Um dos principais expoentes da Escola de Haia, Jozef Israëls, judeu holandês, é considerado o mais importante pintor da Holanda da segunda metade do século 19. Ao longo de toda sua vida, pintou inúmeras e fascinantes telas retratando temas judaicos, exercendo considerável influência sobre a geração posterior de artistas judeus.
Filme de estreia do diretor judeu húngaro, László Nemes - “O Filho de Saul”, ganhador do Oscar 2016 de Melhor Filme Estrangeiro, uma viagem arrepiante ao íntimo da mecânica do assassinato em massa perpetrado pelos nazistas talvez seja um dos trabalhos artísticos mais impressionantes que já se fez sobre o Holocausto.
No início deste ano, o Museu de Arte e História do Judaísmo, em Paris, inaugurou a belíssima exposição “Magia, Anjos e demônios na Tradição Judaica”. De imediato, chamou nossa atenção, pois o termo “magia” destoa quando aplicado ao mundo judaico. Fundamentado na Torá, no Talmud e em rico pensamento filosófico, o judaísmo é o arquétipo da religião racional, no entanto, é também entrelaçado de um profundo misticismo.
Kassel abrigou durante séculos uma ativa comunidade judaica. Desde a Idade Média até os tempos modernos, os judeus alemães observaram uma vida intensa norteada pela religiosidade na Sinagoga “Untere Köenigsstrasse”. Através das gravuras de Wilhelm Thielmann, produzidas entre 1896-1899 e cedidas pelo artista José de Quadros, estudamos a presença judaica nesta cidade.
O humor judaico tem características próprias. Extremamente cerebral e verbal, não deprecia, não faz graça em cima de estereótipos preconceituosos e tampouco apela para piadas que não podem ser contadas na presença de menores.
Depois da 2ª Guerra, os Estados Unidos foram impregnados pelo macartismo, as perseguições dirigidas a dezenas de supostos comunistas que atuavam nos mais diversos segmentos da comunidade artística americana.