A importante história dos judeus de Thessaloniki, até o extermínio praticamente total da comunidade judaica durante o Holocausto, é pouco conhecida em nosso meio, e merece ser contada mais uma vez.
Nas primeiras décadas do século 20, os judeus alemães eram os mais cultos, ricos e poderosos dentre seus irmãos de outras nacionalidades, exercendo profunda influência no mundo judaico. Em Berlim, eles atingiram seu ponto mais alto. Mas, no início da década de 1930, desabou sobre sua tranquilidade e prosperidade uma sombra que aumentava assustadoramente. O ano de 1933 é o divisor de águas em sua história, o início da guerra que Hitler declarou contra os judeus.
Na cidade de Alexandria, nos dias 14 a 16 de janeiro deste ano de 2020, mais de 180 judeus de origem egípcia participaram de momentos emocionantes celebrando o Shabat na recém-restaurada Sinagoga Eliyahu Hanavi.
Após ser liquidada em 1943, a comunidade judaica de Arlon renasce com a restauração da mais antiga sinagoga da Bélgica.
A conquista da Argélia pela França, em 1830, uma ocupação que marcou o início do Segundo Império Colonial Francês1, ocorreu devido a múltiplos fatores, entre eles a supressão da pirataria e rivalidades comerciais. Mas o cerne da decisão de invadir o país foi um escândalo econômico, centrado em uma enorme dívida contraída pela França imperial contra uma casa comercial pertencente a duas das famílias judaicas mais poderosas nos países islâmicos, à época – Bakri e Busnach.
Traçar a história dos judeus alemães desde a Idade Moderna até o início do século 20 é traçar seu anseio por pertencer a uma cultura que os fascinava e serem aceitos por um povo que, como tantos outros, os desprezava. A dualidade de ser alemão e ser judeu foi uma questão que atormentou os judeus alemães. Em nenhum outro país da Europa essa ansiedade por pertencer e essa dualidade de sentimentos foi sentida tão profundamente como lá.