É ininterrupta A história da comunidade judaica em Roma, a mais antiga do mundo ocidental, pois é a única cidade, em toda a Europa, de onde os judeus jamais foram expulsos. Com justificado orgulho, os judeus locais afirmam representar os “verdadeiros” romanos, pois lá estão há mais de dois mil anos, antes do Cristianismo e dos papas, e lá esperam continuar.
Inaugurado em 1904 e a principal sinagoga de Roma, O Tempio Maggiore, é uma das mais grandiosas da Europa. Também conhecido como a Grande Sinagoga de Roma, o imponente edifício localiza-se na área do antigo gueto. Possui uma cúpula quadrada, a única com esse formato na cidade, que cobre toda a construção e pode ser vista do outro lado do rio Tibre, que corre por sua face sul.
A questão das compensações para os judeus que tiveram que deixar os países árabes é um dos pontos importantes a serem resolvidos na agenda do conflito árabe-israelense. Comunidades judaicas que existiam no mundo muçulmano, há mais de dois milênios, desapareceram depois que cerca de 900 mil judeus foram forçados a abandonar os países onde viviam, deixando para trás séculos de história e bilhões de dólares em patrimônio.
A comunidade judaica livornesa em Túnis, também conhecida como Grana, manteve laços estreitos com seu país de origem e teve uma larga influência na esfera política da Itália, durante os séculos 19 e 20, apesar de residir do outro lado do Mediterrâneo. Diferentemente de outras comunidades de origem judaica sefardita na bacia do Mediterrâneo, integradas nas comunidades judaicas locais, Grana manteve fielmente sua independência, defendendo sua “italianitá”.
A vida dos judeus da Argélia mudou drasticamente no século 19. A conquista do país pela França, em 1830, iniciara o último capítulo da história judaica argelina. Aos poucos, os judeus se “afrancesaram”, tornando-se cidadãos franceses. A independência da Argélia, em 1962, marcou o fim de dois mil anos de sua presença no país. Os judeus, em grande maioria, foram para a França. Hoje não há judeus na Argélia.
A presença judaica no território da atual Argélia remonta ao início da Era Comum. Durante grande parte de sua milenar história os judeus estiveram sob domínio islâmico. Vivenciaram alguns períodos de tolerância e crescimento, mas inúmeros outros de humilhações, perseguições e morte. Sua sorte mudou em 1830 quando a Argélia se tornou colônia francesa.