O fantasma do antissemitismo volta a rondar a Hungria, em movimentos impensáveis para um país integrante da União Europeia.
O drama dos judeus de Vichy não começou em Vichy. Suas raízes mais acentuadas remontam ao início do século 19, quando o antissemitismo já permeava grande parte da sociedade francesa e Napoleão Bonaparte agia de forma ambígua com relação aos judeus.
Apesar de repetidamente desacreditado e de ter sua falsificação comprovada, o livro Os Protocolos dos Sábios de Sião se tornou o documento anti-semita mais lido, em todos os tempos.
Percorreram em silêncio um descampado nas redondezas do vilarejo ucraniano de Rava-Ruska, até que Olga Kushta indicou um lugar ao homem de batina que a acompanhava. ‘É aqui que os judeus foram mortos a tiros, eu assisti as matanças’...
No ano de 1840, Damasco foi palco da maior cause celèbre do século 19: os judeus foram falsamente acusados de assassinato ritual. Uma calúnia medieval que parecia ter desaparecido do imaginário anti-semita ocidental, volta à cena, de modo brusco e aterrador.
Nos anos 1930, militares e funcionários do governo japonês imaginaram um projeto para colonizar áreas da china ocupada com judeus que fugiam da perseguição na Europa. A idéia ficou conhecida, informalmente, como ‘Plano Fugu’, numa referência a um peixe venenoso, que, não preparado adequadamente, pode matar quem o consome.