos de Israel. No dia 4 de julho, uma espetacular ação de comandos israelenses pôs fim ao cativeiro dos reféns.
É frequente ver tanto a esquerda quanto a direita israelenses interpretarem erroneamente Yitzhak Rabin. Ele não era um grande pacifista, como os esquerdistas gostam de apresentá-lo, nem um ingênuo idealista que estava disposto a colocar em risco a segurança de Israel, como afirmam os direitistas.
De acordo com nossos Sábios, o Eterno determinara que RacheL fosse enterrada num túmulo isolado, e não na Gruta de Machpelá, onde estão enterrados os demais patriarcas e matriarcas, para que o local fosse acessível aos seus descendentes. De seu túmulo isolado, ela testemunharia o sofrimento de seus filhos, o Povo Judeu, assim como sua redenção final.